A Cinco Tons: A impossível quadratura do círculo

24-01-2011
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Decidi dar uma olhadela no blog de Pacheco Pereira, ele que foi um dos ideólogos da campanha do PSD. Esperei vê-lo na SIC na noite eleitoral. Esperei e desesperei mas ele não apareceu. Não sei se o fez mais tarde, mas não o vi nem ouvi. Deve ter dado uma daquelas desculpas à Pacheca. Agora queria saber o que pensa das explicações esfarrapadas do presidente.E - o tempora o mores - o que descobri é que o rigoroso anti-cenários e anti-casos, o que gosta de dizer de si próprio que é honesto intelectualmente, o eticamente correcto e impoluto Pacheco Pereira, via ABRUPTO, tenta de facto fazer a quadratura do círculo e mergulha fundo no precipício dos lugares comuns e daquele que, esse sim, é já um autêntico caso.Fica-lhe bem a defesa da dama, mesmo que ela, mutatis mutandis, se chame Cavaco Silva, a quem Pacheco, logo numa das primeiras declarações, após a demissão (?) de Fernando Lima, pretendeu responsabilizar pelos maus resultados do PSD (a quem só interessava a vitória, ou seja, ter mais deputados que o PS) que se advinhavam nas legislativas. Ficam-lhe bem estes gestos quixotescos.Mas a verdade é que, neste caso, Cavaco é o cavaleiro da má figura (Lima será o Rocinante?) e Pacheco fica ao nível de Sancho Pança. A mula fica por atribuir. Até ver, que isto não acaba aqui!


Decidi dar uma olhadela no blog de Pacheco Pereira, ele que foi um dos ideólogos da campanha do PSD. Esperei vê-lo na SIC na noite eleitoral. Esperei e desesperei mas ele não apareceu. Não sei se o fez mais tarde, mas não o vi nem ouvi. Deve ter dado uma daquelas desculpas à Pacheca. Agora queria saber o que pensa das explicações esfarrapadas do presidente.E - o tempora o mores - o que descobri é que o rigoroso anti-cenários e anti-casos, o que gosta de dizer de si próprio que é honesto intelectualmente, o eticamente correcto e impoluto Pacheco Pereira, via ABRUPTO, tenta de facto fazer a quadratura do círculo e mergulha fundo no precipício dos lugares comuns e daquele que, esse sim, é já um autêntico caso.Fica-lhe bem a defesa da dama, mesmo que ela, mutatis mutandis, se chame Cavaco Silva, a quem Pacheco, logo numa das primeiras declarações, após a demissão (?) de Fernando Lima, pretendeu responsabilizar pelos maus resultados do PSD (a quem só interessava a vitória, ou seja, ter mais deputados que o PS) que se advinhavam nas legislativas. Ficam-lhe bem estes gestos quixotescos.Mas a verdade é que, neste caso, Cavaco é o cavaleiro da má figura (Lima será o Rocinante?) e Pacheco fica ao nível de Sancho Pança. A mula fica por atribuir. Até ver, que isto não acaba aqui!

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