Mais Évora: POSSÍVEL CENÁRIO PARA O PROJECTO SKYLANDER

29-05-2010
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Já agora aproveito para dizer que ando a estranhar o facto de "nunca mais" ouvir uma notícia sobre o Projecto SKYLANDER. Nas últimas declarações que Serge Bitboul, presidente da GECI (promotor do projecto), fez à LUSA disse que ia abrir uma segunda linha de produção na China. Estas declarações já foram feitas há mais de um mês e a partir daí nunca mais se soube notícias, nem aqui nem na França. A única coisa que a comunicação social francesa fala é que existem empresas interessadas no produto e que esse produto será um sucesso a nível mundial. Já existem mesmo acordos de vendas de aparelhos.Também se sabe que Bitboul negoceia com a API, em Portugal, e com outra empresa de investimento na China. Em 2003 uma empresa coreana quis que o Projecto SKYLANDER fosse para a Coreia, oferecendo-se para o subsidiar em 30 Milhões de dólares. A única razão para que a GECI invista em Portugal, a meu ver, deve-se ao facto de Portugal ser um país comunitário, de existir uma maior ligação à Franca e de as empresas comunitárias obterem fundos comunitários mais facilmente.Nos últimos meses parecia já estar definida, ou pré-definida, a estrutura accionista da GECI, parece que até já existiam investidores portugueses, no entanto a API ainda não se tinha comprometido com o projecto. Neste momento e face à demora eu temo um cenário desolador para o Projecto SKYLANDER, ou seja: Basílio Horta e a API demora a aprovar o projecto, o que pode fazer com que Bitboul se vire definitivamente para a China.Os chineses são os principais interessados na compra dos aviões, têm mão-de-obra barata, uma indústria de componentes desenvolvida, grandes grupos financeiros capazes de suportar os riscos do investimento. Parece que se torna inevitável prescindir de Portugal.Provavelmente Bitboul irá, dentro em breve, terminar a sociedade. SAI e apresenta uma nova sociedade franco-chinesa e o SKYLANDER irá atingir os céus a partir de solo chinês. Se este cenário se concretizar então Portugal perde uma oportunidade única de ter uma marca de patente nacional na alta tecnologia dos transportes e de o nome de Portugal ser levado aos quatro cantos do mundo. Este hipotético cenário, a confirmar-se, será bastante negativo para este governo, para Carlos Zorrinho, para o Plano Tecnológico e para a API de Basílio Horta.O que me leva a pensar desta forma é o facto de Bitboul falar numa segunda linha de produção na China, o que está na tendência de muitas multinacionais; o facto de nunca mais haver notícias acerca do assunto; e, ainda, o facto de Carlos Zorrinho, numa entrevista ao ‘Correio da Manhã’, nem sequer falar no Projecto SKYLANDER quando abordou o assunto da criação de um pólo aeronáutico para o Alentejo.Isto é apenas um possível cenário levantado por mim, face aos factos atrás mencionados e que me preocupam. Espero, sinceramente, que este cenário não se venha a concretizar, pois eu sou um torcedor para que o Projecto SKYLANDER avance em Portugal. Acho mesmo que todos os portugueses deviam estar cientes do que é o Projecto SKYLANDER, da importância que tem para o país, tanto a nível de emprego como a nível de exportações e mesmo de prestígio, para que, se tal não se vier a concretizar aqui em Portugal, sejam apuradas responsabilidades.20 Janeiro, 2007 20:10

Já agora aproveito para dizer que ando a estranhar o facto de "nunca mais" ouvir uma notícia sobre o Projecto SKYLANDER. Nas últimas declarações que Serge Bitboul, presidente da GECI (promotor do projecto), fez à LUSA disse que ia abrir uma segunda linha de produção na China. Estas declarações já foram feitas há mais de um mês e a partir daí nunca mais se soube notícias, nem aqui nem na França. A única coisa que a comunicação social francesa fala é que existem empresas interessadas no produto e que esse produto será um sucesso a nível mundial. Já existem mesmo acordos de vendas de aparelhos.Também se sabe que Bitboul negoceia com a API, em Portugal, e com outra empresa de investimento na China. Em 2003 uma empresa coreana quis que o Projecto SKYLANDER fosse para a Coreia, oferecendo-se para o subsidiar em 30 Milhões de dólares. A única razão para que a GECI invista em Portugal, a meu ver, deve-se ao facto de Portugal ser um país comunitário, de existir uma maior ligação à Franca e de as empresas comunitárias obterem fundos comunitários mais facilmente.Nos últimos meses parecia já estar definida, ou pré-definida, a estrutura accionista da GECI, parece que até já existiam investidores portugueses, no entanto a API ainda não se tinha comprometido com o projecto. Neste momento e face à demora eu temo um cenário desolador para o Projecto SKYLANDER, ou seja: Basílio Horta e a API demora a aprovar o projecto, o que pode fazer com que Bitboul se vire definitivamente para a China.Os chineses são os principais interessados na compra dos aviões, têm mão-de-obra barata, uma indústria de componentes desenvolvida, grandes grupos financeiros capazes de suportar os riscos do investimento. Parece que se torna inevitável prescindir de Portugal.Provavelmente Bitboul irá, dentro em breve, terminar a sociedade. SAI e apresenta uma nova sociedade franco-chinesa e o SKYLANDER irá atingir os céus a partir de solo chinês. Se este cenário se concretizar então Portugal perde uma oportunidade única de ter uma marca de patente nacional na alta tecnologia dos transportes e de o nome de Portugal ser levado aos quatro cantos do mundo. Este hipotético cenário, a confirmar-se, será bastante negativo para este governo, para Carlos Zorrinho, para o Plano Tecnológico e para a API de Basílio Horta.O que me leva a pensar desta forma é o facto de Bitboul falar numa segunda linha de produção na China, o que está na tendência de muitas multinacionais; o facto de nunca mais haver notícias acerca do assunto; e, ainda, o facto de Carlos Zorrinho, numa entrevista ao ‘Correio da Manhã’, nem sequer falar no Projecto SKYLANDER quando abordou o assunto da criação de um pólo aeronáutico para o Alentejo.Isto é apenas um possível cenário levantado por mim, face aos factos atrás mencionados e que me preocupam. Espero, sinceramente, que este cenário não se venha a concretizar, pois eu sou um torcedor para que o Projecto SKYLANDER avance em Portugal. Acho mesmo que todos os portugueses deviam estar cientes do que é o Projecto SKYLANDER, da importância que tem para o país, tanto a nível de emprego como a nível de exportações e mesmo de prestígio, para que, se tal não se vier a concretizar aqui em Portugal, sejam apuradas responsabilidades.20 Janeiro, 2007 20:10

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