Fartamo-nos de dizer mal das nossas terras - onde nascemos ou vivemos -, mas se outros delas dizem mal logo as defendemos como se fossem as melhores do mundo.Há mesmo – basta ler o que por aqui se vai escrevendo - quem diga abominar a terra onde por força das circunstâncias nela aportou mas que faz dela o centro do mundo, pelo menos do seu.Será assim em todos os quadrantes? Terá de ser assim em todas as latitude e longitudes? Não sei se assim será nem isso muito importa. O que importa realmente é que o nosso Alentejo é imenso, grande em tudo, e quando soubermos separar o trigo do joio, que é como quem diz, valorizarmos o que nos une em detrimento do que nos distingue e pode dividir, seremos capazes de fazer dele uma verdadeira Pátria.Acho que é isso que os alentejanos da diáspora, e também os outros que não são alentejanos, compreendem melhor quando se referem ao Alentejo e aos alentejanos como um Terra e um Povo únicos, na sua pluralidade, não importando de que terra são ou a que povoado pertencem.
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Fartamo-nos de dizer mal das nossas terras - onde nascemos ou vivemos -, mas se outros delas dizem mal logo as defendemos como se fossem as melhores do mundo.Há mesmo – basta ler o que por aqui se vai escrevendo - quem diga abominar a terra onde por força das circunstâncias nela aportou mas que faz dela o centro do mundo, pelo menos do seu.Será assim em todos os quadrantes? Terá de ser assim em todas as latitude e longitudes? Não sei se assim será nem isso muito importa. O que importa realmente é que o nosso Alentejo é imenso, grande em tudo, e quando soubermos separar o trigo do joio, que é como quem diz, valorizarmos o que nos une em detrimento do que nos distingue e pode dividir, seremos capazes de fazer dele uma verdadeira Pátria.Acho que é isso que os alentejanos da diáspora, e também os outros que não são alentejanos, compreendem melhor quando se referem ao Alentejo e aos alentejanos como um Terra e um Povo únicos, na sua pluralidade, não importando de que terra são ou a que povoado pertencem.