O Porfírio tem mais em que pensar, mas os Homens da Luta, que aqui na Linha estiveram em destaque durante tanto tempo, não fazem humor como os Gato Fedorento. Fazem o que faz «Borat», são personagens a tempo inteiro. Não é piadas e perguntas a armar em esperto, como o «esmiúça» (reproduzindo calúnias como se tivesse gracinha, o que ao Porfírio não incomodou); é interpretação de um papel. E, mesmo para quem cuida do respeito pela lei (aliás, os Homens da Luta não resistiram à autoridade), são bem menos nocivos que Louçã ou Ferreira Leite.Mas deve ficar a nota de alerta: o risco de tudo isto criar cada vez mais uma campanha de casos, patrioteiros ou cómicos (pouca diferença faz), em vez de uma campanha política, ideológica e programática, é manifestamente real. E cresce. Como reacções destas evidenciam.Carlos LeonePS - Para resposta a riscos como se exige, ainda que dependente da Justiça portuguesa, ver aqui o caso autárquico de Artur Penedos.
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O Porfírio tem mais em que pensar, mas os Homens da Luta, que aqui na Linha estiveram em destaque durante tanto tempo, não fazem humor como os Gato Fedorento. Fazem o que faz «Borat», são personagens a tempo inteiro. Não é piadas e perguntas a armar em esperto, como o «esmiúça» (reproduzindo calúnias como se tivesse gracinha, o que ao Porfírio não incomodou); é interpretação de um papel. E, mesmo para quem cuida do respeito pela lei (aliás, os Homens da Luta não resistiram à autoridade), são bem menos nocivos que Louçã ou Ferreira Leite.Mas deve ficar a nota de alerta: o risco de tudo isto criar cada vez mais uma campanha de casos, patrioteiros ou cómicos (pouca diferença faz), em vez de uma campanha política, ideológica e programática, é manifestamente real. E cresce. Como reacções destas evidenciam.Carlos LeonePS - Para resposta a riscos como se exige, ainda que dependente da Justiça portuguesa, ver aqui o caso autárquico de Artur Penedos.