CIDADANIA LX: Reclamações da Cidade de Lisboa

23-12-2009
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Chegado por e-mail:«From: Xana RodriguesDate: 2009/8/30Subject: Reclamações da Cidade de LisboaTo: municipe@cm-lisboa.pt, geral@cm-lisboa.pt, dmau.daev@cm-lisboa.pt, daev@cm-lisboa.pt, dsrt@cm-lisboa.pt, dsrt.condicionamentos@cm-lisboa.pt, dmpo@cm-lisboa.ptExmos. Senhores,Na rua onde resido (mais adiante indicada), verifico lamentavelmente que a limpeza camarária é cada vez mais esparsa. Os passeios encontram-se constantemente pejados de dejectos caninos (referi o mesmo problema há mais de 2 anos atrás com insistência para as coimas para quem não recolhe os dejectos dos seus animais) e, com as obras de variadíssimos imóveis na zona, o lixo aumentou.Outro problema que aflige é que, mesmo em frente ao nr. 38 da R. Capitão Renato Baptista, as pedras da calçada estão todas soltas, dificultando o estacionamento no local (já tão difícil) e, como saberão, por falta de arranjo, as mesmas vão-se deteriorando e alargando a área danificada rapidamente. Solicito a vossa intervenção com a maior brevidade possível. Ainda na mesma rua, verifica-se no nr. 26 e daí para baixo, o perigo de fachadas em ruína. Ainda há dias, assisti a um estacionamento frente a este mesmo nr. 26, onde o condutor foi atingido por 2 azulejos caídos deste prédio. 1 danificou-lhe a capota dianteira da viatura e outro acertou-lhe ainda no corpo, podendo ter originado danos sérios. Será que não existe inspeção periódica para o património imobiliário da nossa capital??Aflige-me igualmente que as disparidades de intervenção urbana/paisagística sejam tão díspares, em função dos interesses/rentabilidade das áreas intervencionadas.Nesta semana passei no Campo Mártires da Pátria e muito me espantou, ao dirigir-me ao Jardim do Torel, este encontrar-se ainda em obras, quando os placares das mesmas indicavam prazos de execução das mesmas até Março de 2009 e, posteriormente, novo placard foi actualizado para Maio de 2009. Ora estamos praticamente em Setembro! (????)? Mais um jardim do qual os Lisboetas não puderam ususfruir ainda no Verão. Igualmente próximo, o Elevador do Lavra, símbolo da cidade, continua encerrado. Poderão vossas exªs esclarecer-me se o mesmo vai encerrar de vez ou se encontra em obras, como efectuado na Bica e no da Glória? Assim o espero, já que estes são símbolos únicos e históricos, bem como pontos turísticos (poderiam ser melhor rentabilizados) de inegável interesse e carisma da cidade de Lisboa.É com pesar que escrevo este mail mas, cada vez menos, me identifico com a cidade que escolhi para viver. Sinto Lisboa cada vez menos como a minha casa ... algumas zonas são imundas, devotadas ao abandono e esquecimento, repleta de betão e falta de zonas verdes (aproveito para congratular pela excelente intervenção no jardim S. Pedro de Alcântara) de lazer e para prática de desporto, trânsito caótico, ruas esburacadas, casas a ruir, criminalidade a aumentar, valores imobiliários ESCANDALOSOS para o que a cidade oferece e que originam o galopante afastamento de camadas jovens a habitar na cidade e consequente desertificação da capital. Em outras cidades da Europa, podemos passear a qualquer hora e existe gente! A partir do fim de tarde, Lisboa torna-se uma cidade fantasma (excepção feita ao período de verão e alguns pontos específicos de animação nocturna). Sente-se em Lisboa um pulsar cada vez mais desumananizante.Agradeço desde já a vossa melhor atenção.Cumprimentos,Carla A Rodrigues


Chegado por e-mail:«From: Xana RodriguesDate: 2009/8/30Subject: Reclamações da Cidade de LisboaTo: municipe@cm-lisboa.pt, geral@cm-lisboa.pt, dmau.daev@cm-lisboa.pt, daev@cm-lisboa.pt, dsrt@cm-lisboa.pt, dsrt.condicionamentos@cm-lisboa.pt, dmpo@cm-lisboa.ptExmos. Senhores,Na rua onde resido (mais adiante indicada), verifico lamentavelmente que a limpeza camarária é cada vez mais esparsa. Os passeios encontram-se constantemente pejados de dejectos caninos (referi o mesmo problema há mais de 2 anos atrás com insistência para as coimas para quem não recolhe os dejectos dos seus animais) e, com as obras de variadíssimos imóveis na zona, o lixo aumentou.Outro problema que aflige é que, mesmo em frente ao nr. 38 da R. Capitão Renato Baptista, as pedras da calçada estão todas soltas, dificultando o estacionamento no local (já tão difícil) e, como saberão, por falta de arranjo, as mesmas vão-se deteriorando e alargando a área danificada rapidamente. Solicito a vossa intervenção com a maior brevidade possível. Ainda na mesma rua, verifica-se no nr. 26 e daí para baixo, o perigo de fachadas em ruína. Ainda há dias, assisti a um estacionamento frente a este mesmo nr. 26, onde o condutor foi atingido por 2 azulejos caídos deste prédio. 1 danificou-lhe a capota dianteira da viatura e outro acertou-lhe ainda no corpo, podendo ter originado danos sérios. Será que não existe inspeção periódica para o património imobiliário da nossa capital??Aflige-me igualmente que as disparidades de intervenção urbana/paisagística sejam tão díspares, em função dos interesses/rentabilidade das áreas intervencionadas.Nesta semana passei no Campo Mártires da Pátria e muito me espantou, ao dirigir-me ao Jardim do Torel, este encontrar-se ainda em obras, quando os placares das mesmas indicavam prazos de execução das mesmas até Março de 2009 e, posteriormente, novo placard foi actualizado para Maio de 2009. Ora estamos praticamente em Setembro! (????)? Mais um jardim do qual os Lisboetas não puderam ususfruir ainda no Verão. Igualmente próximo, o Elevador do Lavra, símbolo da cidade, continua encerrado. Poderão vossas exªs esclarecer-me se o mesmo vai encerrar de vez ou se encontra em obras, como efectuado na Bica e no da Glória? Assim o espero, já que estes são símbolos únicos e históricos, bem como pontos turísticos (poderiam ser melhor rentabilizados) de inegável interesse e carisma da cidade de Lisboa.É com pesar que escrevo este mail mas, cada vez menos, me identifico com a cidade que escolhi para viver. Sinto Lisboa cada vez menos como a minha casa ... algumas zonas são imundas, devotadas ao abandono e esquecimento, repleta de betão e falta de zonas verdes (aproveito para congratular pela excelente intervenção no jardim S. Pedro de Alcântara) de lazer e para prática de desporto, trânsito caótico, ruas esburacadas, casas a ruir, criminalidade a aumentar, valores imobiliários ESCANDALOSOS para o que a cidade oferece e que originam o galopante afastamento de camadas jovens a habitar na cidade e consequente desertificação da capital. Em outras cidades da Europa, podemos passear a qualquer hora e existe gente! A partir do fim de tarde, Lisboa torna-se uma cidade fantasma (excepção feita ao período de verão e alguns pontos específicos de animação nocturna). Sente-se em Lisboa um pulsar cada vez mais desumananizante.Agradeço desde já a vossa melhor atenção.Cumprimentos,Carla A Rodrigues

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