seia portugal: Memória das minhas putas tristes

19-12-2009
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Neste mês de férias, aumenta a diversidade de leitura, tantas vezes diametralmente oposta àquilo que pensamos ou conjecturamos durante o ano. Neste Agosto quente, já li o que não pensava ler e deixei também de lado, depois de começar, outros que julgava devorar ao correr da brisa de fim de tarde, ou principio da manhã..Da prateleira tinha retirado “Memória das minhas putas tristes” de Gabriel Garcia Márquez, um génio literário que foi Prémio Nobel da Literatura em 1982. Abri e vi que me tinha sido oferecido em 13 de Maio de 2005, com a seguinte dedicatória: “ Se os teus esforços não forem reconhecidos, não desanimes, pois até o sol ao realizar o seu mais belo espectáculo, a maioria da plateia continua a dormir”.Na altura não o li, não tive tempo ou porque não me apeteceu e pronto, só agora, passados estes quatro anos, por acaso, o li, depois de outros profundos, regressando assim a Márquez.E dei de caras com uma história engraçada de um jornalista que no dia em que faz noventa e um anos, resolve dar a si de presente, uma noite de amor com uma virgem. Então liga para Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar os seus clientes, quando tinha uma novidade disponível. Depois a história vai por aí fora, numa narrativa fresca e rica, como só Márquez sabe, ficando a saber-se que o homem percebe que continua potente, mas que tão simplesmente quer um amor, uma companhia. Descobre que nunca é tarde para amar, para ser amado e começar uma vida que nunca havia vivido. Uma vida mais completa, sem a monotonia de só escrever uma coluna dominical. Ou seja, percebe que nunca é tarde para começar..... E assim se preenchem os dias, num Agosto cheio de Gripe A, fogos, campanhas e outras monótonas tarefas próprias da silly season".


Neste mês de férias, aumenta a diversidade de leitura, tantas vezes diametralmente oposta àquilo que pensamos ou conjecturamos durante o ano. Neste Agosto quente, já li o que não pensava ler e deixei também de lado, depois de começar, outros que julgava devorar ao correr da brisa de fim de tarde, ou principio da manhã..Da prateleira tinha retirado “Memória das minhas putas tristes” de Gabriel Garcia Márquez, um génio literário que foi Prémio Nobel da Literatura em 1982. Abri e vi que me tinha sido oferecido em 13 de Maio de 2005, com a seguinte dedicatória: “ Se os teus esforços não forem reconhecidos, não desanimes, pois até o sol ao realizar o seu mais belo espectáculo, a maioria da plateia continua a dormir”.Na altura não o li, não tive tempo ou porque não me apeteceu e pronto, só agora, passados estes quatro anos, por acaso, o li, depois de outros profundos, regressando assim a Márquez.E dei de caras com uma história engraçada de um jornalista que no dia em que faz noventa e um anos, resolve dar a si de presente, uma noite de amor com uma virgem. Então liga para Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar os seus clientes, quando tinha uma novidade disponível. Depois a história vai por aí fora, numa narrativa fresca e rica, como só Márquez sabe, ficando a saber-se que o homem percebe que continua potente, mas que tão simplesmente quer um amor, uma companhia. Descobre que nunca é tarde para amar, para ser amado e começar uma vida que nunca havia vivido. Uma vida mais completa, sem a monotonia de só escrever uma coluna dominical. Ou seja, percebe que nunca é tarde para começar..... E assim se preenchem os dias, num Agosto cheio de Gripe A, fogos, campanhas e outras monótonas tarefas próprias da silly season".

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