A Cinco Tons: Esta ave fica ou voa? Esperemos que vá para longe

27-01-2011
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No ainda governo de José Sócrates houve ministros muito contestados. Por exemplo, Maria Lurdes Rodrigues, Manuel Pinho, Mário Lino, Jaime Silva (e houve alguns nomes de que já nem me recordo). Ministros que tiveram contra si milhares de vozes, manifestações e sei lá que mais. Nunca lhes tive qualquer animosidade especial. Eram ministros. Nunca esperei grande coisa deles (nem eles de mim, talvez, aliás...). Mas neste governo, que agora acaba, o ministro que nunca consegui suportar foi Augusto Santos Silva. Se ele fosse deus eu era o diabo. Se fosse cantor eu era surdo. Se fosse mudo eu era algarvio. Serei sempre aquilo que ele não for. Faz-me pele de galinha cada vez que oiço a sua voz. Uma voz que mais me parece uma serra a cortar madeira do que um órgão humano em plenitude de funções. Se ele fosse um cão eu era um gato. E estou nesta ansiedade: será que Sócrates o mantém ou corre já com ele? Faço figas, rezo aos santos de todas as devoções e só espero que ele faça um voo sem regresso e vá para onde vão todas as aves que migram: para longe daqui.(E esta sua - esperemos - última entrevista ao SOL é a prova provada de que, também neste caso, o homem não diz coisa com coisa e mistura tudo. Ainda nem percebeu as diferenças que existem entre Manuela Ferreira Leite e uma anarquista espanhola: a primeira é que nós temos que aturá-lo e, felizmente, em Espanha nem sabem quem é tal criatura).


No ainda governo de José Sócrates houve ministros muito contestados. Por exemplo, Maria Lurdes Rodrigues, Manuel Pinho, Mário Lino, Jaime Silva (e houve alguns nomes de que já nem me recordo). Ministros que tiveram contra si milhares de vozes, manifestações e sei lá que mais. Nunca lhes tive qualquer animosidade especial. Eram ministros. Nunca esperei grande coisa deles (nem eles de mim, talvez, aliás...). Mas neste governo, que agora acaba, o ministro que nunca consegui suportar foi Augusto Santos Silva. Se ele fosse deus eu era o diabo. Se fosse cantor eu era surdo. Se fosse mudo eu era algarvio. Serei sempre aquilo que ele não for. Faz-me pele de galinha cada vez que oiço a sua voz. Uma voz que mais me parece uma serra a cortar madeira do que um órgão humano em plenitude de funções. Se ele fosse um cão eu era um gato. E estou nesta ansiedade: será que Sócrates o mantém ou corre já com ele? Faço figas, rezo aos santos de todas as devoções e só espero que ele faça um voo sem regresso e vá para onde vão todas as aves que migram: para longe daqui.(E esta sua - esperemos - última entrevista ao SOL é a prova provada de que, também neste caso, o homem não diz coisa com coisa e mistura tudo. Ainda nem percebeu as diferenças que existem entre Manuela Ferreira Leite e uma anarquista espanhola: a primeira é que nós temos que aturá-lo e, felizmente, em Espanha nem sabem quem é tal criatura).

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