Póvoa Semanário

04-11-2010
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Pág. 1 de 8 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Rotary distingue Conceição Nogueira "Profissional do Ano" Póvoa Semanário 10:46 Quarta feira, 3 de Novembro de 2010 Maria da Conceição Nogueira, actual directora do Boletim Cultural da Póvoa de Varzim, foi esta terça-feira, distinguida pelo Rotary Club como a "Profissional do Ano". vídeo Professora de Português e Francês ao longo de trinta anos na Escola Secundária Eça de Queirós é assim que Maria da Conceição Nogueira gosta de ser conhecida na sua terra. No Boletim Cultural sempre colaborou com textos. "Ao presidente do Rotary eu disse que o Boletim não era para mim uma profissão e eu acho que não devia ser-me atribuído o prémio", defendeu a homenageada, que acrescentou que o Boletim é o fecho da sua profissão: "eu trabalho com entusiasmo e com paixão porque é um trabalho que gosto". A este jornal salientou que "evidentemente que tenho que agradecer a distinção mas vou salientar bem, e é isso que eu sinto, o prémio não é dirigido à minha pessoa. É ao trabalho que se desenvolve nesta biblioteca em prol da nossa terra. O coordenador editorial, Dr. Manuel Costa, e toda a equipa de funcionários da biblioteca que trabalham na edição, produção e divulgação do Boletim". No Boletim Cultural, Maria da Conceição Nogueira, escolhe os colaboradores e dirige-lhes o seu pedido. "Tenho sido muito bem aceite", sublinhou. Depois procede à revisão dos artigos. "Eu era incapaz de ser directora e publicar algo sem antes ler o que lá vai", acrescentou. "É gratificante o nosso trabalho ser reconhecido e nessa medida agradeço. Agora eu não queria de maneira nenhuma ser posta em foco porque nunca trabalhei para isso. Gosto de trabalhar escondida. De qualquer modo evidentemente que estou grata ao Rotary Club", sublinhou a licenciada em Filologia Românica, no ano de 1968. Não se considerando uma investigadora, Maria da Conceição admite que se tem debruçado sobre espólios existentes na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e fez trabalhos para os dois últimos volumes baseados na epistolografia ali existente. "Nessa medida serei investigadora", admitiu. O convite para a direcção do Boletim Cultural surgiu após a morte de Monsenhor Amorim, director, e de Manuel Lopes, coordenador editorial, que ainda em vida pediu a Maria da Conceição para fazer a revisão do volume 40, no ano 2006, exactamente o número que assinalou a mudança do Boletim, aparecendo com mais imagens que complementam o texto. Com o falecimento de Manuel Lopes, "Luís Diamantino convida-me para um café e diz que me vai fazer uma proposta para a qual não aceita uma recusa. E a verdade é que eu não fui capaz de lhe dizer que não. E eis porque estou então desde o volume 41 na direcção", referiu a directora do Boletim. Sob a direcção de Maria da Conceição Nogueira são publicados os volumes 41, 42, 43 e 44, sendo de publicação anual. O próximo, volume 45, será sobre o centenário da República na Póvoa de Varzim e a ser publicado no próximo ano. Após alguma recusa inicial face à nova imagem do Boletim, verificou-se que as últimas edições têm esgotado, algo que nunca antes tinha acontecido. Em parte deve-se à promoção do lançamento do Boletim Cultural, evento que começou a ser realizado aquando da mudança da publicação. "Convocamos a Póvoa inteira para esse evento e temos até recebido apelos para ir lançar o Boletim a outras bibliotecas", contou a directora. O Boletim Cultural da Póvoa de Varzim já foi apresentado na Sociedade de Geografia de Lisboa, onde estiveram presentes inúmeros poveiros residentes na capital. De seguida, a edição foi levada a Baião, Carrazeda de Ansiães, e também à Biblioteca Municipal do Porto. A última apresentação foi na Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos. "Acho que isto diz muito da aceitação do nosso Boletim Cultural", concluiu Maria da Conceição Nogueira. O Boletim Cultural foi fundado em 1958, por Fernando Barbosa e continuado, após a sua morte, pelo irmão Jorge Barbosa. Frota dos Bombeiros movida a combustível mais ecológico 10:40 Quarta feira, 20 de Outubro de 2010 Três jovens decidiram investir na reciclagem e têm a sua empresa sedeada na Póvoa de Varzim. As viaturas da corporação vila-condense, é o exemplo da utilização do biodiesel, um combustível mais barato e amigo do ambiente A frota de viaturas dos bombeiros voluntários de Vila de Conde é, desde meados deste ano, movida a biodiesel, um combustível mais ecológico e económico, que substitui o gasóleo tradicional. A medida foi tomada após o contacto com a empresa BioErgos, uma firma especializada em valorização de resíduos, sedeada em Beiriz, na Póvoa de Varzim, e gerida por três jovens empreendedoras naturais de Vila do Conde. A BioErgos aponta a sua actividade para a produção e venda de biodiesel, criando este combustível através da reciclagem de óleos alimentares, provenientes de consumidores domésticos e de empresa de restauração. As três jovens empreendedoras: Madga Reina, Vera Reina e Carla Barros, formaram a companhia em 2009, através de uma bolsa dada pelo Instituto Português da Juventude e, desde Junho deste ano estão em actividade, após terem conseguido o financiamento do QREN, num projecto avaliado em 200 mil euros, que teve um apoio estatal de 75 por cento do total elegível. A BioErgos está licenciada também para abastecer consumidores particulares assim como empresas, vendendo, neste momento, cada litro de biodiesel a 0,90 euros, sensivelmente 20 cêntimos mais barato que o gasóleo tradicional. Segundo as responsáveis da empresa, o biodiesel disponibilizado tem aplicação em qualquer motor de automóvel que utilize gasóleo como combustível, assim como em outras máquinas, nomeadamente caldeiras de aquecimento domésticas e empresariais. As empresárias garantem que a utilização deste combustível é totalmente segura e não causa danos nos motores, assegurando, também, um estudo e acompanhamento a cada consumidor que decida usar o seu biodiesel.

"Todos os automóveis com motores a gasóleo poderão usar biodiesel, ainda assim, fazemos o acompanhamento do processo, implementando uma fase de habituação do motor ao biodiesel, com introdução gradual deste combustível, e depois com a monitorização do rendimento dos veículos", explicou Carla Barros, sócia da empresa. Como vantagem para utilização do biodiesel, a empresária apontou, desde logo, "as questões económicas, dado o preço mais reduzido deste combustível", mas lembrou também que "o biodiesel sendo, um combustível de origem vegetal e não fóssil, é uma fonte de energia mais limpa que o gasóleo tradicional, reduzindo a emissão de gases para atmosfera, nomeadamente CO2, em cerca de 50 por cento". A BioErgos aceita, nas suas instalações, entregas, gratuitas, de óleos alimentares, de domésticos ou da restauração, para posterior valorização, tendo também um protocolo firmado com uma empresa de recolha deste óleo que representa o grosso abastecimento do funcionamento da empresa. A parceira com os Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, surgiu após contactos com a corporação, que, entretanto, se encarregou de angariar fornecedores de óleos usados no concelho, que depois são recolhidos pela empresa, e que consoante a volumetria conseguida permite um desconto proporcional no abastecimento dos veículos dos bombeiros, que são também alvo de um acompanhamento por parte da empresa. Carla Barros garantiu que a utilização deste tipo de combustível representa "o futuro em termos energéticos, até porque já uma norma europeia que obriga todo o gasóleo tradicional vendido a ter uma incorporação mínima de 6 por cento de Biodiesel". A empresária mostrou-se feliz "por estar ultrapassado o mito antigo de que o biodiesel entope os motores e que estraga os carros". A BioErgos é uma das 26 empresas do país licenciadas para desenvolver a sua actividade nesta área, e está apta para receber nas suas instalações, na Rua do Moinhos, na zona industrial em Beiriz, dentro do horário laboral semanal, qualquer cliente particular que pretenda abastecer-se com biodiesel. Quem são as empresárias Magda Reina, licenciada em microbiologia e faz consultadoria na área alimentar. Vera Reina, licenciada na área da computação Carla Barros, licenciada em engenharia do ambiente Biodisel Este produto reciclado pode ser utilizado em viaturas, mas também em caldeiras, corta-relvas, aparelhos utilizados na construção civil, transportadoras, entre outros equipamentos Pescadores querem fato e não o colete insuflável 15:05 Quinta feira, 14 de Outubro de 2010 Os pescadores não estão satisfeitos por serem obrigados a usarem os novos coletes insufláveis, recentemente anunciados. De acordo com o ministro das pescas, António Serrano, o enquadramento jurídico já foi publicado e quem não cumprir estará sujeito a coimas A revolta dos pescadores ganhou maior dimensão após o seminário promovido pela Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar (paginas 12 e 13) e a indignação concentra-se nos marítimos que têm embarcações até 9 metros, que representa uma larga maioria dos pescadores do norte e centro do país. Adriano Milhazes, dono do barco "Estrela Cadente" assegura que "o colete insuflável não é viável para o pescador, porque incomoda no processo de trabalho e o mesmo não dá garantias de accionar correctamente, atendendo a que pode estar antecipadamente rompido devido aos diversos movimentos que cada pescador faz e na utilização dos diversos apetrechos que existem numa embarcação". De acordo com este pescador, a solução passa pela utilização do fato proposto pela APMSHM. Adriano Milhazes já utiliza esta solução, estando satisfeito com o mesmo, e desde que comprou o fato há 3 meses que não utiliza outro equipamento. O único lamento, é que a sua tripulação não possa usufruir do fato, porque o dinheiro não chega para o adquirir, se não até os tinha oferecido. Greve pode ser solução Ulisses Azevedo, dono do barco "Portugal" e Júlio Casais, dono do barco "Anjo da Guarda nos Guie", partilham a mesma opinião de que o novo colete insuflável que querem impor não permite que o trabalho seja produtivo. Ulisses Azevedo citou mesmo que "numa embarcação de boca aberta, é natural que a água surja a qualquer momento e quem estiver a usar o colete, o mesmo pode abrir, porque é sensível à água". Júlio Casais faz mesmo um repto ao ministro: "Venha assistir ao nosso trabalho, para ver que não é possível estar a trabalhar com o colete. O uso do fato não é incómodo e permite outra mobilidade. Questionados sobre qual a posição dos pescadores, ambos afirmam sentirem injustiçados e Ulisses avança mesmo com uma proposta de greve geral dos pescadores, já conversada com muitos dos seus colegas que têm a mesma opinião, para fazerem sentir ao ministro que a melhor solução não é o colete insuflável. Os pescadores são a favor da segurança, mas dizem que o equipamento tem de ser eficaz, sendo exemplo disso, o fato que muitos dos pescadores já utilizam. Igualmente, a contestação dos pescadores passa pela obrigatoriedade do uso de meios de segurança, no momento da faina. Na opinião dos pescadores, além da obrigação de cada embarcação possuir coletes próprios para salvamento, depois cada tripulação deve optar por ter um outro meio insuflável de ajuda, mas que não seja obrigatório estar sempre com ele, mas sim quando o mar não der garantias ou nas entradas e saídas das barras, locais onde podem suceder os acidentes. Associação não quer a greve Para o mestre José Festas, esta é uma situação que tem que ser muito bem ponderada pela comissão de segurança, que reúne esta sexta-feira em Lisboa e onde o presidente da APMSHM vai expor a situação da revolta dos pescadores, bem como demonstrar que o colete proposto não vai salvar vidas, mas que pode resultar em mais acidentes de trabalho. Quanto à possível greve que grande parte dos associados reclamam, José Festas, considera que a via do diálogo pode resolver este problema, afirmando que não pode garantir que os pescadores continuem a pensar em acções mais drásticas. José Festas não concorda com a obrigatoriedade do uso permanente a bordo de qualquer tipo de ajudas flutuantes, quer sejam coletes insufláveis ou fatos flutuantes, mas sim que estes equipamentos estejam disponíveis na embarcação para respectiva utilização. Pescadores das Caxinas morrem na estrada Póvoa Semanário 10:48 Quarta feira, 6 de Outubro de 2010 Cinco mortos e quatro feridos, um deles em estado grave, é o balanço do acidente ocorrido em Valença. O reconhecimento dos corpos deverá ser feito hoje Cinco pescadores morreram ontem, terça-feira, num acidente de viação na Nacional 13, entre Valença e Viana do Castelo, por volta das 12h30. As vítimas, das Caxinas, Vila do Conde, estavam ao serviço da embarcação "Fascínios do Mar", e encontravam-se de regresso a casa, depois de "como é habitual na safra do espadarte, descarregarem o pescado no porto de Vigo", explicou José Festas, Presidente da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar. Depois de cerca de 15 dias à pesca de espadarte, ao largo dos Açores, os pescadores dirigiram-se a Vigo, para procederem ao descarregamento do pescado, no passado sábado. Porém, apenas parte foi descarregado, uma vez que os serviços do porto espanhol encerraram. Sendo assim, os pescadores vieram passar o fim-de-semana a suas casas, tendo regressado a Vigo na segunda-feira, juntamente com a esposa do Mestre da embarcação, de forma a efectuarem a descarga restante. De acordo com as declarações de Eduardo Afonso, responsável da Protecção Civil de Valença, as vítimas seguiam numa carrinha de nove lugares, de marca Renault, que chocou na traseira de um camião estacionado na berma da N13. Moravam nas Caxinas O choque, com extrema violência, ocorreu em S. Pedro da Torre, Valença, numa zona de recta da Nacional 13 e, segundo as autoridades, o excesso de velocidade pode ter estado na origem do acidente, existindo apenas uma marca de travagem "muito curta". José Manuel Gavina, José Manuel Santos, Manuel Maravalhas, Albertino Pinto e o pescador Agonia são as vítimas mortais deste acidente. José Domingos Moreira, mestre do barco, e Natália Moreira, sua esposa, encontram-se no Hospital de Viana do Castelo, assim como Cláudio Cruz, estando bem e livres de perigo. José Marcos Filipe, um outro ferido, encontrava-se em estado grave, tendo sido transportado no helicóptero do INEM para o Hospital de Braga, onde foi operado. Todos são das Caxinas, sendo que as suas moradias estão situadas na rua da Praia e ruas vizinhas. "A notícia surgiu de uma forma muito abrupta, uma vez que nos encontrávamos num convívio promovido pela Igreja das Caxinas, com cerca de 600 pessoas, que de igual forma foram surpreendidas com a notícia", contou Mário Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, em declarações a uma rádio local. Depois de ter tomado conhecimento da tragédia, o edil vila-condense dirigiu-se, de imediato, para o Hospital de Viana do Castelo, onde falou com os três feridos, que ali se encontram internados, tendo já disponibilizado os serviços de psicologia, assistência social e sociologia do município para apoiar as famílias das vítimas. "A nossa comunidade piscatória tem estes momentos trágicos. Desta vez não foi no mar, mas foi consequência da vida no mar", lamentou Mário Almeida, sensibilizado com "esta perda muito dura que coloca de luto não só as Caxinas como a cidade de Vila do Conde". Os familiares das vítimas mortais já se deslocaram ao Hospital de Viana, local para onde foram transportados os cadáveres, sendo que o reconhecimento dos corpos apenas poderá ser efectuado hoje, quarta-feira. Eco-pista entre Póvoa e Famalicão arranca no próximo ano Póvoa Semanário 12:43 Quarta feira, 29 de Setembro de 2010 Após a decisão do Instituo de Turismo em comparticipar a empreitada em 65 por cento, a autarquia poveira vai dar ínicio às obras nos primeiros meses de 2011, para que três anos depois esteja concluída a via pedonal e velocípedica que ligará as duas cidades As obras de execução da eco-pista que irá ligar a Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão, no antigo traçado da linha ferroviária, irá começar no início do próximo ano, e deverá estar concluída em 2014. A revelação foi feita por Aires Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal, na última Assembleia Municipal, anunciando também ligações da via ao Parque da Cidade. "Esta semana chegou à Câmara Municipal o protocolo e a minuta do contrato programa para a execução da eco-via que terá um financiamento [do Turismo de Portugal] de 65 por cento e um plano de execução de três anos", afirmou o autarca, anunciando como o calor total da empreitada 3,5 milhões de euro. Com esta decisão, a autarquia vai dar início ao concurso internacional para a execução da obra. Devido aos prazos de financiamento, os 18 km da empreitada serão executados de forma faseada, sendo que a primeira parte irá ligar a o centro da cidade ao Parque da Cidade. Aires Pereira destacou ainda que o projecto executado pela Câmara Municipal da Póvoa para a eco-pista será seguido pela autarquia de Vila Nova de Famalicão, de forma a haver uma coerência no traçado. "Para que a via fique uniforme será usada a mesma sinalética e linguagem, onde também se destaca as ligações aos pontos de interesse ao longo do curso", revelou Aires Pereira. O vice-presidente da autarquia esclareceu ainda que a situação de crise e contenção do país não irá colocar em causa a empreitada: "Estamos a falar de dinheiro do município, vindo do fundo de Turismo, uma vez que o Estado é o fiel depositário das verbas da zona do jogo, dinheiro que nos pertence", esclareceu. "Não vamos ficar de braços cruzados" Póvoa Semanário 15:09 Quarta feira, 15 de Setembro de 2010 O poveiro José Rui Ferreira é um dos rostos da luta contra a introdução de portagens nas SCUT e como elemento da Comissão de Utentes da A28 promete que a decisão do Governo em arrancar com as cobranças a 15 de Outubro vai merecer uma contestação firme Depois de sucessivos adiamentos o Governo anunciou nova data para a cobrança de portagens nas SCUT, acha que a 15 de Outubro o processo vai mesmo arrancar? Já há algum tempo que na opinião pública subsiste a ideia que isto das portagens é algo inevitável. Mas a experiência diz-nos que pode não ser bem assim... Lembro que o Governo tentou introduzir portagens em Outubro de 2006, e na altura quando se deu esse anúncio gerou-se um movimento de contestação que, ao longo de todos estes anos, tem vindo a crescer e com um grande consenso de todos os quadrantes da sociedade. Todas as forças políticas regionais se mostraram contra o processo, e, por exemplo, aqui na Póvoa de Varzim a Assembleia Municipal tomou posições consensuais sobre a matéria e chegou mesmo a reunir-se com elementos de Assembleias de outros concelhos e até foram recebidos pelo Ministro das Obras Públicas, o eng. Mário Lino. Depois, em Fevereiro de 2008, entram em cena as Comissões de Utentes, e nesse mês, numa reunião na Póvoa de Varzim, este movimento adquiriu uma nova dinâmica. Lançamos um abaixo-assinado, com mais de 65 mil assinaturas, que entregamos na presidência do Conselho de Ministros e que sublinhou o nosso papel e reconhecimento junto do Governo e da Comunicação Social. Além disso, ainda nesse ano fizemos diversas iniciativas com uma adesão muito significativa. A verdade é que, desde essa altura, os prazos anunciados pelo Governo acabaram por não se concretizar, e, mais uma vez, em Julho de 2010, voltaram a ser adiado. Para isso acredito ter contribuído a adesão da sociedade aos movimentos e a intervenção de alguns autarcas locais e dos elementos das Associações Comerciais, algo que tornou esta contestação uma enorme amplitude. Por tudo isto, ficamos com a ideia que vale a pena mantermos os protestos porque até aqui há dois factos: A acção dos movimentos foi contribuindo para os sucessivos adiamentos e para a existência de isenções locais, independentemente da sua extensão. Por isso mesmo, não iremos ficar braços cruzados, estamos disponíveis para agora voltar a protestar e, para isso, iremos promover um encontro com comissões de utentes de todas as SCUT do país, onde vamos avaliar as implicações da introdução de portagens a nível nacional e desencadearmos acções de protesto em todo o país. No entanto, os prazos são agora mais curtos para desencadearem novas formas de protesto... Sim, mas há incitativas que conseguimos organizar em menos de uma semana, não será complicado por ai, até porque existe, aqui na região, já alguma dinâmica e as comissões têm muito apoio por parte das populações. Fazermos algo a nível nacional terá um eco muito maior. E o facto de já termos conseguido alguma coisa com as nossas iniciativas serve para mostrar a todos que vale a pena agir, participar e não ficar de braços cruzados. Porque estamos todos de acordo que se nada tivesse sido feito nada já todos estaríamos a pagar portagens há algum tempo e talvez com preços maiores que os anunciados. Este movimento poderá também ter uma acção pedagógica explicando às pessoas os moldes do pagamento de portagens caso estas avancem? Bom, a nossa acção está focalizada para evitar que não se introduzam portagens, mas claro que temos acompanhado todo o processo de intenções do Governo e, inclusive, nas nossas reuniões tentamos avaliar os impactos das medidas. Acha que a intervenção do PSD, a nível nacional, nos últimos tempos, sobre veio melhorar ou piorar as coisas para os utentes? Acho que no fundamental piorou. Mas temos, antes disso, de distinguir o que se passa a nível nacional e regional ou local. A nível nacional o PSD é responsável pelo facto da cobrança de portagens se estender para todo o país, algo que o Governo cedeu. No entanto, reconheço que numa determinada fase, quando na Assembleia da Republica, os partidos da oposição foram contra a introdução dos chip´s obrigatórios nas matrículas, esse processo jogou a favor dos utentes, pois conseguiu-se mais alguns meses de adiamento. A nível regional acho que as forças políticas, dos vários quadrantes, têm desenvolvido esforços para que não haja portagens. E como analisa a posição dos autarcas da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, ao longo deste processo? Quando me fala em autarcas englobo, por exemplo, as intervenções de todos os deputados das Assembleias Municipais onde as tomadas de posição contra as portagens foram por unanimidade. Depois, registo também, com agrado, as posições de vários presidentes das Juntas de Freguesias nesta matéria. Agora, quando falamos nos presidentes de Câmara, as coisas não são bem nestes moldes. É sabido que o dr. Macedo Vieira tem tido uma posição pouco activa nisto, até porque defende o princípio do 'utilizador pagador', embora tenha mostrado o seu desagrado quando a intenção era só portajar as SCUT do Norte. O presidente da Câmara de Vila do Conde, embora às vezes tenha posições dúbias, acaba por estar um pouco mais activo e firme. O facto da Póvoa de Varzim ser um caso quase único de ter um pórtico - na Estela - que 'divide' o concelho, terá a ver com essa pouca intervenção que referiu de Macedo Vieira? Associar isso à pouca intervenção da Câmara nesta matéria não me parece ser justo. No entanto, é inegável que os autarcas que mais se têm movimentado têm obtido melhores resultados, nomeadamente em termos de isenções, na defesa das suas populações. Mas, o que penso ser relevante mencionar é uma questão de fundo. O Governo, no seu programa eleitoral, definiu dois critérios sobre esta matéria das SCUT. Disse, textualmente, 'não serão introduzidas portagens nas SCUT enquanto se verificarem os critérios que levaram à sua implementação'. Falamos da 'existência de indicadores sócio-economicos inferiores à média nacional' e da 'não existência de vias alternativas'. O que nos leva a dizer que o Governo nem sequer está a respeitar o seu programa eleitoral. Além disso, a implementação de portagens teve um acompanhamento político muito desastroso. Isso vê-se quando o actual Ministro das Obras Públicas e Transporte fala sobre a matéria e corre o risco de dizer disparates porque não acompanha o processo, delegando sempre o assunto no Secretário de Estado. Depois, há coisas que tecnicamente não foram bem avaliadas, nomeadamente a localização dos pórticos. Foi algo feito por pessoas que conhecem mal a situação no terreno. Isto exigia um diálogo com todas as pessoas envolvidas no processo, mas o Governo quis apenas falar com a liderança nacional do PSD. Lembro que em 2008 quando reunimos com o Secretário de Estado, foi-nos prometido que não haveria introdução de portagens sem voltarem a dialogar connosco mas, mais uma vez, falharam a promessa. Acha que partidos como CDS, PCP e BE ainda podem fazer algo, na Assembleia da Republica, para evitar as portagens? Houve uma fase, nos últimos meses, em que as forças políticas, no plano institucional, tiveram um papel importante para que o processo retrocedesse. As Comissões de Utentes chegaram a ser recebidas por todos os grupos parlamentares onde ouvimos as posições de cada partido. Neste momento, os partidos podem continuar a ter um papel activo sobre a matéria, até porque se esta resolução for publicada em decreto lei, todos os partidos podem pedir a sua reapreciação. Como comissões de utentes, não entramos na crítica política-partidária, mas sentimos que há uma preocupação, por parte do PSD, de se querer desligar disto, porque sabem que esta questão poderá ter custos eleitorais. Apesar das iniciativas das Comissões de Utentes terem sido pautadas pelo equilíbrio e razoabilidade, teme que possa haver pessoas que se excedam nos protestos à medida que se aproxima a data anunciada pelo Governo para introdução das portagens? Desde início defendemos que as nossas iniciativas se deviam desenvolver dentro da legalidade democrática. Inclusivamente, no desenrolar dos protestos apelamos a todos os participantes a respeitar a lei a opinião dos outros. Nunca quisemos ser radicais. Agora á natural que sendo iniciativas que envolvem muita gente e que têm uma determinada natureza possa haver coisas que nos escapam. Mas, até hoje, tudo tem corrido bem e dentro da legalidade. E sendo um dos rostos desta contestação sente que as autoridades estão especialmente atentas àquilo que prepara? Quando dialogamos com as autoridades policiais sentimos que as pessoas respeitam a nossa intervenção cívica. Têm uma atitude positiva e chegam mesmo a colaborar para que tudo se desenrole sem problemas. Se se refere a perseguições ou vigilâncias nunca me apercebi disso. E a nível pessoal como tem gerido todas estas solicitações, juntando a sua actividade profissional e como deputado da Assembleia Municipal? Sinto que é um privilégio poder participar nisto. Tenho uma visão de que a intervenção cívica serve para aumentar a qualidade de vida de todos. É importante que as pessoas além da actividade profissional e da sua vida familiar possam participar e ter uma intervenção nos vários quadrantes da sociedade. Reconheço que existe um certo reconhecimento público, mas o mais importante é sentir-me útil. Tiroteio nas Galerias Euracini Póvoa Semanário 16:03 Quarta feira, 25 de Agosto de 2010 Ao que tudo indica, motivos passionais terão estado na origem do tiroteio que decorreu ontem, por volta das 22h15, junto à entrada das Galerias Euracini 2, na Avenida Mouzinho de Albuquerque. Depois de atingir um indivíduo na face e no pulso direito, o agressor de 40 anos, residente ou trabalhador na Póvoa de Varzim, ter-se-á colocado em fuga a pé. A vítima, um homem de 75 anos e residente na Póvoa de Varzim, foi assistido no local pelo INEM, tendo sido transportado para o Hospital da Póvoa e, posteriormente, para o de S. João, a fim de retirar a munição que ficara alojada na face. Apesar do alvoroço, ninguém quis prestar declarações, mas, ao que o Jornal Póvoa Semanário conseguiu apurar, a vítima e o agressor conheciam-se. Além da Polícia de Segurança Pública, chamada ao local pela proprietária de um café, situado nas imediações, a Polícia Judiciária do Porto foi, também, chamada a intervir, não tendo sido, ainda, capturado o agressor, segundo informações recolhidas. Quanto ao estado de saúde do indivíduo atingido a tiro, na face e pulso, ainda se encontra internado na unidade de cirurgia plástica do Hospital de S. João. Concessão de praia vai inviabilizar naturismo nos areais da Estela Póvoa Semanário 19:11 Quarta feira, 18 de Agosto de 2010 Já na próxima época balnear a praia da Estela vai ser zona designada e assim elegível para a acolher uma concessão de praia, semelhante às que existem na cidade, inviabilizando, de acordo com lei, práticas naturistas no local. O tema foi discutido com intensidade na última reunião de Câmara A parcela da praia da Estela que actualmente é frequentada por naturistas terá, na próxima época balnear, uma concessão, semelhante às que existem nos areais da Póvoa de Varzim, inviabilizando assim, ao abrigo da lei, práticas naturistas no local. A revelação foi feita pelo executivo autárquico do PSD, na última reunião de Câmara, garantido que está em marcha na ARHN (Administração Regional Hidrográfica do Norte) o pedido para que zona passe a ser designada, e, assim, elegível para acolher uma concessão, que ao que tudo indica será da responsabilidade da Junta de Freguesia da Estela. Com esta medida, a autarquia acredita que qualquer polémica que exista nos areais estelenses, relacionada com a presença de naturistas, irá ter um ponto final. O assunto foi trazido à reunião de Câmara pelo vereador do Partido Socialista, Renato Matos, que recentemente alertou para instabilidade que se vive no local, exortando agora a edilidade para promover um encontro com representantes das Juntas de Freguesia da Estela e Aguçadoura e elementos da Federação Portuguesa de Naturismo, de forma a ser encontrado um consenso. Macedo Vieira, presidente da autarquia, acusou o socialista de querer tirar dividendos políticos com esta matéria. "O sr. vereador do PS, querendo mostrar que está vivo em plena silly season [época tonta], meteu-se por caminhos bastante complicados, denunciando alguns comportamentos na praia da Estela frequentada por naturistas, pensando que regulamentando as praias se regulamenta os comportamentos das pessoas", começou por dizer o edil, acrescentando: "Ainda é muito novo, e pensa que com estas coisas está a fazer brilharetes políticos, mas tem de ser responsável pela suas acções e afirmações. Mostrou grande ignorância relativamente à fiscalização da praia e também desconhecimento da minha posição política, da Câmara e da Junta de Freguesia da Estela sobre o assunto. Volto a reiterar que estamos contra o naturismo na Estela". Ainda antes desta declaração de Macedo Vieira, o vereador Luís Diamantino, em nome dos eleitos do PSD, leu um comunicado apontando "incongruências nas posições tomadas pelo PS sobre a matéria" e falando numa tentativa de "caça aos votos e aproveitamento político" com o assunto. Renato Matos (PS) quer amenizar intranquilidade Ao comunicado lido por Luís Diamantino, Renato Matos reagiu da seguinte forma: "Acho que contribuiu para nos rirmos um bocado. Já há muito tempo que o PSD não vinha com estes comunicados em tom jocoso. É um tipo de politiquice que não damos grande importância", referiu Renato Matos. O socialista voltou a frisar a importância da tomada de uma posição da autarquia para amenizar potenciais situações de "intranquilidade e conflitualidade dada a confusão existente". Renato Matos revelou, ainda, ter conhecimento que a Federação Portuguesa de Naturismo fará, em breve, entrar um pedido de classificação da praia da Estela como zona de naturismo". Confrontado com as medidas que o PS irá tomar, caso esse pedido seja uma realidade, Renato Matos deixou a sua posição: "Depende da zona e da lei. Temos de ver se a zona onde se pretende classificar como zona naturista está de acordo com os requisitos legais e depois ouvir as posições das Assembleias de Freguesia. Se não houver nada que vá contra a lei, algo que agora não acontece, não teremos nada contra", frisou o socialista. Jorge Serrano (CDS) contra naturismo Durante a reunião camarária, Jorge Serrano, representante do CDS-PP, não teve qualquer intervenção quando as outras duas forças políticas debatiam o assunto, mas, no final, em declarações à Comunicação Social, classificou o tema como "notícias da silly season". "Quando não há nada de jeito inventa-se qualquer coisa para gerar estas discussões. Objectivamente, não há nenhum problema. A Câmara sempre foi contra a legalização de uma praia de naturismo na Estela e a Federação Portuguesa de Naturismo nunca requereu a legalização desta praia. Não percebo o problema", afirmou Jorge Serrano. O vereador Popular partilhou ainda a sua posição pessoal sobre o assunto: "Sou rigorosamente contra uma praia de naturismo no nosso concelho. Não se coaduna, no meu entender, com os princípios de urbanidade e os bons usos e costumes que devem pautar os comportamentos públicos", disse Jorge Serrano. O representante do CDS-PP deixou ainda duas notas: "Registo que o PSD tem feito uma declaração sobre o assunto, mas que não tenha sido o vereador do Turismo [Afonso Oliveira] a responder ao PS", sublinhou, Jorge Serrano, acrescentando: "Neste capitulo do Turismo a Câmara denotou, mais uma vez, uma navegação à vista'. A concessão que vai ser pedida para o local pretende resolver a suposta questão do naturismo e não para aproveitar a beleza e potencial turístico do concelho. Não há uma gestão estratégia dos activos do concelho neste capítulo", concluiu. Governo propõe isenções de pagamento na A28 para poveiros e vila-condenses Póvoa Semanário 10:15 Quarta feira, 30 de Junho de 2010 O Ministério das Obras Pública apresentou uma proposta com uma lista de 48 concelhos cujas populações ficarão isentas de pagar portagens nas SCUT dessas áreas. Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende integram essa lista do Governo, que será apresentada agora à oposição. As populações da Póvoa de Varzim e Vila do Conde poderão ficar isentas do pagamento de portagens na A28. Os dois concelhos integram uma lista de 48 municípios, de todo o país, que o Governo pretende dispensar de pagarem portagens para circular nas SCUT das áreas envolventes, numa proposta que o executivo do PS vai propor à oposição, de forma a encontrar um consenso sobre esta matéria. Caso esta proposta seja aceite, poveiros e vila-condenses, residentes ou com actividade económica nos dois concelhos, poderão circular na A28 livremente, pagando, no entanto, se utilizarem as outras seis SCUT do país, que, tudo indica, também serão portajadas. Esta proposta do Governo, que também engloba outros concelhos como Caminha, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Esposende, Paços de Ferreira ou Santo Tirso, teve em conta o Índice de Poder de Compra Concelhio (IPCC), que visa caracterizar os concelhos portugueses do ponto de vista do poder de compra. Assim, todos os municípios que apresentem um nível de poder de compra abaixo da média nacional (inferior a 100), ficarão isentos de pagar portagens nas SCUT das suas áreas. Segundo os dados aferidos pelo Ministério das Obras Públicas, Póvoa de Varzim apresenta um IPCC de 88, Vila de Conde de 97 e Esposende de 78. Portagens adiadas até 1 de Agosto Na sequência da revogação do diploma que iria regularizar a introdução do dispositivo electrónicos de matrícula, vulgo chip´s, o governo decidiu adiar por um mês o início de pagamento de portagens nas três SCUT (Litoral Norte, Grande Porto e Costa da Prata), que estava agendado entrar em vigor amanhã (1 de Julho). A revogação do decreto-lei dos chip´s foi entreposto por PSD, CDU, CDS e BE, na Assembleia da Republica e votado favoravelmente por toda a oposição. Um dos pressupostos para o chumbo do chip´s por parte da oposição, foram os factos de este sistema não contemplar o direito à privacidade dos cidadões e de não existir alternativas ao meio de cobrança electrónica, o único que o Governo apresentou como viável nas vias em questão. Perante este impasse, o PSD só se mostrou disponível para viabilizar as portagens nas SCUT se o Governo socialista aceder a nove pretensões, fim da obrigatoriedade do "chip de matrícula", a tipificação das isenções e dos critérios de discriminação positiva, um estudo actualizado do tráfego nas SCUT e formas alternativas ao pagamento electrónico de portagens. PS/Póvoa apela ao PSD local para alertar direcção do partido a chumbar os chip´s Póvoa Semanário 10:14 Quarta feira, 23 de Junho de 2010 Os socialistas poveiros lembram que a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim já aprovou, por unanimidade, duas moções contra as portagens nas SCUT. A comissão politica do Partido Socialista da Póvoa de Varzim fez um apelo à concelhia local do PSD, presidida pelo vice-presidente da autarquia, Aires Pereira, para que a alerte a direcção nacional dos social-democratas para a necessidade de os seus deputados não aprovarem o diploma que institui o sistema electrónico de pagamento de portagens nas SCUT. Em comunicado enviado às redacções, o PS/Póvoa lembrou que: "No actual quadro parlamentar a aprovação dos designados chip's para pagamento de portagens dependerá da forma como votarem os Deputados do PSD na Assembleia da República. Neste sentido e tal como outros dirigentes do PSD já o fizeram publicamente, nomeadamente o presidente da CM do Porto Rui Rio, entende o PS da Póvoa de Varzim que os dirigentes do PSD/Póvoa não se devem coibir de manifestar publicamente à direcção nacional do seu partido o interesse para esta região da não aprovação do diploma no actual modelo de discriminação regional". Os socialistas recordaram que "com a introdução das portagens está em causa o superior interesse de toda a nossa região, e que seria um bom contributo para a actividade política o PSD/Póvoa manifestar publicamente a necessidade dos seus deputados na Assembleia da República travarem esta intenção, pois entendemos que esta questão deve ser transversal a todos os partidos e deve estar acima de seguidismos partidários, tal como, aliás, o PS/Póvoa tem vindo a fazer sem hesitações". O PS/Póvoa recordou que sobre matéria a comissão politica local "já apresentou o Moção contra o Governo, da mesma cor partidária, no congresso Distrital" No comunicado distribuído, os socialista poveiros recuperam a "Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim já aprovou por unanimidade duas moções contra a introdução de portagens na A28 e que essa aprovação acarreta responsabilidades políticas que devem ser assumidas", sublinhando que "na bancada parlamentar do PSD na Assembleia da República há uma deputada do nosso concelho [Carla Barros] e que enquanto deputada municipal aprovou uma moção contra as portagens, como tal, esperamos agora que a sua posição seja consequente com essa sua votação. Reserva de dispositivo para circular nas SCUT custa 25 euros O presidente do Automóvel Clube de Portugal já recomendou os automobilistas a não adquirirem o equipamento até o decreto de lei que regula a sua utilização ser aprovado na Assembleia da República Desde a passada segunda-feira que já estão disponíveis para reserva os identificadores electrónicos que irão permitir aos automobilistas circular nas SCUT, nomeadamente na A28. Aquisição dos equipamentos, que serão obrigatórios a partir de dia 1 de Junho, terá de ser sinalizada com um valor de 25 euros, numa verba que será depois creditada nas utilizações das vias agora portajadas. Estes dispositivos poderão ser reservados nos balcões dos CTT e nas lojas da Via Verde, embora para quem já tenha o equipamento de Via Verde não seja obrigatória. No entanto, ainda esta semana, o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), recomendou aos automobilistas não fazerem, para já a reserva dos equipamentos, uma vez que apenas esta quinta-feira a Assembleia da Republica irá votar a sua legalização e introdução. "Não vale a pena as pessoas estarem a comprar, ou a fazer pré-reservas de chips ou de vias verdes, quando não se sabe se na quinta-feira isso vai passar, ou não, na Assembleia da República", disse Carlos Barbosa, acrescentando: "Como todos os partidos da oposição já disseram que estavam contra, vai ser chumbado, e se vai ser chumbado não vale a pena estar a pôr dinheiro nos cofres dos CTT, nem do Estado, para depois ser devolvido". Entretanto, durante o dia de ontem, responsáveis do PSD negaram rumores que davam conta que o partido da oposição se iria juntar ao Governo para aprovação do diploma que fixará a regulamentação dos dispositivos electrónicos de identificação, levando a querer que este modelo de cobrança de portagens não vá para a frente. Entretanto, ainda no plano político sobre este assunto os social-democratas ameaçaram que irão votar pela suspensão da introdução de portagens nas SCUT no Parlamento caso o Governo não apresente até 09 de Julho uma nova iniciativa legislativa que incorpore "princípios de universalidade". É precisamente nesse dia que o hemiciclo irá fazer a apreciação parlamentar do decreto-lei que regula a introdução de portagens nas SCUT, diploma sobre o qual CDU e BE já garantiram que irão pedir a revogação. Pág. 1 de 8 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

Pág. 1 de 8 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Rotary distingue Conceição Nogueira "Profissional do Ano" Póvoa Semanário 10:46 Quarta feira, 3 de Novembro de 2010 Maria da Conceição Nogueira, actual directora do Boletim Cultural da Póvoa de Varzim, foi esta terça-feira, distinguida pelo Rotary Club como a "Profissional do Ano". vídeo Professora de Português e Francês ao longo de trinta anos na Escola Secundária Eça de Queirós é assim que Maria da Conceição Nogueira gosta de ser conhecida na sua terra. No Boletim Cultural sempre colaborou com textos. "Ao presidente do Rotary eu disse que o Boletim não era para mim uma profissão e eu acho que não devia ser-me atribuído o prémio", defendeu a homenageada, que acrescentou que o Boletim é o fecho da sua profissão: "eu trabalho com entusiasmo e com paixão porque é um trabalho que gosto". A este jornal salientou que "evidentemente que tenho que agradecer a distinção mas vou salientar bem, e é isso que eu sinto, o prémio não é dirigido à minha pessoa. É ao trabalho que se desenvolve nesta biblioteca em prol da nossa terra. O coordenador editorial, Dr. Manuel Costa, e toda a equipa de funcionários da biblioteca que trabalham na edição, produção e divulgação do Boletim". No Boletim Cultural, Maria da Conceição Nogueira, escolhe os colaboradores e dirige-lhes o seu pedido. "Tenho sido muito bem aceite", sublinhou. Depois procede à revisão dos artigos. "Eu era incapaz de ser directora e publicar algo sem antes ler o que lá vai", acrescentou. "É gratificante o nosso trabalho ser reconhecido e nessa medida agradeço. Agora eu não queria de maneira nenhuma ser posta em foco porque nunca trabalhei para isso. Gosto de trabalhar escondida. De qualquer modo evidentemente que estou grata ao Rotary Club", sublinhou a licenciada em Filologia Românica, no ano de 1968. Não se considerando uma investigadora, Maria da Conceição admite que se tem debruçado sobre espólios existentes na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e fez trabalhos para os dois últimos volumes baseados na epistolografia ali existente. "Nessa medida serei investigadora", admitiu. O convite para a direcção do Boletim Cultural surgiu após a morte de Monsenhor Amorim, director, e de Manuel Lopes, coordenador editorial, que ainda em vida pediu a Maria da Conceição para fazer a revisão do volume 40, no ano 2006, exactamente o número que assinalou a mudança do Boletim, aparecendo com mais imagens que complementam o texto. Com o falecimento de Manuel Lopes, "Luís Diamantino convida-me para um café e diz que me vai fazer uma proposta para a qual não aceita uma recusa. E a verdade é que eu não fui capaz de lhe dizer que não. E eis porque estou então desde o volume 41 na direcção", referiu a directora do Boletim. Sob a direcção de Maria da Conceição Nogueira são publicados os volumes 41, 42, 43 e 44, sendo de publicação anual. O próximo, volume 45, será sobre o centenário da República na Póvoa de Varzim e a ser publicado no próximo ano. Após alguma recusa inicial face à nova imagem do Boletim, verificou-se que as últimas edições têm esgotado, algo que nunca antes tinha acontecido. Em parte deve-se à promoção do lançamento do Boletim Cultural, evento que começou a ser realizado aquando da mudança da publicação. "Convocamos a Póvoa inteira para esse evento e temos até recebido apelos para ir lançar o Boletim a outras bibliotecas", contou a directora. O Boletim Cultural da Póvoa de Varzim já foi apresentado na Sociedade de Geografia de Lisboa, onde estiveram presentes inúmeros poveiros residentes na capital. De seguida, a edição foi levada a Baião, Carrazeda de Ansiães, e também à Biblioteca Municipal do Porto. A última apresentação foi na Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos. "Acho que isto diz muito da aceitação do nosso Boletim Cultural", concluiu Maria da Conceição Nogueira. O Boletim Cultural foi fundado em 1958, por Fernando Barbosa e continuado, após a sua morte, pelo irmão Jorge Barbosa. Frota dos Bombeiros movida a combustível mais ecológico 10:40 Quarta feira, 20 de Outubro de 2010 Três jovens decidiram investir na reciclagem e têm a sua empresa sedeada na Póvoa de Varzim. As viaturas da corporação vila-condense, é o exemplo da utilização do biodiesel, um combustível mais barato e amigo do ambiente A frota de viaturas dos bombeiros voluntários de Vila de Conde é, desde meados deste ano, movida a biodiesel, um combustível mais ecológico e económico, que substitui o gasóleo tradicional. A medida foi tomada após o contacto com a empresa BioErgos, uma firma especializada em valorização de resíduos, sedeada em Beiriz, na Póvoa de Varzim, e gerida por três jovens empreendedoras naturais de Vila do Conde. A BioErgos aponta a sua actividade para a produção e venda de biodiesel, criando este combustível através da reciclagem de óleos alimentares, provenientes de consumidores domésticos e de empresa de restauração. As três jovens empreendedoras: Madga Reina, Vera Reina e Carla Barros, formaram a companhia em 2009, através de uma bolsa dada pelo Instituto Português da Juventude e, desde Junho deste ano estão em actividade, após terem conseguido o financiamento do QREN, num projecto avaliado em 200 mil euros, que teve um apoio estatal de 75 por cento do total elegível. A BioErgos está licenciada também para abastecer consumidores particulares assim como empresas, vendendo, neste momento, cada litro de biodiesel a 0,90 euros, sensivelmente 20 cêntimos mais barato que o gasóleo tradicional. Segundo as responsáveis da empresa, o biodiesel disponibilizado tem aplicação em qualquer motor de automóvel que utilize gasóleo como combustível, assim como em outras máquinas, nomeadamente caldeiras de aquecimento domésticas e empresariais. As empresárias garantem que a utilização deste combustível é totalmente segura e não causa danos nos motores, assegurando, também, um estudo e acompanhamento a cada consumidor que decida usar o seu biodiesel.

"Todos os automóveis com motores a gasóleo poderão usar biodiesel, ainda assim, fazemos o acompanhamento do processo, implementando uma fase de habituação do motor ao biodiesel, com introdução gradual deste combustível, e depois com a monitorização do rendimento dos veículos", explicou Carla Barros, sócia da empresa. Como vantagem para utilização do biodiesel, a empresária apontou, desde logo, "as questões económicas, dado o preço mais reduzido deste combustível", mas lembrou também que "o biodiesel sendo, um combustível de origem vegetal e não fóssil, é uma fonte de energia mais limpa que o gasóleo tradicional, reduzindo a emissão de gases para atmosfera, nomeadamente CO2, em cerca de 50 por cento". A BioErgos aceita, nas suas instalações, entregas, gratuitas, de óleos alimentares, de domésticos ou da restauração, para posterior valorização, tendo também um protocolo firmado com uma empresa de recolha deste óleo que representa o grosso abastecimento do funcionamento da empresa. A parceira com os Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, surgiu após contactos com a corporação, que, entretanto, se encarregou de angariar fornecedores de óleos usados no concelho, que depois são recolhidos pela empresa, e que consoante a volumetria conseguida permite um desconto proporcional no abastecimento dos veículos dos bombeiros, que são também alvo de um acompanhamento por parte da empresa. Carla Barros garantiu que a utilização deste tipo de combustível representa "o futuro em termos energéticos, até porque já uma norma europeia que obriga todo o gasóleo tradicional vendido a ter uma incorporação mínima de 6 por cento de Biodiesel". A empresária mostrou-se feliz "por estar ultrapassado o mito antigo de que o biodiesel entope os motores e que estraga os carros". A BioErgos é uma das 26 empresas do país licenciadas para desenvolver a sua actividade nesta área, e está apta para receber nas suas instalações, na Rua do Moinhos, na zona industrial em Beiriz, dentro do horário laboral semanal, qualquer cliente particular que pretenda abastecer-se com biodiesel. Quem são as empresárias Magda Reina, licenciada em microbiologia e faz consultadoria na área alimentar. Vera Reina, licenciada na área da computação Carla Barros, licenciada em engenharia do ambiente Biodisel Este produto reciclado pode ser utilizado em viaturas, mas também em caldeiras, corta-relvas, aparelhos utilizados na construção civil, transportadoras, entre outros equipamentos Pescadores querem fato e não o colete insuflável 15:05 Quinta feira, 14 de Outubro de 2010 Os pescadores não estão satisfeitos por serem obrigados a usarem os novos coletes insufláveis, recentemente anunciados. De acordo com o ministro das pescas, António Serrano, o enquadramento jurídico já foi publicado e quem não cumprir estará sujeito a coimas A revolta dos pescadores ganhou maior dimensão após o seminário promovido pela Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar (paginas 12 e 13) e a indignação concentra-se nos marítimos que têm embarcações até 9 metros, que representa uma larga maioria dos pescadores do norte e centro do país. Adriano Milhazes, dono do barco "Estrela Cadente" assegura que "o colete insuflável não é viável para o pescador, porque incomoda no processo de trabalho e o mesmo não dá garantias de accionar correctamente, atendendo a que pode estar antecipadamente rompido devido aos diversos movimentos que cada pescador faz e na utilização dos diversos apetrechos que existem numa embarcação". De acordo com este pescador, a solução passa pela utilização do fato proposto pela APMSHM. Adriano Milhazes já utiliza esta solução, estando satisfeito com o mesmo, e desde que comprou o fato há 3 meses que não utiliza outro equipamento. O único lamento, é que a sua tripulação não possa usufruir do fato, porque o dinheiro não chega para o adquirir, se não até os tinha oferecido. Greve pode ser solução Ulisses Azevedo, dono do barco "Portugal" e Júlio Casais, dono do barco "Anjo da Guarda nos Guie", partilham a mesma opinião de que o novo colete insuflável que querem impor não permite que o trabalho seja produtivo. Ulisses Azevedo citou mesmo que "numa embarcação de boca aberta, é natural que a água surja a qualquer momento e quem estiver a usar o colete, o mesmo pode abrir, porque é sensível à água". Júlio Casais faz mesmo um repto ao ministro: "Venha assistir ao nosso trabalho, para ver que não é possível estar a trabalhar com o colete. O uso do fato não é incómodo e permite outra mobilidade. Questionados sobre qual a posição dos pescadores, ambos afirmam sentirem injustiçados e Ulisses avança mesmo com uma proposta de greve geral dos pescadores, já conversada com muitos dos seus colegas que têm a mesma opinião, para fazerem sentir ao ministro que a melhor solução não é o colete insuflável. Os pescadores são a favor da segurança, mas dizem que o equipamento tem de ser eficaz, sendo exemplo disso, o fato que muitos dos pescadores já utilizam. Igualmente, a contestação dos pescadores passa pela obrigatoriedade do uso de meios de segurança, no momento da faina. Na opinião dos pescadores, além da obrigação de cada embarcação possuir coletes próprios para salvamento, depois cada tripulação deve optar por ter um outro meio insuflável de ajuda, mas que não seja obrigatório estar sempre com ele, mas sim quando o mar não der garantias ou nas entradas e saídas das barras, locais onde podem suceder os acidentes. Associação não quer a greve Para o mestre José Festas, esta é uma situação que tem que ser muito bem ponderada pela comissão de segurança, que reúne esta sexta-feira em Lisboa e onde o presidente da APMSHM vai expor a situação da revolta dos pescadores, bem como demonstrar que o colete proposto não vai salvar vidas, mas que pode resultar em mais acidentes de trabalho. Quanto à possível greve que grande parte dos associados reclamam, José Festas, considera que a via do diálogo pode resolver este problema, afirmando que não pode garantir que os pescadores continuem a pensar em acções mais drásticas. José Festas não concorda com a obrigatoriedade do uso permanente a bordo de qualquer tipo de ajudas flutuantes, quer sejam coletes insufláveis ou fatos flutuantes, mas sim que estes equipamentos estejam disponíveis na embarcação para respectiva utilização. Pescadores das Caxinas morrem na estrada Póvoa Semanário 10:48 Quarta feira, 6 de Outubro de 2010 Cinco mortos e quatro feridos, um deles em estado grave, é o balanço do acidente ocorrido em Valença. O reconhecimento dos corpos deverá ser feito hoje Cinco pescadores morreram ontem, terça-feira, num acidente de viação na Nacional 13, entre Valença e Viana do Castelo, por volta das 12h30. As vítimas, das Caxinas, Vila do Conde, estavam ao serviço da embarcação "Fascínios do Mar", e encontravam-se de regresso a casa, depois de "como é habitual na safra do espadarte, descarregarem o pescado no porto de Vigo", explicou José Festas, Presidente da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar. Depois de cerca de 15 dias à pesca de espadarte, ao largo dos Açores, os pescadores dirigiram-se a Vigo, para procederem ao descarregamento do pescado, no passado sábado. Porém, apenas parte foi descarregado, uma vez que os serviços do porto espanhol encerraram. Sendo assim, os pescadores vieram passar o fim-de-semana a suas casas, tendo regressado a Vigo na segunda-feira, juntamente com a esposa do Mestre da embarcação, de forma a efectuarem a descarga restante. De acordo com as declarações de Eduardo Afonso, responsável da Protecção Civil de Valença, as vítimas seguiam numa carrinha de nove lugares, de marca Renault, que chocou na traseira de um camião estacionado na berma da N13. Moravam nas Caxinas O choque, com extrema violência, ocorreu em S. Pedro da Torre, Valença, numa zona de recta da Nacional 13 e, segundo as autoridades, o excesso de velocidade pode ter estado na origem do acidente, existindo apenas uma marca de travagem "muito curta". José Manuel Gavina, José Manuel Santos, Manuel Maravalhas, Albertino Pinto e o pescador Agonia são as vítimas mortais deste acidente. José Domingos Moreira, mestre do barco, e Natália Moreira, sua esposa, encontram-se no Hospital de Viana do Castelo, assim como Cláudio Cruz, estando bem e livres de perigo. José Marcos Filipe, um outro ferido, encontrava-se em estado grave, tendo sido transportado no helicóptero do INEM para o Hospital de Braga, onde foi operado. Todos são das Caxinas, sendo que as suas moradias estão situadas na rua da Praia e ruas vizinhas. "A notícia surgiu de uma forma muito abrupta, uma vez que nos encontrávamos num convívio promovido pela Igreja das Caxinas, com cerca de 600 pessoas, que de igual forma foram surpreendidas com a notícia", contou Mário Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, em declarações a uma rádio local. Depois de ter tomado conhecimento da tragédia, o edil vila-condense dirigiu-se, de imediato, para o Hospital de Viana do Castelo, onde falou com os três feridos, que ali se encontram internados, tendo já disponibilizado os serviços de psicologia, assistência social e sociologia do município para apoiar as famílias das vítimas. "A nossa comunidade piscatória tem estes momentos trágicos. Desta vez não foi no mar, mas foi consequência da vida no mar", lamentou Mário Almeida, sensibilizado com "esta perda muito dura que coloca de luto não só as Caxinas como a cidade de Vila do Conde". Os familiares das vítimas mortais já se deslocaram ao Hospital de Viana, local para onde foram transportados os cadáveres, sendo que o reconhecimento dos corpos apenas poderá ser efectuado hoje, quarta-feira. Eco-pista entre Póvoa e Famalicão arranca no próximo ano Póvoa Semanário 12:43 Quarta feira, 29 de Setembro de 2010 Após a decisão do Instituo de Turismo em comparticipar a empreitada em 65 por cento, a autarquia poveira vai dar ínicio às obras nos primeiros meses de 2011, para que três anos depois esteja concluída a via pedonal e velocípedica que ligará as duas cidades As obras de execução da eco-pista que irá ligar a Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão, no antigo traçado da linha ferroviária, irá começar no início do próximo ano, e deverá estar concluída em 2014. A revelação foi feita por Aires Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal, na última Assembleia Municipal, anunciando também ligações da via ao Parque da Cidade. "Esta semana chegou à Câmara Municipal o protocolo e a minuta do contrato programa para a execução da eco-via que terá um financiamento [do Turismo de Portugal] de 65 por cento e um plano de execução de três anos", afirmou o autarca, anunciando como o calor total da empreitada 3,5 milhões de euro. Com esta decisão, a autarquia vai dar início ao concurso internacional para a execução da obra. Devido aos prazos de financiamento, os 18 km da empreitada serão executados de forma faseada, sendo que a primeira parte irá ligar a o centro da cidade ao Parque da Cidade. Aires Pereira destacou ainda que o projecto executado pela Câmara Municipal da Póvoa para a eco-pista será seguido pela autarquia de Vila Nova de Famalicão, de forma a haver uma coerência no traçado. "Para que a via fique uniforme será usada a mesma sinalética e linguagem, onde também se destaca as ligações aos pontos de interesse ao longo do curso", revelou Aires Pereira. O vice-presidente da autarquia esclareceu ainda que a situação de crise e contenção do país não irá colocar em causa a empreitada: "Estamos a falar de dinheiro do município, vindo do fundo de Turismo, uma vez que o Estado é o fiel depositário das verbas da zona do jogo, dinheiro que nos pertence", esclareceu. "Não vamos ficar de braços cruzados" Póvoa Semanário 15:09 Quarta feira, 15 de Setembro de 2010 O poveiro José Rui Ferreira é um dos rostos da luta contra a introdução de portagens nas SCUT e como elemento da Comissão de Utentes da A28 promete que a decisão do Governo em arrancar com as cobranças a 15 de Outubro vai merecer uma contestação firme Depois de sucessivos adiamentos o Governo anunciou nova data para a cobrança de portagens nas SCUT, acha que a 15 de Outubro o processo vai mesmo arrancar? Já há algum tempo que na opinião pública subsiste a ideia que isto das portagens é algo inevitável. Mas a experiência diz-nos que pode não ser bem assim... Lembro que o Governo tentou introduzir portagens em Outubro de 2006, e na altura quando se deu esse anúncio gerou-se um movimento de contestação que, ao longo de todos estes anos, tem vindo a crescer e com um grande consenso de todos os quadrantes da sociedade. Todas as forças políticas regionais se mostraram contra o processo, e, por exemplo, aqui na Póvoa de Varzim a Assembleia Municipal tomou posições consensuais sobre a matéria e chegou mesmo a reunir-se com elementos de Assembleias de outros concelhos e até foram recebidos pelo Ministro das Obras Públicas, o eng. Mário Lino. Depois, em Fevereiro de 2008, entram em cena as Comissões de Utentes, e nesse mês, numa reunião na Póvoa de Varzim, este movimento adquiriu uma nova dinâmica. Lançamos um abaixo-assinado, com mais de 65 mil assinaturas, que entregamos na presidência do Conselho de Ministros e que sublinhou o nosso papel e reconhecimento junto do Governo e da Comunicação Social. Além disso, ainda nesse ano fizemos diversas iniciativas com uma adesão muito significativa. A verdade é que, desde essa altura, os prazos anunciados pelo Governo acabaram por não se concretizar, e, mais uma vez, em Julho de 2010, voltaram a ser adiado. Para isso acredito ter contribuído a adesão da sociedade aos movimentos e a intervenção de alguns autarcas locais e dos elementos das Associações Comerciais, algo que tornou esta contestação uma enorme amplitude. Por tudo isto, ficamos com a ideia que vale a pena mantermos os protestos porque até aqui há dois factos: A acção dos movimentos foi contribuindo para os sucessivos adiamentos e para a existência de isenções locais, independentemente da sua extensão. Por isso mesmo, não iremos ficar braços cruzados, estamos disponíveis para agora voltar a protestar e, para isso, iremos promover um encontro com comissões de utentes de todas as SCUT do país, onde vamos avaliar as implicações da introdução de portagens a nível nacional e desencadearmos acções de protesto em todo o país. No entanto, os prazos são agora mais curtos para desencadearem novas formas de protesto... Sim, mas há incitativas que conseguimos organizar em menos de uma semana, não será complicado por ai, até porque existe, aqui na região, já alguma dinâmica e as comissões têm muito apoio por parte das populações. Fazermos algo a nível nacional terá um eco muito maior. E o facto de já termos conseguido alguma coisa com as nossas iniciativas serve para mostrar a todos que vale a pena agir, participar e não ficar de braços cruzados. Porque estamos todos de acordo que se nada tivesse sido feito nada já todos estaríamos a pagar portagens há algum tempo e talvez com preços maiores que os anunciados. Este movimento poderá também ter uma acção pedagógica explicando às pessoas os moldes do pagamento de portagens caso estas avancem? Bom, a nossa acção está focalizada para evitar que não se introduzam portagens, mas claro que temos acompanhado todo o processo de intenções do Governo e, inclusive, nas nossas reuniões tentamos avaliar os impactos das medidas. Acha que a intervenção do PSD, a nível nacional, nos últimos tempos, sobre veio melhorar ou piorar as coisas para os utentes? Acho que no fundamental piorou. Mas temos, antes disso, de distinguir o que se passa a nível nacional e regional ou local. A nível nacional o PSD é responsável pelo facto da cobrança de portagens se estender para todo o país, algo que o Governo cedeu. No entanto, reconheço que numa determinada fase, quando na Assembleia da Republica, os partidos da oposição foram contra a introdução dos chip´s obrigatórios nas matrículas, esse processo jogou a favor dos utentes, pois conseguiu-se mais alguns meses de adiamento. A nível regional acho que as forças políticas, dos vários quadrantes, têm desenvolvido esforços para que não haja portagens. E como analisa a posição dos autarcas da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, ao longo deste processo? Quando me fala em autarcas englobo, por exemplo, as intervenções de todos os deputados das Assembleias Municipais onde as tomadas de posição contra as portagens foram por unanimidade. Depois, registo também, com agrado, as posições de vários presidentes das Juntas de Freguesias nesta matéria. Agora, quando falamos nos presidentes de Câmara, as coisas não são bem nestes moldes. É sabido que o dr. Macedo Vieira tem tido uma posição pouco activa nisto, até porque defende o princípio do 'utilizador pagador', embora tenha mostrado o seu desagrado quando a intenção era só portajar as SCUT do Norte. O presidente da Câmara de Vila do Conde, embora às vezes tenha posições dúbias, acaba por estar um pouco mais activo e firme. O facto da Póvoa de Varzim ser um caso quase único de ter um pórtico - na Estela - que 'divide' o concelho, terá a ver com essa pouca intervenção que referiu de Macedo Vieira? Associar isso à pouca intervenção da Câmara nesta matéria não me parece ser justo. No entanto, é inegável que os autarcas que mais se têm movimentado têm obtido melhores resultados, nomeadamente em termos de isenções, na defesa das suas populações. Mas, o que penso ser relevante mencionar é uma questão de fundo. O Governo, no seu programa eleitoral, definiu dois critérios sobre esta matéria das SCUT. Disse, textualmente, 'não serão introduzidas portagens nas SCUT enquanto se verificarem os critérios que levaram à sua implementação'. Falamos da 'existência de indicadores sócio-economicos inferiores à média nacional' e da 'não existência de vias alternativas'. O que nos leva a dizer que o Governo nem sequer está a respeitar o seu programa eleitoral. Além disso, a implementação de portagens teve um acompanhamento político muito desastroso. Isso vê-se quando o actual Ministro das Obras Públicas e Transporte fala sobre a matéria e corre o risco de dizer disparates porque não acompanha o processo, delegando sempre o assunto no Secretário de Estado. Depois, há coisas que tecnicamente não foram bem avaliadas, nomeadamente a localização dos pórticos. Foi algo feito por pessoas que conhecem mal a situação no terreno. Isto exigia um diálogo com todas as pessoas envolvidas no processo, mas o Governo quis apenas falar com a liderança nacional do PSD. Lembro que em 2008 quando reunimos com o Secretário de Estado, foi-nos prometido que não haveria introdução de portagens sem voltarem a dialogar connosco mas, mais uma vez, falharam a promessa. Acha que partidos como CDS, PCP e BE ainda podem fazer algo, na Assembleia da Republica, para evitar as portagens? Houve uma fase, nos últimos meses, em que as forças políticas, no plano institucional, tiveram um papel importante para que o processo retrocedesse. As Comissões de Utentes chegaram a ser recebidas por todos os grupos parlamentares onde ouvimos as posições de cada partido. Neste momento, os partidos podem continuar a ter um papel activo sobre a matéria, até porque se esta resolução for publicada em decreto lei, todos os partidos podem pedir a sua reapreciação. Como comissões de utentes, não entramos na crítica política-partidária, mas sentimos que há uma preocupação, por parte do PSD, de se querer desligar disto, porque sabem que esta questão poderá ter custos eleitorais. Apesar das iniciativas das Comissões de Utentes terem sido pautadas pelo equilíbrio e razoabilidade, teme que possa haver pessoas que se excedam nos protestos à medida que se aproxima a data anunciada pelo Governo para introdução das portagens? Desde início defendemos que as nossas iniciativas se deviam desenvolver dentro da legalidade democrática. Inclusivamente, no desenrolar dos protestos apelamos a todos os participantes a respeitar a lei a opinião dos outros. Nunca quisemos ser radicais. Agora á natural que sendo iniciativas que envolvem muita gente e que têm uma determinada natureza possa haver coisas que nos escapam. Mas, até hoje, tudo tem corrido bem e dentro da legalidade. E sendo um dos rostos desta contestação sente que as autoridades estão especialmente atentas àquilo que prepara? Quando dialogamos com as autoridades policiais sentimos que as pessoas respeitam a nossa intervenção cívica. Têm uma atitude positiva e chegam mesmo a colaborar para que tudo se desenrole sem problemas. Se se refere a perseguições ou vigilâncias nunca me apercebi disso. E a nível pessoal como tem gerido todas estas solicitações, juntando a sua actividade profissional e como deputado da Assembleia Municipal? Sinto que é um privilégio poder participar nisto. Tenho uma visão de que a intervenção cívica serve para aumentar a qualidade de vida de todos. É importante que as pessoas além da actividade profissional e da sua vida familiar possam participar e ter uma intervenção nos vários quadrantes da sociedade. Reconheço que existe um certo reconhecimento público, mas o mais importante é sentir-me útil. Tiroteio nas Galerias Euracini Póvoa Semanário 16:03 Quarta feira, 25 de Agosto de 2010 Ao que tudo indica, motivos passionais terão estado na origem do tiroteio que decorreu ontem, por volta das 22h15, junto à entrada das Galerias Euracini 2, na Avenida Mouzinho de Albuquerque. Depois de atingir um indivíduo na face e no pulso direito, o agressor de 40 anos, residente ou trabalhador na Póvoa de Varzim, ter-se-á colocado em fuga a pé. A vítima, um homem de 75 anos e residente na Póvoa de Varzim, foi assistido no local pelo INEM, tendo sido transportado para o Hospital da Póvoa e, posteriormente, para o de S. João, a fim de retirar a munição que ficara alojada na face. Apesar do alvoroço, ninguém quis prestar declarações, mas, ao que o Jornal Póvoa Semanário conseguiu apurar, a vítima e o agressor conheciam-se. Além da Polícia de Segurança Pública, chamada ao local pela proprietária de um café, situado nas imediações, a Polícia Judiciária do Porto foi, também, chamada a intervir, não tendo sido, ainda, capturado o agressor, segundo informações recolhidas. Quanto ao estado de saúde do indivíduo atingido a tiro, na face e pulso, ainda se encontra internado na unidade de cirurgia plástica do Hospital de S. João. Concessão de praia vai inviabilizar naturismo nos areais da Estela Póvoa Semanário 19:11 Quarta feira, 18 de Agosto de 2010 Já na próxima época balnear a praia da Estela vai ser zona designada e assim elegível para a acolher uma concessão de praia, semelhante às que existem na cidade, inviabilizando, de acordo com lei, práticas naturistas no local. O tema foi discutido com intensidade na última reunião de Câmara A parcela da praia da Estela que actualmente é frequentada por naturistas terá, na próxima época balnear, uma concessão, semelhante às que existem nos areais da Póvoa de Varzim, inviabilizando assim, ao abrigo da lei, práticas naturistas no local. A revelação foi feita pelo executivo autárquico do PSD, na última reunião de Câmara, garantido que está em marcha na ARHN (Administração Regional Hidrográfica do Norte) o pedido para que zona passe a ser designada, e, assim, elegível para acolher uma concessão, que ao que tudo indica será da responsabilidade da Junta de Freguesia da Estela. Com esta medida, a autarquia acredita que qualquer polémica que exista nos areais estelenses, relacionada com a presença de naturistas, irá ter um ponto final. O assunto foi trazido à reunião de Câmara pelo vereador do Partido Socialista, Renato Matos, que recentemente alertou para instabilidade que se vive no local, exortando agora a edilidade para promover um encontro com representantes das Juntas de Freguesia da Estela e Aguçadoura e elementos da Federação Portuguesa de Naturismo, de forma a ser encontrado um consenso. Macedo Vieira, presidente da autarquia, acusou o socialista de querer tirar dividendos políticos com esta matéria. "O sr. vereador do PS, querendo mostrar que está vivo em plena silly season [época tonta], meteu-se por caminhos bastante complicados, denunciando alguns comportamentos na praia da Estela frequentada por naturistas, pensando que regulamentando as praias se regulamenta os comportamentos das pessoas", começou por dizer o edil, acrescentando: "Ainda é muito novo, e pensa que com estas coisas está a fazer brilharetes políticos, mas tem de ser responsável pela suas acções e afirmações. Mostrou grande ignorância relativamente à fiscalização da praia e também desconhecimento da minha posição política, da Câmara e da Junta de Freguesia da Estela sobre o assunto. Volto a reiterar que estamos contra o naturismo na Estela". Ainda antes desta declaração de Macedo Vieira, o vereador Luís Diamantino, em nome dos eleitos do PSD, leu um comunicado apontando "incongruências nas posições tomadas pelo PS sobre a matéria" e falando numa tentativa de "caça aos votos e aproveitamento político" com o assunto. Renato Matos (PS) quer amenizar intranquilidade Ao comunicado lido por Luís Diamantino, Renato Matos reagiu da seguinte forma: "Acho que contribuiu para nos rirmos um bocado. Já há muito tempo que o PSD não vinha com estes comunicados em tom jocoso. É um tipo de politiquice que não damos grande importância", referiu Renato Matos. O socialista voltou a frisar a importância da tomada de uma posição da autarquia para amenizar potenciais situações de "intranquilidade e conflitualidade dada a confusão existente". Renato Matos revelou, ainda, ter conhecimento que a Federação Portuguesa de Naturismo fará, em breve, entrar um pedido de classificação da praia da Estela como zona de naturismo". Confrontado com as medidas que o PS irá tomar, caso esse pedido seja uma realidade, Renato Matos deixou a sua posição: "Depende da zona e da lei. Temos de ver se a zona onde se pretende classificar como zona naturista está de acordo com os requisitos legais e depois ouvir as posições das Assembleias de Freguesia. Se não houver nada que vá contra a lei, algo que agora não acontece, não teremos nada contra", frisou o socialista. Jorge Serrano (CDS) contra naturismo Durante a reunião camarária, Jorge Serrano, representante do CDS-PP, não teve qualquer intervenção quando as outras duas forças políticas debatiam o assunto, mas, no final, em declarações à Comunicação Social, classificou o tema como "notícias da silly season". "Quando não há nada de jeito inventa-se qualquer coisa para gerar estas discussões. Objectivamente, não há nenhum problema. A Câmara sempre foi contra a legalização de uma praia de naturismo na Estela e a Federação Portuguesa de Naturismo nunca requereu a legalização desta praia. Não percebo o problema", afirmou Jorge Serrano. O vereador Popular partilhou ainda a sua posição pessoal sobre o assunto: "Sou rigorosamente contra uma praia de naturismo no nosso concelho. Não se coaduna, no meu entender, com os princípios de urbanidade e os bons usos e costumes que devem pautar os comportamentos públicos", disse Jorge Serrano. O representante do CDS-PP deixou ainda duas notas: "Registo que o PSD tem feito uma declaração sobre o assunto, mas que não tenha sido o vereador do Turismo [Afonso Oliveira] a responder ao PS", sublinhou, Jorge Serrano, acrescentando: "Neste capitulo do Turismo a Câmara denotou, mais uma vez, uma navegação à vista'. A concessão que vai ser pedida para o local pretende resolver a suposta questão do naturismo e não para aproveitar a beleza e potencial turístico do concelho. Não há uma gestão estratégia dos activos do concelho neste capítulo", concluiu. Governo propõe isenções de pagamento na A28 para poveiros e vila-condenses Póvoa Semanário 10:15 Quarta feira, 30 de Junho de 2010 O Ministério das Obras Pública apresentou uma proposta com uma lista de 48 concelhos cujas populações ficarão isentas de pagar portagens nas SCUT dessas áreas. Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende integram essa lista do Governo, que será apresentada agora à oposição. As populações da Póvoa de Varzim e Vila do Conde poderão ficar isentas do pagamento de portagens na A28. Os dois concelhos integram uma lista de 48 municípios, de todo o país, que o Governo pretende dispensar de pagarem portagens para circular nas SCUT das áreas envolventes, numa proposta que o executivo do PS vai propor à oposição, de forma a encontrar um consenso sobre esta matéria. Caso esta proposta seja aceite, poveiros e vila-condenses, residentes ou com actividade económica nos dois concelhos, poderão circular na A28 livremente, pagando, no entanto, se utilizarem as outras seis SCUT do país, que, tudo indica, também serão portajadas. Esta proposta do Governo, que também engloba outros concelhos como Caminha, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Esposende, Paços de Ferreira ou Santo Tirso, teve em conta o Índice de Poder de Compra Concelhio (IPCC), que visa caracterizar os concelhos portugueses do ponto de vista do poder de compra. Assim, todos os municípios que apresentem um nível de poder de compra abaixo da média nacional (inferior a 100), ficarão isentos de pagar portagens nas SCUT das suas áreas. Segundo os dados aferidos pelo Ministério das Obras Públicas, Póvoa de Varzim apresenta um IPCC de 88, Vila de Conde de 97 e Esposende de 78. Portagens adiadas até 1 de Agosto Na sequência da revogação do diploma que iria regularizar a introdução do dispositivo electrónicos de matrícula, vulgo chip´s, o governo decidiu adiar por um mês o início de pagamento de portagens nas três SCUT (Litoral Norte, Grande Porto e Costa da Prata), que estava agendado entrar em vigor amanhã (1 de Julho). A revogação do decreto-lei dos chip´s foi entreposto por PSD, CDU, CDS e BE, na Assembleia da Republica e votado favoravelmente por toda a oposição. Um dos pressupostos para o chumbo do chip´s por parte da oposição, foram os factos de este sistema não contemplar o direito à privacidade dos cidadões e de não existir alternativas ao meio de cobrança electrónica, o único que o Governo apresentou como viável nas vias em questão. Perante este impasse, o PSD só se mostrou disponível para viabilizar as portagens nas SCUT se o Governo socialista aceder a nove pretensões, fim da obrigatoriedade do "chip de matrícula", a tipificação das isenções e dos critérios de discriminação positiva, um estudo actualizado do tráfego nas SCUT e formas alternativas ao pagamento electrónico de portagens. PS/Póvoa apela ao PSD local para alertar direcção do partido a chumbar os chip´s Póvoa Semanário 10:14 Quarta feira, 23 de Junho de 2010 Os socialistas poveiros lembram que a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim já aprovou, por unanimidade, duas moções contra as portagens nas SCUT. A comissão politica do Partido Socialista da Póvoa de Varzim fez um apelo à concelhia local do PSD, presidida pelo vice-presidente da autarquia, Aires Pereira, para que a alerte a direcção nacional dos social-democratas para a necessidade de os seus deputados não aprovarem o diploma que institui o sistema electrónico de pagamento de portagens nas SCUT. Em comunicado enviado às redacções, o PS/Póvoa lembrou que: "No actual quadro parlamentar a aprovação dos designados chip's para pagamento de portagens dependerá da forma como votarem os Deputados do PSD na Assembleia da República. Neste sentido e tal como outros dirigentes do PSD já o fizeram publicamente, nomeadamente o presidente da CM do Porto Rui Rio, entende o PS da Póvoa de Varzim que os dirigentes do PSD/Póvoa não se devem coibir de manifestar publicamente à direcção nacional do seu partido o interesse para esta região da não aprovação do diploma no actual modelo de discriminação regional". Os socialistas recordaram que "com a introdução das portagens está em causa o superior interesse de toda a nossa região, e que seria um bom contributo para a actividade política o PSD/Póvoa manifestar publicamente a necessidade dos seus deputados na Assembleia da República travarem esta intenção, pois entendemos que esta questão deve ser transversal a todos os partidos e deve estar acima de seguidismos partidários, tal como, aliás, o PS/Póvoa tem vindo a fazer sem hesitações". O PS/Póvoa recordou que sobre matéria a comissão politica local "já apresentou o Moção contra o Governo, da mesma cor partidária, no congresso Distrital" No comunicado distribuído, os socialista poveiros recuperam a "Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim já aprovou por unanimidade duas moções contra a introdução de portagens na A28 e que essa aprovação acarreta responsabilidades políticas que devem ser assumidas", sublinhando que "na bancada parlamentar do PSD na Assembleia da República há uma deputada do nosso concelho [Carla Barros] e que enquanto deputada municipal aprovou uma moção contra as portagens, como tal, esperamos agora que a sua posição seja consequente com essa sua votação. Reserva de dispositivo para circular nas SCUT custa 25 euros O presidente do Automóvel Clube de Portugal já recomendou os automobilistas a não adquirirem o equipamento até o decreto de lei que regula a sua utilização ser aprovado na Assembleia da República Desde a passada segunda-feira que já estão disponíveis para reserva os identificadores electrónicos que irão permitir aos automobilistas circular nas SCUT, nomeadamente na A28. Aquisição dos equipamentos, que serão obrigatórios a partir de dia 1 de Junho, terá de ser sinalizada com um valor de 25 euros, numa verba que será depois creditada nas utilizações das vias agora portajadas. Estes dispositivos poderão ser reservados nos balcões dos CTT e nas lojas da Via Verde, embora para quem já tenha o equipamento de Via Verde não seja obrigatória. No entanto, ainda esta semana, o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), recomendou aos automobilistas não fazerem, para já a reserva dos equipamentos, uma vez que apenas esta quinta-feira a Assembleia da Republica irá votar a sua legalização e introdução. "Não vale a pena as pessoas estarem a comprar, ou a fazer pré-reservas de chips ou de vias verdes, quando não se sabe se na quinta-feira isso vai passar, ou não, na Assembleia da República", disse Carlos Barbosa, acrescentando: "Como todos os partidos da oposição já disseram que estavam contra, vai ser chumbado, e se vai ser chumbado não vale a pena estar a pôr dinheiro nos cofres dos CTT, nem do Estado, para depois ser devolvido". Entretanto, durante o dia de ontem, responsáveis do PSD negaram rumores que davam conta que o partido da oposição se iria juntar ao Governo para aprovação do diploma que fixará a regulamentação dos dispositivos electrónicos de identificação, levando a querer que este modelo de cobrança de portagens não vá para a frente. Entretanto, ainda no plano político sobre este assunto os social-democratas ameaçaram que irão votar pela suspensão da introdução de portagens nas SCUT no Parlamento caso o Governo não apresente até 09 de Julho uma nova iniciativa legislativa que incorpore "princípios de universalidade". É precisamente nesse dia que o hemiciclo irá fazer a apreciação parlamentar do decreto-lei que regula a introdução de portagens nas SCUT, diploma sobre o qual CDU e BE já garantiram que irão pedir a revogação. Pág. 1 de 8 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

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