JORNAL DA RÁDIO GRACIOSA: Costa Neves diz ser "tempo de mudar de ciclo" nos Açores.

15-10-2009
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O líder do PSD/Açores anunciou ontem que um governo regional social-democrata vai adoptar um modelo de governação assente na "proximidade e na conjugação de esforços", sinergias que deverão resultar numa "fórmula de sucesso". Costa Neves falava na convenção autárquica dos social-democratas da Graciosa e afirmou que "é tempo de mudar de ciclo político nos Açores"."Um governo do PSD vai compreender, respeitar, incluir e aproveitar todos os autarcas dos Açores, sem distinção de cor partidária", disse Costa Neves, numa crítica clara à "diferença de tratamento" com que o actual executivo tem "brindado" a maioria das câmaras da região, governadas por social-democratas.O líder regional do PSD defende que chegou a altura de cessar o desperdício "de dinheiro, de energias, e de oportunidades", analisando de forma negativa os quase doze anos de governação socialista, e dando como certo que "há novos valores a preservar e uma nova atitude a tomar nestas ilhas", explicou.O líder social-democrata assumiu quatro compromissos com as autarquias, prometendo envidar todos os esforços para ver "alterada" a lei de financiamento das autarquias locais, para que se mudem as orientações do governo "na utilização dos fundos comunitários", e se continue a combater "a proposta de lei eleitoral para as autarquias", demonstrando ainda uma forte preocupação para que se crie um plano de gestão de resíduos urbanos nos Açores que seja "consentâneo" com as possibilidades de cada autarquia.Na abertura dos trabalhos o líder dos social-democratas da Graciosa tinha salientado a vertente autárquica do PSD na região, recordando posições "assumidas com frontalidade e coragem" por um poder local forte e unido, e realçando também as "virtudes e a proximidade" com que os autarcas laranja têm sabido manter "uma tradição" no âmbito da construção de uma região melhor a partir das câmaras e juntas de freguesia das nove ilhas, disse João Bruto da Costa.Outro dos intervenientes do certame foi o social-democrata António Meneses, que destacou a tomada de posição "segura" do PSD regional face à proposta de lei para as autarquias locais, nomeadamente no tocante à perda de poderes dos presidentes de junta, que considerou "uma clara medida de afastamento daqueles autarcas em alturas cruciais dos mandatos municipais", solução que apelidou de "atropelo" ao trabalho que se propõem efectuar.Francisco Guedes, presidente de junta da freguesia mais populosa da região – São Pedro, no concelho de Ponta Delgada – considerou que "a ligação intima do poder local com os cidadãos é necessária para o desenvolvimento das comunidades", pelo que a transferência de competências do estado para as autarquias não pode ser feita "sem o acompanhamento devido de compensações financeiras".O edil de Santa Cruz da Graciosa confirmou que só "a grande capacidade e disponibilidade de alguns autarcas" vai permitindo a resolução de muitos dos problemas das localidades açorianas. José Aguiar denunciou um caso recente de "claro favorecimento" do governo regional "a uma das quatro juntas de freguesia da ilha", exactamente a que não tem uma maioria social-democrata, aclarando que a câmara a que preside "faz questão" de agir perante todas as freguesias graciosenses de forma "equilibrada e igualitária".A convenção autárquica do PSD/Graciosa terminou com um jantar de homenagem ao decano dos autarcas da ilha branca, Tomás Picanço, presidente da junta de freguesia de Guadalupe há já 25 anos, e que foi agraciado pelos dirigentes do partido.Carlos Costa Neves de visita ainda hoje na Graciosa, vai visitar e reunir com algumas entidades locais, nomeadamente reunião com a Administração do Centro de Saúde de Santa Cruz da Graciosa e visita à empresa "Queijadas da Graciosa".


O líder do PSD/Açores anunciou ontem que um governo regional social-democrata vai adoptar um modelo de governação assente na "proximidade e na conjugação de esforços", sinergias que deverão resultar numa "fórmula de sucesso". Costa Neves falava na convenção autárquica dos social-democratas da Graciosa e afirmou que "é tempo de mudar de ciclo político nos Açores"."Um governo do PSD vai compreender, respeitar, incluir e aproveitar todos os autarcas dos Açores, sem distinção de cor partidária", disse Costa Neves, numa crítica clara à "diferença de tratamento" com que o actual executivo tem "brindado" a maioria das câmaras da região, governadas por social-democratas.O líder regional do PSD defende que chegou a altura de cessar o desperdício "de dinheiro, de energias, e de oportunidades", analisando de forma negativa os quase doze anos de governação socialista, e dando como certo que "há novos valores a preservar e uma nova atitude a tomar nestas ilhas", explicou.O líder social-democrata assumiu quatro compromissos com as autarquias, prometendo envidar todos os esforços para ver "alterada" a lei de financiamento das autarquias locais, para que se mudem as orientações do governo "na utilização dos fundos comunitários", e se continue a combater "a proposta de lei eleitoral para as autarquias", demonstrando ainda uma forte preocupação para que se crie um plano de gestão de resíduos urbanos nos Açores que seja "consentâneo" com as possibilidades de cada autarquia.Na abertura dos trabalhos o líder dos social-democratas da Graciosa tinha salientado a vertente autárquica do PSD na região, recordando posições "assumidas com frontalidade e coragem" por um poder local forte e unido, e realçando também as "virtudes e a proximidade" com que os autarcas laranja têm sabido manter "uma tradição" no âmbito da construção de uma região melhor a partir das câmaras e juntas de freguesia das nove ilhas, disse João Bruto da Costa.Outro dos intervenientes do certame foi o social-democrata António Meneses, que destacou a tomada de posição "segura" do PSD regional face à proposta de lei para as autarquias locais, nomeadamente no tocante à perda de poderes dos presidentes de junta, que considerou "uma clara medida de afastamento daqueles autarcas em alturas cruciais dos mandatos municipais", solução que apelidou de "atropelo" ao trabalho que se propõem efectuar.Francisco Guedes, presidente de junta da freguesia mais populosa da região – São Pedro, no concelho de Ponta Delgada – considerou que "a ligação intima do poder local com os cidadãos é necessária para o desenvolvimento das comunidades", pelo que a transferência de competências do estado para as autarquias não pode ser feita "sem o acompanhamento devido de compensações financeiras".O edil de Santa Cruz da Graciosa confirmou que só "a grande capacidade e disponibilidade de alguns autarcas" vai permitindo a resolução de muitos dos problemas das localidades açorianas. José Aguiar denunciou um caso recente de "claro favorecimento" do governo regional "a uma das quatro juntas de freguesia da ilha", exactamente a que não tem uma maioria social-democrata, aclarando que a câmara a que preside "faz questão" de agir perante todas as freguesias graciosenses de forma "equilibrada e igualitária".A convenção autárquica do PSD/Graciosa terminou com um jantar de homenagem ao decano dos autarcas da ilha branca, Tomás Picanço, presidente da junta de freguesia de Guadalupe há já 25 anos, e que foi agraciado pelos dirigentes do partido.Carlos Costa Neves de visita ainda hoje na Graciosa, vai visitar e reunir com algumas entidades locais, nomeadamente reunião com a Administração do Centro de Saúde de Santa Cruz da Graciosa e visita à empresa "Queijadas da Graciosa".

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