Expresso.pt

12-05-2010
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Pág. 1 de 3 1 | 2 | 3 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Níveis de radão elevados em 70 por cento das casas da Guarda Sandra Invêncio/O INTERIOR 17:49 Segunda-feira, 10 de Maio de 2010 Resultados foram divulgados durante as III Jornadas sobre Tecnologia e Saúde, no IPG Alina Louro apresentou os dados no IPG Setenta por cento das habitações da Guarda apresentam, no seu interior, níveis médios de radão acima do valor máximo legalmente recomendado, que é de 400 becquerel por metro cúbico. A maioria (38 por cento) tem valores que rondam os mil e há até casos em que os números ultrapassam os três mil. Estes são os resultados da investigação realizada no âmbito do projecto "SOS Radão", a cargo do departamento de Física da Universidade da Beira Interior (UBI), divulgados nas III Jornadas sobre Tecnologia e Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). No total, entraram no estudo 185 casas - menos 55 do que o previsto inicialmente -, da cidade e aldeias periféricas, onde foram colocados pequenos aparelhos, detectores passivos deste gás radioactivo. Estes dosímetros, que permaneceram no interior das habitações entre 19 de Novembro e meados de Janeiro, revelaram que "os números estão bastante acima daquilo que a legislação permite", constatou a guardense Alina Louro, coordenadora do projecto e docente na Escola Secundária Afonso de Albuquerque. Para a investigadora, os resultados do estudo, que faz parte da sua tese de doutoramento, não constituem surpresa: "Estão de acordo com o que se esperava, tendo em conta as características geológicas do concelho da Guarda, a abundância de granitos", afirmou. Quanto aos casos em que os níveis ultrapassam os três mil becquerel por metro cúbico, Alina Louro não revelou números. "Há uma pequena percentagem, pouco significativa", disse apenas, adiando para os próximos dias 14 e 15 a apresentação "mais pormenorizada" dos resultados, altura em que decorrem na Guarda as "Jornadas do Radão", organizadas pela UBI e LIP - Laboratório de Instrumentação Física Experimental de Partículas. A docente fez também uma breve análise por zonas da cidade e do concelho e conclui que "para já, com o número de habitações analisadas, não é possível dizer que há umas com situações mais preocupantes do que outras porque existe uma grande dispersão de valores e até dentro do mesmo bairro e da mesma rua". "A dispersão é de tal ordem que inviabiliza a realização de um mapa de risco, o objectivo central do projecto, pelo menos da forma como tínhamos previsto inicialmente", acrescentou. No caso do Barracão, por exemplo, onde existiu exploração mineira, "há concentrações iguais ou inferiores a outras localidades", garantiu. Nesta aldeia, foram estudadas 14 casas e os valores médios rondam os mil becquerel por metro cúbico. "Se no Barracão haverá algum radão relativo aos resíduos da exploração mineira, noutros sítios será a rocha a condicionar os valores", analisou Alina Louro, prometendo também "uma análise mais detalhada" por zonas durante aquelas jornadas sobre a temática. Leia a notícia completa em O INTERIOR . A "revolução cultural" do TMG Ricardo Cordeiro/O INTERIOR 10:39 Quinta-feira, 22 de Abril de 2010 Avanço do Museu de Arte Contemporânea seria "uma boa prenda" nos cinco anos do equipamento, que se comemoram domingo Américo Rodrigues no grande auditório do espaço que recebeu mais de 208 mil espectadores em cinco anos O Teatro Municipal da Guarda (TMG) assinala este domingo cinco anos de existência e o balanço é "extremamente positivo". Mais de 208 mil espectadores e 1.600 actividades depois, o director do equipamento cultural, que tem trazido nomes notáveis na área da música, dança ou teatro à cidade, continua a reclamar maior apoio por parte do Ministério da Cultura. Em altura de festa, Américo Rodrigues gostaria que a ambição da construção de um Museu de Arte Contemporânea passasse da teoria à prática. Olhando para trás, o responsável defende que o TMG foi "uma autêntica revolução para a Guarda em termos de oferta cultural", uma vez que "passou a ter uma programação contínua, sistemática, com objectivos muito definidos, dirigida a diversos públicos, que pretendia e pretende ser de qualidade e isso era uma novidade". Recordando que, na Guarda, "não houve durante muitos anos nenhuma política cultural", o director do TMG salienta que, em 2005, o Teatro Municipal significava "um passo de gigante" e "aparentemente seria uma obra megalómana, uma espécie de elefante indomável". Américo Rodrigues enaltece que a "diferença" entre o equipamento que dirige e outras estruturas semelhantes espalhadas pelo país é que "nós pretendemos ter mesmo um programa e não uma agenda de acontecimentos pontuais". "Não pretendemos ter uma manta de retalhos, mas uma programação que visa alcançar determinados objectivos e, nesse sentido, procuramos chegar a todos os públicos", reforça, salientando que "fazer uma programação exige muita pesquisa e muitos contactos". De resto, considera que, actualmente, não é difícil ter acesso à oferta, mas sim "ajustar as opções ao dinheiro de que dispomos", sendo que "muitas vezes, por questões de carácter económico, temos que tomar outro tipo de opções porque temos que pesar sempre as questões de carácter económico, não deixando de cumprir os objectivos da exigência da qualidade". Assim, "é preferível não programar do que programar qualquer coisa de má qualidade ou que nos envergonhe", sintetiza. De modo a conseguir aumentar as verbas disponíveis para poder ter mais e melhores espectáculos, o TMG continua a reclamar apoios por parte do Ministério da Cultura, uma vez que se trata de "uma questão de inteira justiça". É que "o TMG cumpre um serviço público, consagrado na Constituição, as pessoas têm direito ao acesso à cultura e o cidadão da Guarda não é um cidadão de segunda", sublinha Américo Rodrigues, que lamenta que por causa de "uma lei que já foi considerada inadequada pelos próprios ministros anteriores não podemos concorrer ao apoio do Ministério por sermos uma empresa municipal". Leia mais em O INTERIOR . Associação Comercial da Guarda apertada por dívida a curto prazo Sandra Invêncio/O INTERIOR 16:30 Sexta-feira, 9 de Abril de 2010 Passivo diminuiu em 2009, o que leva Paulo Manuel a acreditar que "os momentos mais difíceis foram ultrapassados" A Assembleia-Geral registou fraca adesão por parte dos associados A Associação Comercial da Guarda (ACG) reduziu o passivo em quase 211 mil euros no ano passado, sendo agora de quase dois milhões. No entanto, a instituição, que vai a votos hoje, continua a deparar-se com "uma extrema falta de liquidez", admite a direcção cessante, liderada por Paulo Manuel, que se recandidata, no relatório de contas de 2009, aprovado em Assembleia-Geral na semana passada. Além da dívida a curto prazo continuar a ser um dos principais problemas da ACG, o documento aponta ainda para um crescimento da conta de fornecedores, na ordem dos 550 mil euros. Nesta sessão, agendada para as 18 horas da passada quarta-feira, só estiveram cinco pessoas, tendo o relatório sido aprovado por unanimidade. Paulo Manuel destacou o resultado líquido de 17.880 euros (mais 165 euros que em 2008) conseguido num "ano de grandes dificuldades" económicas a nível mundial e a diminuição "muito significativa" do passivo. Por outro lado, o presidente da associação referiu que houve "um grande volume de actividades" e "sem paralelo de comparação possível" quando analisados os exercícios desde 2003, designadamente ao nível de programas como o Modcom ou o Merca e das acções de formação. Já a diminuição do passivo aconteceu porque "em 2008 tínhamos um valor de proveitos diferidos muito elevado, que era de 899 mil euros, e que baixou", analisou. Mas este decréscimo também se deveu, segundo o parecer do Conselho Fiscal, ao aumento da dívida aos fornecedores, que ronda os 1,3 milhões de euros, "e ainda ao aumento das dívidas de outros credores" em quase 100 mil euros. Quanto ao que estava por liquidar à Segurança Social e Finanças, está tudo regularizado. Leia a notícia completa em O INTERIOR . Clientes lamentam fim do Café Central Sandra Invêncio/O INTERIOR 15:51 Quinta-feira, 25 de Março de 2010 Espaço localizado no centro da cidade é ponto de encontro para muitos guardenses Artur Pina (à direita) vem todos os dias ao café com os amigos Artur Pina é cliente há quase 20 anos, tantos como tem o próprio café. A "relação" é duradoura e intensificou-se nos últimos tempos, desde que se reformou. Vem todos os dias, geralmente com um grupo de amigos. "Agora que o Central vai fechar, para onde haveremos nós de ir?", pergunta o cliente. Na mesa, que partilha com dois amigos, junto à janela, ninguém arrisca uma resposta. "Para nós, que vimos aqui todos os dias, vai fazer falta", antevê Artur Pina, reagindo assim ao negócio entre a família Canotilho e o grupo Crédito Agrícola - que já comprou o edifício onde o café está instalado e tem planos para o espaço. E logo se põe a recordar os tempos em que a cidade dispunha de outros espaços de tertúlia e convívio, como os míticos Café Mondego, o Monteneve ou a Cristal, bem mais antiga. "O Café Central é o único que se pode comparar a esses", garante Amílcar Reis, do outro lado da mesa, demonstrando estar "em sintonia" com o amigo Artur Pina. Também já reformado, Amílcar Reis é outro dos guardenses que há muito incluiu o Central no seu quotidiano. Vem pelo menos uma vez por dia. "Às vezes de manhã e à tarde", refere, acrescentando que só quer "uma sala onde se possa cavaquear um pouco com os amigos" e que seja "ampla", enquanto mostra alguma "tristeza" pelo anunciado fim do espaço - que vai dar lugar a um balcão da Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela. O grupo parece não vislumbrar outro café da cidade que possa ser o seu próximo ponto de encontro. "Havemos de arranjar outro local, mas não estamos a ver onde e nem qual", diz Amílcar Reis. Quem também não sabe que café frequentar depois do encerramento do Central é José Pinto David, outro rosto conhecido no estabelecimento localizado bem no centro da Guarda, na rua Marquês de Pombal. "Nem queria acreditar quando li a notícia", reage o cliente, sentado sozinho numa mesa a meio da sala, com O INTERIOR nas mãos. Conta que foi de tal forma apanhado de surpresa que até pediu "ao empregado [de mesa] para confirmar" a notícia. O seu dia-a-dia vai mudar. Depois do habitual passeio da tarde, que faz diariamente, terá de escolher outro espaço para tomar café e beber a sua água. "Há poucos cafés na Guarda que tenham as condições que este tem", avalia. Cliente desde que o Central abriu, José Pinto David diz não ter dúvidas de que "a maioria das pessoas que costuma parar por aqui vai sentir a falta deste café". Leia mais em O INTERIOR ou veja a reportagem em O INTERIOR.TV . "Desejo de Voar" soma e segue Luís Martins/ O INTERIOR 15:07 Quinta-feira, 18 de Março de 2010 Jornal da Escola de Santa Zita, na Guarda, conquistou um segundo prémio e o galardão para o melhor cartoon no Concurso Nacional de Jornais Escolares do "Público" Nenhum dos pequenos repórteres quer ser jornalista porque é preciso fazer muitas perguntas E já vão seis prémios e menções honrosas para o "Desejo de Voar" no Concurso Nacional de Jornais Escolares promovido pelo projecto PÚBLICO na Escola, com o apoio do Ministério da Educação. Desta vez, o periódico da EB Santa Zita, na Guarda, conquistou, ex aequo, o segundo lugar na categoria destinada aos estabelecimentos dos ciclos iniciais do ensino básico e jardins-de-infância e o primeiro prémio para o cartoon/ilustração, da autoria de Luís Veloso, colaborador de O INTERIOR. Mas no armário da biblioteca baptizada com o nome do jornalista Vergílio Afonso, já falecido, também lá está o prémio "Jovens Repórteres" atribuído em 2004 por Marcelo Rebelo de Sousa quando ainda era comentador da TVI. "Já é um jornal importante, ganha prémios e tudo", ironiza a coordenadora da escola, Maria de Fátima Silva, enquanto os seus improvisados jornalistas dão uma última vista de olhos aos trabalhos da edição que há-de estar à venda antes das férias da Páscoa. Em destaque há uma entrevista com Júlio Magalhães, director de informação da TVI, mas também trabalhos sobre o Carnaval, a Feira da Leitura e a tragédia da Madeira. O centenário da República, que é o tema deste ano lectivo no "Desejo de Voar", e a cerimónia de entrega dos prémios, na FIL de Lisboa, são outras notícias de capa daquele que é o jornal mais galardoado da cidade. Na redacção, o estatuto parece não impressionar. Antes pelo contrário, nenhum dos pequenos repórteres quer ser jornalista e a justificação é simples: "Ser jornalista dá muito trabalho e é preciso fazer muitas perguntas", sintetiza Íris, do 4º G. De saída no final do ano, a aluna já confessa, apesar de tudo, que vai ter saudades do jornal. O "Desejo de Voar" surgiu para incentivar a escrita e a leitura na maior escola do ensino básico da Guarda, com 183 alunos, e é hoje a sua imagem de marca. "Toda a gente conhece o nosso jornal na cidade", garante Maria de Fátima Silva. O que acontece graças a uma estratégia de venda personalizada, já que cada aluno encarregue-se de o fazer chegar às pessoas, pais e alunos principalmente. Mas não se pense que tem o mercado a seus pés: "Temos pouca publicidade e vivemos sobretudo das vendas, cuja receitas têm que dar para pagar a impressão de cada edição, cuja tiragem de 500 exemplares custa cerca de 450 euros", adianta a coordenadora da escola. "Infelizmente, este ano o prémio [2.500 euros] foi repartido por três jornais", lamenta. Leia mais em O INTERIOR . Paróquia de S. Vicente recupera azulejos à revelia do Igespar Sandra Invêncio/O INTERIOR 14:51 Sexta-feira, 12 de Março de 2010 Igreja reabre no domingo, após uma intervenção no interior que durou um ano Os azulejos foram recuperados por uma empresa de Lisboa Os cerca de oito mil azulejos da Igreja de S. Vicente que estavam em avançado estado de degradação - tendo, há quatro anos, sido recomendada uma intervenção "de fundo e urgente" - foram recuperados pela paróquia. Isto porque o mecenas que estava interessado em salvá-los, e foi anunciado em 2006 pelo PolisGuarda, desistiu do projecto, pelo que não houve outra alternativa do que aquela comunidade de São Vicente, no centro histórico da Guarda, avançar sozinha. Contudo, segundo apurou O INTERIOR, a obra terá sido feita à revelia do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). Os azulejos que revestem o interior desta igreja, classificada como Imóvel de Interesse Público em1982, "estavam em iminente risco de derrocada", descreve o padre António Moiteiro - que se recusa a falar sobre o Igespar e a obrigatoriedade de acompanhamento por parte desta entidade. O estado de degradação deste importante património da azulejaria setecentista portuguesa era de tal ordem que, nos últimos tempos, "foram caindo alguns, que foram guardados para depois serem novamente colocados", refere António Moiteiro. As causas foram a humidade e a deteriorização das condições físico-químicas dos materiais constituintes. Daí que a paróquia tenha decidido recuperá-los no início do ano passado, no âmbito de uma intervenção de fundo no interior do templo, que deverá estar concluída esta semana. A igreja, fechada desde então, reabre no domingo. A empreitada incluiu a limpeza da talha, substituição de madeiras, rebocos novos e colocação de um novo altar, entre outros aspectos, sendo que todos estes trabalhos terão sido autorizados pelo Igespar, sabe O INTERIOR. Leia notícia completa aqui . Gouveenses "mandam" no distrito Ricardo Cordeiro/O INTERIOR 14:51 Sexta-feira, 5 de Março de 2010 Várias personalidades ligadas ao concelho ocupam lugares de destaque Adversários em 2001, Santinho Pacheco e Álvaro Amaro são hoje figuras de relevo no panorama distrital O que têm em comum o Governador Civil da Guarda, o presidente do Instituto Politécnico da Guarda ou o líder distrital do PSD? A resposta é simples, já que são todos oriundos do concelho de Gouveia, de onde também são naturais outros cidadãos com cargos de relevo, como o deputado Carlos Peixoto. Dos vários protagonistas desta inédita coincidência ouvidos por O INTERIOR, a explicação mais peculiar partiu do presidente do IPG: "A razão parece-me óbvia. O concelho de Gouveia é o melhor do país. Portanto, tem que ter pessoas obrigatoriamente à frente de instituições", ironizou. Mais a sério, Jorge Mendes considera que se trata de "um acaso feliz e engraçado", ressalvando que "o facto de sermos de Gouveia não implica que deixemos de ser do distrito da Guarda e desta região". Questionado se considera que o município pode ganhar alguma coisa com esta conjuntura curiosa, o responsável natural da "cidade-jardim" sustenta que "cada vez mais temos que defender, não tanto os nossos concelhos em particular, mas esta grande zona que é a região, o distrito e se quisermos a Beira Interior". Por seu turno, o Governador Civil considera que o facto do concelho ter várias pessoas em lugares de destaque não passa de uma "mera coincidência", não havendo "qualquer motivação de nenhuma natureza". Santinho Pacheco realça que "todos gostamos muito de contribuir para as nossas terras, mas acho que cada um, no desempenho das suas funções, tem de ser absolutamente isento. Eu adoro Gouveia, sou natural do concelho, mas nunca tive sequer a tentação em nenhuma das decisões que já tive de tomar como Governador Civil de alguma vez pensar em privilegiar Gouveia em detrimento de qualquer outro concelho", garante este natural da freguesia de Vila Franca da Serra. Também o presidente da distrital do PSD da Guarda atribui a "uma feliz coincidência" a circunstância de haver gouveenses com lugares de destaque no contexto distrital. "Acho que toda a gente de Gouveia sente um orgulho por este facto", mas "é uma circunstância, como amanhã nos sentiremos igualmente felizes pelo facto de poder haver outras pessoas do distrito que ocupem igualmente outros lugares de destaque", salienta Álvaro Amaro. Leia mais em O INTERIOR . Trinta por cento dos alunos de Medicina da UBI com queixas ao nível da saúde mental Sandra Invêncio/O INTERIOR 15:42 Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010 Estudo realizado na Faculdade de Ciências da Saúde indica que o ano de formação mais complicado é o terceiro Dez por cento dos alunos da faculdade revelou ter pensamentos suicidas Cerca de 30 por cento dos estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI) consultou, pelo menos uma vez, um profissional por sintomas relacionados com a saúde mental, indica uma investigação realizada o ano passado na Faculdade de Ciências da Saúde, no âmbito de uma tese de mestrado. No estudo, da autoria de Alice Roberto, baseado em inquéritos, 10 por cento dos alunos admitiu ter-se automedicado com tranquilizantes ou sedativos dias antes de ter respondido, enquanto que igual percentagem revelou ter tido ideias suicidas. A dissertação, intitulada "A Saúde Mental dos Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior", constitui a primeira da instituição nesta área e arrecadou uma nota de 20 valores, tendo ainda valido à autora o prémio de melhor comunicação livre no II Congresso Nacional de Psiquiatria e Medicina Geral e Familiar, em Lisboa. Este estudo foi ainda um dos vários apresentados no V Simposium de Gestão e Liderança em Saúde da UBI, na passada sexta-feira. Do universo de 551 estudantes do curso, 272 responderam (49,4 por cento) ao inquérito, disponibilizado "on-line" entre Fevereiro e Março. O objectivo foi investigar as relações entre bem-estar/"distress" psicológico com os diferentes anos do curso, consumo de substâncias psicoactivas e acompanhamento psicológico por profissional de saúde. Relativamente às substâncias psicoactivas, o estudo quis saber durante quantos dias os estudantes se automedicaram para combater problemas como a ansiedade ou a depressão no mês anterior. Dos 11 por cento, a maioria (seis por cento) diz tê-lo feito entre um a cinco dias, enquanto quatro por cento admitiu ter consumido tranquilizantes ou sedativos mais de 20 dias. Do total de inquiridos, seis por cento respondeu estar a ser acompanhado por um profissional de saúde da área, sendo que são todos do sexo feminino. No mesmo período, 63 por cento bebeu álcool, ainda que a maioria (53 por cento) apenas entre um e cinco dias, só seis consumiram cannabis e nenhum recorreu a anfetaminas, cocaína, heroína, cogumelos mágicos ou LSD. Outro dado do estudo é que "existe uma relação directa entre os anos da formação médica e a saúde mental", destaca Alice Roberto, ao constatar que "há uma grande quebra no terceiro ano" do curso. Saiba mais em O INTERIOR . Primavera antecipada em Figueira e Foz Côa 11:39 Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010 As paisagens pinceladas de branco e rosa pelas amendoeiras em flor são um dos destinos turísticos mais requisitados nesta altura do ano Floração das amendoeiras é motivo para uma quinzena de festa a Norte do distrito Está de volta o grande espectáculo que a Natureza proporciona todos os anos nos concelhos mais a Norte do distrito da Guarda. Em Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa, a floração das amendoeiras pinta de branco e rosa as paisagens da região, num quadro único que atrai milhares de visitantes. Este é, tal como a neve na Serra da Estrela, um dos destinos turísticos mais requisitados por esta altura do ano. Para esta Primavera antecipada, que também começa um pouco mais cedo que o habitual, os dois municípios prepararam várias actividades que vão dos concertos ao desporto, passando pelas feiras temáticas e os desfiles. Em Figueira de Castelo Rodrigo, que se vangloria de ser o concelho ""onde a Primavera acontece mais cedo"", as festividades arrancam oficialmente no sábado com o I Passeio de Motas Todo-o-Terreno, organizado pelo Moto Clube de Castelo Rodrigo. À noite, pelas 21h30, actuará o Grupo de Cavaquinhos do Louriçal na Casa da Cultura. No domingo de manhã, a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo será palco de uma visita lúdica intitulada "Uma Aventura em Castelo Rodrigo", organizada e guiada pela turma EFA da Escola Secundaria da sede do concelho. Durante a tarde realiza-se um passeio para caminheiros pelos trilhos que vão do Alto da Sapinha até Barca d'Alva. No fim-de-semana seguinte acontece a 12ª edição do passeio de cicloturismo (dia 27) e um torneio de malha e raiola no largo da feira (dia 28). A festa continua a 6 de Março, com o XVIII Grande Prémio de Atletismo "Amendoeira em Flor" e o III passeio pedestre. Nessa noite há revista à portuguesa no salão dos Bombeiros Voluntários Figueirenses, com o espectáculo "ReBista à moda do Porto", do actor António Pedro, interpretada pelo elenco do Teatro Sá da Bandeira. O cartaz figueirense termina a 7 de Março com a tradicional "Festa do Almendro" (amêndoa em castelhano), que junta milhares de portugueses e espanhóis em Barca d'Alva. Durante esta quinzena a exposição "Brincadeira e Brinquedos em Madeira" estará patente no edifício Riba-Côa, em Figueira de Castelo Rodrigo, cuja gastronomia e património histórico-paisagístico são outros aliciantes para uma escapadela. Leia notícia a notícia completa em O INTERIOR . Uma região que é uma festa Luís Martins/O INTERIOR 11:34 Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010 O Carnaval está à porta e com ele as feiras do queijo e outros certames. Por estes dias, a região fervilha de iniciativas para aproveitar um dos fins-de-semana que traz mais turistas à região. O roteiro vai de Pinhel ao Fundão, da Serra da Estrela ao Sabugal, passando pela Guarda e a Covilhã. E há de tudo um pouco. O queijo da Serra é uma das principais atracções por altura do Carnaval Além da neve, o queijo da Serra é o principal argumento do cartaz turístico-gastronómico para estas mini-férias do Carnaval. Depois de Fornos de Algodres no passado domingo, é a vez de Celorico da Beira, Seia e Gouveia promoverem os seus produtores tradicionais e uma iguaria de renome mundial. Amanhã, realiza-se a primeira das três feiras de queijo agendadas para o fim-de-semana. Em Celorico da Beira, o dia começa cedo no mercado municipal para a venda do queijo e demais produtos artesanais. O programa repete-se até domingo, com degustações gratuitas, uma mostra do cão Serra da Estrela e espectáculos de variedades. Na manhã de sábado é a vez do município de Seia homenagear os seus produtores pelo 33º ano consecutivo. O queijo é rei, mas também não faltarão outros produtos regionais de qualidade, como o pão, o vinho, e o mel. A mostra decorre nas imediações do mercado municipal e conta com a colaboração da Associação de Artesãos da Serra da Estrela, da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e da Liga de Criadores e Amigos do Cão Serra da Estrela. Já no largo da Câmara será recriado o "mercado da vila" há meio século atrás. Como habitualmente, Gouveia fecha o calendário das feiras do queijo no domingo com um programa mais abrangente para cativar turistas. O evento é agora uma verdadeira "Festa do Queijo", que alia a folia carnavalesca e o lazer àquele produto tradicional. Com cerca de 70 produtores, a feira realiza-se este ano no pavilhão da antiga fábrica Bellino & Bellino. Mostras de actividades Com uma degustação de queijo no programa, Manteigas mostra por estes dias as suas potencialidades na Expo Estrela, que está instalada na praça municipal entre sábado e terça-feira. A XVII Mostra de Actividades e Feira de Artesanato conta este ano com 62 expositores de produtos locais, artesanato, comércio e serviços, gastronomia e indústria, enquanto a animação musical inclui os concertos dos Blasted Mechanism (dia 13), Os Azeitonas (dia 15) e a actuação de colectividades locais. Há ainda a habitual rota gastronómica, em que participam oito restaurantes do município, como outro motivo para uma escapadela ao "coração" da Serra da Estrela. Saiba mais em O INTERIOR . Pág. 1 de 3 1 | 2 | 3 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

Pág. 1 de 3 1 | 2 | 3 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Níveis de radão elevados em 70 por cento das casas da Guarda Sandra Invêncio/O INTERIOR 17:49 Segunda-feira, 10 de Maio de 2010 Resultados foram divulgados durante as III Jornadas sobre Tecnologia e Saúde, no IPG Alina Louro apresentou os dados no IPG Setenta por cento das habitações da Guarda apresentam, no seu interior, níveis médios de radão acima do valor máximo legalmente recomendado, que é de 400 becquerel por metro cúbico. A maioria (38 por cento) tem valores que rondam os mil e há até casos em que os números ultrapassam os três mil. Estes são os resultados da investigação realizada no âmbito do projecto "SOS Radão", a cargo do departamento de Física da Universidade da Beira Interior (UBI), divulgados nas III Jornadas sobre Tecnologia e Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). No total, entraram no estudo 185 casas - menos 55 do que o previsto inicialmente -, da cidade e aldeias periféricas, onde foram colocados pequenos aparelhos, detectores passivos deste gás radioactivo. Estes dosímetros, que permaneceram no interior das habitações entre 19 de Novembro e meados de Janeiro, revelaram que "os números estão bastante acima daquilo que a legislação permite", constatou a guardense Alina Louro, coordenadora do projecto e docente na Escola Secundária Afonso de Albuquerque. Para a investigadora, os resultados do estudo, que faz parte da sua tese de doutoramento, não constituem surpresa: "Estão de acordo com o que se esperava, tendo em conta as características geológicas do concelho da Guarda, a abundância de granitos", afirmou. Quanto aos casos em que os níveis ultrapassam os três mil becquerel por metro cúbico, Alina Louro não revelou números. "Há uma pequena percentagem, pouco significativa", disse apenas, adiando para os próximos dias 14 e 15 a apresentação "mais pormenorizada" dos resultados, altura em que decorrem na Guarda as "Jornadas do Radão", organizadas pela UBI e LIP - Laboratório de Instrumentação Física Experimental de Partículas. A docente fez também uma breve análise por zonas da cidade e do concelho e conclui que "para já, com o número de habitações analisadas, não é possível dizer que há umas com situações mais preocupantes do que outras porque existe uma grande dispersão de valores e até dentro do mesmo bairro e da mesma rua". "A dispersão é de tal ordem que inviabiliza a realização de um mapa de risco, o objectivo central do projecto, pelo menos da forma como tínhamos previsto inicialmente", acrescentou. No caso do Barracão, por exemplo, onde existiu exploração mineira, "há concentrações iguais ou inferiores a outras localidades", garantiu. Nesta aldeia, foram estudadas 14 casas e os valores médios rondam os mil becquerel por metro cúbico. "Se no Barracão haverá algum radão relativo aos resíduos da exploração mineira, noutros sítios será a rocha a condicionar os valores", analisou Alina Louro, prometendo também "uma análise mais detalhada" por zonas durante aquelas jornadas sobre a temática. Leia a notícia completa em O INTERIOR . A "revolução cultural" do TMG Ricardo Cordeiro/O INTERIOR 10:39 Quinta-feira, 22 de Abril de 2010 Avanço do Museu de Arte Contemporânea seria "uma boa prenda" nos cinco anos do equipamento, que se comemoram domingo Américo Rodrigues no grande auditório do espaço que recebeu mais de 208 mil espectadores em cinco anos O Teatro Municipal da Guarda (TMG) assinala este domingo cinco anos de existência e o balanço é "extremamente positivo". Mais de 208 mil espectadores e 1.600 actividades depois, o director do equipamento cultural, que tem trazido nomes notáveis na área da música, dança ou teatro à cidade, continua a reclamar maior apoio por parte do Ministério da Cultura. Em altura de festa, Américo Rodrigues gostaria que a ambição da construção de um Museu de Arte Contemporânea passasse da teoria à prática. Olhando para trás, o responsável defende que o TMG foi "uma autêntica revolução para a Guarda em termos de oferta cultural", uma vez que "passou a ter uma programação contínua, sistemática, com objectivos muito definidos, dirigida a diversos públicos, que pretendia e pretende ser de qualidade e isso era uma novidade". Recordando que, na Guarda, "não houve durante muitos anos nenhuma política cultural", o director do TMG salienta que, em 2005, o Teatro Municipal significava "um passo de gigante" e "aparentemente seria uma obra megalómana, uma espécie de elefante indomável". Américo Rodrigues enaltece que a "diferença" entre o equipamento que dirige e outras estruturas semelhantes espalhadas pelo país é que "nós pretendemos ter mesmo um programa e não uma agenda de acontecimentos pontuais". "Não pretendemos ter uma manta de retalhos, mas uma programação que visa alcançar determinados objectivos e, nesse sentido, procuramos chegar a todos os públicos", reforça, salientando que "fazer uma programação exige muita pesquisa e muitos contactos". De resto, considera que, actualmente, não é difícil ter acesso à oferta, mas sim "ajustar as opções ao dinheiro de que dispomos", sendo que "muitas vezes, por questões de carácter económico, temos que tomar outro tipo de opções porque temos que pesar sempre as questões de carácter económico, não deixando de cumprir os objectivos da exigência da qualidade". Assim, "é preferível não programar do que programar qualquer coisa de má qualidade ou que nos envergonhe", sintetiza. De modo a conseguir aumentar as verbas disponíveis para poder ter mais e melhores espectáculos, o TMG continua a reclamar apoios por parte do Ministério da Cultura, uma vez que se trata de "uma questão de inteira justiça". É que "o TMG cumpre um serviço público, consagrado na Constituição, as pessoas têm direito ao acesso à cultura e o cidadão da Guarda não é um cidadão de segunda", sublinha Américo Rodrigues, que lamenta que por causa de "uma lei que já foi considerada inadequada pelos próprios ministros anteriores não podemos concorrer ao apoio do Ministério por sermos uma empresa municipal". Leia mais em O INTERIOR . Associação Comercial da Guarda apertada por dívida a curto prazo Sandra Invêncio/O INTERIOR 16:30 Sexta-feira, 9 de Abril de 2010 Passivo diminuiu em 2009, o que leva Paulo Manuel a acreditar que "os momentos mais difíceis foram ultrapassados" A Assembleia-Geral registou fraca adesão por parte dos associados A Associação Comercial da Guarda (ACG) reduziu o passivo em quase 211 mil euros no ano passado, sendo agora de quase dois milhões. No entanto, a instituição, que vai a votos hoje, continua a deparar-se com "uma extrema falta de liquidez", admite a direcção cessante, liderada por Paulo Manuel, que se recandidata, no relatório de contas de 2009, aprovado em Assembleia-Geral na semana passada. Além da dívida a curto prazo continuar a ser um dos principais problemas da ACG, o documento aponta ainda para um crescimento da conta de fornecedores, na ordem dos 550 mil euros. Nesta sessão, agendada para as 18 horas da passada quarta-feira, só estiveram cinco pessoas, tendo o relatório sido aprovado por unanimidade. Paulo Manuel destacou o resultado líquido de 17.880 euros (mais 165 euros que em 2008) conseguido num "ano de grandes dificuldades" económicas a nível mundial e a diminuição "muito significativa" do passivo. Por outro lado, o presidente da associação referiu que houve "um grande volume de actividades" e "sem paralelo de comparação possível" quando analisados os exercícios desde 2003, designadamente ao nível de programas como o Modcom ou o Merca e das acções de formação. Já a diminuição do passivo aconteceu porque "em 2008 tínhamos um valor de proveitos diferidos muito elevado, que era de 899 mil euros, e que baixou", analisou. Mas este decréscimo também se deveu, segundo o parecer do Conselho Fiscal, ao aumento da dívida aos fornecedores, que ronda os 1,3 milhões de euros, "e ainda ao aumento das dívidas de outros credores" em quase 100 mil euros. Quanto ao que estava por liquidar à Segurança Social e Finanças, está tudo regularizado. Leia a notícia completa em O INTERIOR . Clientes lamentam fim do Café Central Sandra Invêncio/O INTERIOR 15:51 Quinta-feira, 25 de Março de 2010 Espaço localizado no centro da cidade é ponto de encontro para muitos guardenses Artur Pina (à direita) vem todos os dias ao café com os amigos Artur Pina é cliente há quase 20 anos, tantos como tem o próprio café. A "relação" é duradoura e intensificou-se nos últimos tempos, desde que se reformou. Vem todos os dias, geralmente com um grupo de amigos. "Agora que o Central vai fechar, para onde haveremos nós de ir?", pergunta o cliente. Na mesa, que partilha com dois amigos, junto à janela, ninguém arrisca uma resposta. "Para nós, que vimos aqui todos os dias, vai fazer falta", antevê Artur Pina, reagindo assim ao negócio entre a família Canotilho e o grupo Crédito Agrícola - que já comprou o edifício onde o café está instalado e tem planos para o espaço. E logo se põe a recordar os tempos em que a cidade dispunha de outros espaços de tertúlia e convívio, como os míticos Café Mondego, o Monteneve ou a Cristal, bem mais antiga. "O Café Central é o único que se pode comparar a esses", garante Amílcar Reis, do outro lado da mesa, demonstrando estar "em sintonia" com o amigo Artur Pina. Também já reformado, Amílcar Reis é outro dos guardenses que há muito incluiu o Central no seu quotidiano. Vem pelo menos uma vez por dia. "Às vezes de manhã e à tarde", refere, acrescentando que só quer "uma sala onde se possa cavaquear um pouco com os amigos" e que seja "ampla", enquanto mostra alguma "tristeza" pelo anunciado fim do espaço - que vai dar lugar a um balcão da Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela. O grupo parece não vislumbrar outro café da cidade que possa ser o seu próximo ponto de encontro. "Havemos de arranjar outro local, mas não estamos a ver onde e nem qual", diz Amílcar Reis. Quem também não sabe que café frequentar depois do encerramento do Central é José Pinto David, outro rosto conhecido no estabelecimento localizado bem no centro da Guarda, na rua Marquês de Pombal. "Nem queria acreditar quando li a notícia", reage o cliente, sentado sozinho numa mesa a meio da sala, com O INTERIOR nas mãos. Conta que foi de tal forma apanhado de surpresa que até pediu "ao empregado [de mesa] para confirmar" a notícia. O seu dia-a-dia vai mudar. Depois do habitual passeio da tarde, que faz diariamente, terá de escolher outro espaço para tomar café e beber a sua água. "Há poucos cafés na Guarda que tenham as condições que este tem", avalia. Cliente desde que o Central abriu, José Pinto David diz não ter dúvidas de que "a maioria das pessoas que costuma parar por aqui vai sentir a falta deste café". Leia mais em O INTERIOR ou veja a reportagem em O INTERIOR.TV . "Desejo de Voar" soma e segue Luís Martins/ O INTERIOR 15:07 Quinta-feira, 18 de Março de 2010 Jornal da Escola de Santa Zita, na Guarda, conquistou um segundo prémio e o galardão para o melhor cartoon no Concurso Nacional de Jornais Escolares do "Público" Nenhum dos pequenos repórteres quer ser jornalista porque é preciso fazer muitas perguntas E já vão seis prémios e menções honrosas para o "Desejo de Voar" no Concurso Nacional de Jornais Escolares promovido pelo projecto PÚBLICO na Escola, com o apoio do Ministério da Educação. Desta vez, o periódico da EB Santa Zita, na Guarda, conquistou, ex aequo, o segundo lugar na categoria destinada aos estabelecimentos dos ciclos iniciais do ensino básico e jardins-de-infância e o primeiro prémio para o cartoon/ilustração, da autoria de Luís Veloso, colaborador de O INTERIOR. Mas no armário da biblioteca baptizada com o nome do jornalista Vergílio Afonso, já falecido, também lá está o prémio "Jovens Repórteres" atribuído em 2004 por Marcelo Rebelo de Sousa quando ainda era comentador da TVI. "Já é um jornal importante, ganha prémios e tudo", ironiza a coordenadora da escola, Maria de Fátima Silva, enquanto os seus improvisados jornalistas dão uma última vista de olhos aos trabalhos da edição que há-de estar à venda antes das férias da Páscoa. Em destaque há uma entrevista com Júlio Magalhães, director de informação da TVI, mas também trabalhos sobre o Carnaval, a Feira da Leitura e a tragédia da Madeira. O centenário da República, que é o tema deste ano lectivo no "Desejo de Voar", e a cerimónia de entrega dos prémios, na FIL de Lisboa, são outras notícias de capa daquele que é o jornal mais galardoado da cidade. Na redacção, o estatuto parece não impressionar. Antes pelo contrário, nenhum dos pequenos repórteres quer ser jornalista e a justificação é simples: "Ser jornalista dá muito trabalho e é preciso fazer muitas perguntas", sintetiza Íris, do 4º G. De saída no final do ano, a aluna já confessa, apesar de tudo, que vai ter saudades do jornal. O "Desejo de Voar" surgiu para incentivar a escrita e a leitura na maior escola do ensino básico da Guarda, com 183 alunos, e é hoje a sua imagem de marca. "Toda a gente conhece o nosso jornal na cidade", garante Maria de Fátima Silva. O que acontece graças a uma estratégia de venda personalizada, já que cada aluno encarregue-se de o fazer chegar às pessoas, pais e alunos principalmente. Mas não se pense que tem o mercado a seus pés: "Temos pouca publicidade e vivemos sobretudo das vendas, cuja receitas têm que dar para pagar a impressão de cada edição, cuja tiragem de 500 exemplares custa cerca de 450 euros", adianta a coordenadora da escola. "Infelizmente, este ano o prémio [2.500 euros] foi repartido por três jornais", lamenta. Leia mais em O INTERIOR . Paróquia de S. Vicente recupera azulejos à revelia do Igespar Sandra Invêncio/O INTERIOR 14:51 Sexta-feira, 12 de Março de 2010 Igreja reabre no domingo, após uma intervenção no interior que durou um ano Os azulejos foram recuperados por uma empresa de Lisboa Os cerca de oito mil azulejos da Igreja de S. Vicente que estavam em avançado estado de degradação - tendo, há quatro anos, sido recomendada uma intervenção "de fundo e urgente" - foram recuperados pela paróquia. Isto porque o mecenas que estava interessado em salvá-los, e foi anunciado em 2006 pelo PolisGuarda, desistiu do projecto, pelo que não houve outra alternativa do que aquela comunidade de São Vicente, no centro histórico da Guarda, avançar sozinha. Contudo, segundo apurou O INTERIOR, a obra terá sido feita à revelia do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). Os azulejos que revestem o interior desta igreja, classificada como Imóvel de Interesse Público em1982, "estavam em iminente risco de derrocada", descreve o padre António Moiteiro - que se recusa a falar sobre o Igespar e a obrigatoriedade de acompanhamento por parte desta entidade. O estado de degradação deste importante património da azulejaria setecentista portuguesa era de tal ordem que, nos últimos tempos, "foram caindo alguns, que foram guardados para depois serem novamente colocados", refere António Moiteiro. As causas foram a humidade e a deteriorização das condições físico-químicas dos materiais constituintes. Daí que a paróquia tenha decidido recuperá-los no início do ano passado, no âmbito de uma intervenção de fundo no interior do templo, que deverá estar concluída esta semana. A igreja, fechada desde então, reabre no domingo. A empreitada incluiu a limpeza da talha, substituição de madeiras, rebocos novos e colocação de um novo altar, entre outros aspectos, sendo que todos estes trabalhos terão sido autorizados pelo Igespar, sabe O INTERIOR. Leia notícia completa aqui . Gouveenses "mandam" no distrito Ricardo Cordeiro/O INTERIOR 14:51 Sexta-feira, 5 de Março de 2010 Várias personalidades ligadas ao concelho ocupam lugares de destaque Adversários em 2001, Santinho Pacheco e Álvaro Amaro são hoje figuras de relevo no panorama distrital O que têm em comum o Governador Civil da Guarda, o presidente do Instituto Politécnico da Guarda ou o líder distrital do PSD? A resposta é simples, já que são todos oriundos do concelho de Gouveia, de onde também são naturais outros cidadãos com cargos de relevo, como o deputado Carlos Peixoto. Dos vários protagonistas desta inédita coincidência ouvidos por O INTERIOR, a explicação mais peculiar partiu do presidente do IPG: "A razão parece-me óbvia. O concelho de Gouveia é o melhor do país. Portanto, tem que ter pessoas obrigatoriamente à frente de instituições", ironizou. Mais a sério, Jorge Mendes considera que se trata de "um acaso feliz e engraçado", ressalvando que "o facto de sermos de Gouveia não implica que deixemos de ser do distrito da Guarda e desta região". Questionado se considera que o município pode ganhar alguma coisa com esta conjuntura curiosa, o responsável natural da "cidade-jardim" sustenta que "cada vez mais temos que defender, não tanto os nossos concelhos em particular, mas esta grande zona que é a região, o distrito e se quisermos a Beira Interior". Por seu turno, o Governador Civil considera que o facto do concelho ter várias pessoas em lugares de destaque não passa de uma "mera coincidência", não havendo "qualquer motivação de nenhuma natureza". Santinho Pacheco realça que "todos gostamos muito de contribuir para as nossas terras, mas acho que cada um, no desempenho das suas funções, tem de ser absolutamente isento. Eu adoro Gouveia, sou natural do concelho, mas nunca tive sequer a tentação em nenhuma das decisões que já tive de tomar como Governador Civil de alguma vez pensar em privilegiar Gouveia em detrimento de qualquer outro concelho", garante este natural da freguesia de Vila Franca da Serra. Também o presidente da distrital do PSD da Guarda atribui a "uma feliz coincidência" a circunstância de haver gouveenses com lugares de destaque no contexto distrital. "Acho que toda a gente de Gouveia sente um orgulho por este facto", mas "é uma circunstância, como amanhã nos sentiremos igualmente felizes pelo facto de poder haver outras pessoas do distrito que ocupem igualmente outros lugares de destaque", salienta Álvaro Amaro. Leia mais em O INTERIOR . Trinta por cento dos alunos de Medicina da UBI com queixas ao nível da saúde mental Sandra Invêncio/O INTERIOR 15:42 Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010 Estudo realizado na Faculdade de Ciências da Saúde indica que o ano de formação mais complicado é o terceiro Dez por cento dos alunos da faculdade revelou ter pensamentos suicidas Cerca de 30 por cento dos estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI) consultou, pelo menos uma vez, um profissional por sintomas relacionados com a saúde mental, indica uma investigação realizada o ano passado na Faculdade de Ciências da Saúde, no âmbito de uma tese de mestrado. No estudo, da autoria de Alice Roberto, baseado em inquéritos, 10 por cento dos alunos admitiu ter-se automedicado com tranquilizantes ou sedativos dias antes de ter respondido, enquanto que igual percentagem revelou ter tido ideias suicidas. A dissertação, intitulada "A Saúde Mental dos Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior", constitui a primeira da instituição nesta área e arrecadou uma nota de 20 valores, tendo ainda valido à autora o prémio de melhor comunicação livre no II Congresso Nacional de Psiquiatria e Medicina Geral e Familiar, em Lisboa. Este estudo foi ainda um dos vários apresentados no V Simposium de Gestão e Liderança em Saúde da UBI, na passada sexta-feira. Do universo de 551 estudantes do curso, 272 responderam (49,4 por cento) ao inquérito, disponibilizado "on-line" entre Fevereiro e Março. O objectivo foi investigar as relações entre bem-estar/"distress" psicológico com os diferentes anos do curso, consumo de substâncias psicoactivas e acompanhamento psicológico por profissional de saúde. Relativamente às substâncias psicoactivas, o estudo quis saber durante quantos dias os estudantes se automedicaram para combater problemas como a ansiedade ou a depressão no mês anterior. Dos 11 por cento, a maioria (seis por cento) diz tê-lo feito entre um a cinco dias, enquanto quatro por cento admitiu ter consumido tranquilizantes ou sedativos mais de 20 dias. Do total de inquiridos, seis por cento respondeu estar a ser acompanhado por um profissional de saúde da área, sendo que são todos do sexo feminino. No mesmo período, 63 por cento bebeu álcool, ainda que a maioria (53 por cento) apenas entre um e cinco dias, só seis consumiram cannabis e nenhum recorreu a anfetaminas, cocaína, heroína, cogumelos mágicos ou LSD. Outro dado do estudo é que "existe uma relação directa entre os anos da formação médica e a saúde mental", destaca Alice Roberto, ao constatar que "há uma grande quebra no terceiro ano" do curso. Saiba mais em O INTERIOR . Primavera antecipada em Figueira e Foz Côa 11:39 Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010 As paisagens pinceladas de branco e rosa pelas amendoeiras em flor são um dos destinos turísticos mais requisitados nesta altura do ano Floração das amendoeiras é motivo para uma quinzena de festa a Norte do distrito Está de volta o grande espectáculo que a Natureza proporciona todos os anos nos concelhos mais a Norte do distrito da Guarda. Em Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa, a floração das amendoeiras pinta de branco e rosa as paisagens da região, num quadro único que atrai milhares de visitantes. Este é, tal como a neve na Serra da Estrela, um dos destinos turísticos mais requisitados por esta altura do ano. Para esta Primavera antecipada, que também começa um pouco mais cedo que o habitual, os dois municípios prepararam várias actividades que vão dos concertos ao desporto, passando pelas feiras temáticas e os desfiles. Em Figueira de Castelo Rodrigo, que se vangloria de ser o concelho ""onde a Primavera acontece mais cedo"", as festividades arrancam oficialmente no sábado com o I Passeio de Motas Todo-o-Terreno, organizado pelo Moto Clube de Castelo Rodrigo. À noite, pelas 21h30, actuará o Grupo de Cavaquinhos do Louriçal na Casa da Cultura. No domingo de manhã, a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo será palco de uma visita lúdica intitulada "Uma Aventura em Castelo Rodrigo", organizada e guiada pela turma EFA da Escola Secundaria da sede do concelho. Durante a tarde realiza-se um passeio para caminheiros pelos trilhos que vão do Alto da Sapinha até Barca d'Alva. No fim-de-semana seguinte acontece a 12ª edição do passeio de cicloturismo (dia 27) e um torneio de malha e raiola no largo da feira (dia 28). A festa continua a 6 de Março, com o XVIII Grande Prémio de Atletismo "Amendoeira em Flor" e o III passeio pedestre. Nessa noite há revista à portuguesa no salão dos Bombeiros Voluntários Figueirenses, com o espectáculo "ReBista à moda do Porto", do actor António Pedro, interpretada pelo elenco do Teatro Sá da Bandeira. O cartaz figueirense termina a 7 de Março com a tradicional "Festa do Almendro" (amêndoa em castelhano), que junta milhares de portugueses e espanhóis em Barca d'Alva. Durante esta quinzena a exposição "Brincadeira e Brinquedos em Madeira" estará patente no edifício Riba-Côa, em Figueira de Castelo Rodrigo, cuja gastronomia e património histórico-paisagístico são outros aliciantes para uma escapadela. Leia notícia a notícia completa em O INTERIOR . Uma região que é uma festa Luís Martins/O INTERIOR 11:34 Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010 O Carnaval está à porta e com ele as feiras do queijo e outros certames. Por estes dias, a região fervilha de iniciativas para aproveitar um dos fins-de-semana que traz mais turistas à região. O roteiro vai de Pinhel ao Fundão, da Serra da Estrela ao Sabugal, passando pela Guarda e a Covilhã. E há de tudo um pouco. O queijo da Serra é uma das principais atracções por altura do Carnaval Além da neve, o queijo da Serra é o principal argumento do cartaz turístico-gastronómico para estas mini-férias do Carnaval. Depois de Fornos de Algodres no passado domingo, é a vez de Celorico da Beira, Seia e Gouveia promoverem os seus produtores tradicionais e uma iguaria de renome mundial. Amanhã, realiza-se a primeira das três feiras de queijo agendadas para o fim-de-semana. Em Celorico da Beira, o dia começa cedo no mercado municipal para a venda do queijo e demais produtos artesanais. O programa repete-se até domingo, com degustações gratuitas, uma mostra do cão Serra da Estrela e espectáculos de variedades. Na manhã de sábado é a vez do município de Seia homenagear os seus produtores pelo 33º ano consecutivo. O queijo é rei, mas também não faltarão outros produtos regionais de qualidade, como o pão, o vinho, e o mel. A mostra decorre nas imediações do mercado municipal e conta com a colaboração da Associação de Artesãos da Serra da Estrela, da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e da Liga de Criadores e Amigos do Cão Serra da Estrela. Já no largo da Câmara será recriado o "mercado da vila" há meio século atrás. Como habitualmente, Gouveia fecha o calendário das feiras do queijo no domingo com um programa mais abrangente para cativar turistas. O evento é agora uma verdadeira "Festa do Queijo", que alia a folia carnavalesca e o lazer àquele produto tradicional. Com cerca de 70 produtores, a feira realiza-se este ano no pavilhão da antiga fábrica Bellino & Bellino. Mostras de actividades Com uma degustação de queijo no programa, Manteigas mostra por estes dias as suas potencialidades na Expo Estrela, que está instalada na praça municipal entre sábado e terça-feira. A XVII Mostra de Actividades e Feira de Artesanato conta este ano com 62 expositores de produtos locais, artesanato, comércio e serviços, gastronomia e indústria, enquanto a animação musical inclui os concertos dos Blasted Mechanism (dia 13), Os Azeitonas (dia 15) e a actuação de colectividades locais. Há ainda a habitual rota gastronómica, em que participam oito restaurantes do município, como outro motivo para uma escapadela ao "coração" da Serra da Estrela. Saiba mais em O INTERIOR . Pág. 1 de 3 1 | 2 | 3 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

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