Atribuição de faltas aos deputados «extremamante injusta» > Política > TVI24

26-06-2010
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A deputada socialista Maria Carrilho considera a avaliação das faltas da Assembleia da República «extremamente injusta» para deputados eleitos pela emigração, porque, mesmo justificadas, as suas faltas são contabilizadas.

Dos registos oficiais das presenças e faltas dos deputados que a Assembleia da República disponibiliza na sua página da Internet, constam três dos quatros deputados eleitos pelo círculo da imigração: Carlos Páscoa Gonçalves e José Cesário, ambos do PSD, além de Maria Carrilho, sendo o quarto deputado eleito por este círculo, o social-democrata Carlos Gonçalves, que não consta dos registos porque tem residência em Paris, adiantou Maria Carrilho.

Saiba quem são os deputados mais e menos faltosos

«Naturalmente que entre os mais faltosos há três deputados pela emigração. Têm falta, apesar de, todas as vezes que se deslocam, o fazerem com autorização do grupo parlamentar e do presidente da AR. Quando nos deslocamos é em missão junto das comunidades portuguesas», disse a deputada, citada pela Lusa.

Para Maria Carrilho, os deputados da emigração são tratados de forma «extremamente injusta» em relação aos que integram missões da Assembleia junto de organizações internacionais, nomeadamente a União Inter-Parlamentar ou o Conselho da Europa, aos quais não é marcada falta.

«Estas pessoas podem deslocar-se sem falta, enquanto no nosso [registo] aparece uma falta justificada por trabalho político. Este aspecto é confuso e quem meramente olha para a contabilidade vê apenas que faltou. É extremamente injusto. Há um tratamento discrepante entre a missão junto das comunidades e junto de organizações internacionais», frisou.

«Enquanto não for dado o mesmo estatuto, dignidade e necessidade do trabalho junto da emigração que é dado ao junto das organizações internacionais, acho que não existem pressupostos de igualdade entre os deputados», adiantou Maria Carrilho.

A alteração do regime já foi colocada a nível interno, sem resultados, mas o problema volta a levantar-se «sempre que a comunicação social pega no assunto», explicou a deputada.

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A deputada socialista Maria Carrilho considera a avaliação das faltas da Assembleia da República «extremamente injusta» para deputados eleitos pela emigração, porque, mesmo justificadas, as suas faltas são contabilizadas.

Dos registos oficiais das presenças e faltas dos deputados que a Assembleia da República disponibiliza na sua página da Internet, constam três dos quatros deputados eleitos pelo círculo da imigração: Carlos Páscoa Gonçalves e José Cesário, ambos do PSD, além de Maria Carrilho, sendo o quarto deputado eleito por este círculo, o social-democrata Carlos Gonçalves, que não consta dos registos porque tem residência em Paris, adiantou Maria Carrilho.

Saiba quem são os deputados mais e menos faltosos

«Naturalmente que entre os mais faltosos há três deputados pela emigração. Têm falta, apesar de, todas as vezes que se deslocam, o fazerem com autorização do grupo parlamentar e do presidente da AR. Quando nos deslocamos é em missão junto das comunidades portuguesas», disse a deputada, citada pela Lusa.

Para Maria Carrilho, os deputados da emigração são tratados de forma «extremamente injusta» em relação aos que integram missões da Assembleia junto de organizações internacionais, nomeadamente a União Inter-Parlamentar ou o Conselho da Europa, aos quais não é marcada falta.

«Estas pessoas podem deslocar-se sem falta, enquanto no nosso [registo] aparece uma falta justificada por trabalho político. Este aspecto é confuso e quem meramente olha para a contabilidade vê apenas que faltou. É extremamente injusto. Há um tratamento discrepante entre a missão junto das comunidades e junto de organizações internacionais», frisou.

«Enquanto não for dado o mesmo estatuto, dignidade e necessidade do trabalho junto da emigração que é dado ao junto das organizações internacionais, acho que não existem pressupostos de igualdade entre os deputados», adiantou Maria Carrilho.

A alteração do regime já foi colocada a nível interno, sem resultados, mas o problema volta a levantar-se «sempre que a comunicação social pega no assunto», explicou a deputada.

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