Octávio V Gonçalves: Daniel Sampaio sugere caminhos e orientações aos pais que têm filhos envolvidos na preparação de exames

03-08-2010
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Clicar na imagem para aumentar In Público, 14/06/2009Obrigado, La SaletteNota pessoal (algum resumo e certos acrescentos):Nunca enveredar pela ameaça, pela chantagem, pela confrontação em escalada, pelo permanente reactivar de falhanços passados, pela depreciação ou humilhação pessoal, assim como pelo destaque incriminatório de traços e/ou de condutas negativas.Inactivar referências, situações ou estímulos que possam ser geradores ou reforçadores de descontrolo emocional e de pressão adicional extrínseca.Não abrir, neste período, espaço para discussão de assuntos susceptíveis de criar animosidade ou conflitualidade nas relações interpessoais.Criar um clima relacional positivo e suportivo, que seja susceptível de os pais poderem funcionar, quer como fonte de estímulos positivos que reforcem a autoconfiança dos filhos, quer como âncoras ou abrigos emocionais que permitam acolher e conter a ansiedade gerada pela iminência dos exames.Assegurar contextos e ambientes de estudo resguardados de ruídos, interferências (entra e sai frequente) e quaisquer outros distractores que, de algum modo, perturbem a concentração.Reflectir com os filhos sobre a organização e os processos de estudo, tanto os seguidos no decurso do ano lectivo, como aqueles que são exigíveis no quadro de uma boa preparação para os exames, de forma a identificarem-se fragilidades e bloqueios, procurando a sua remediação ou superação.Na minha modesta opinião, permitir-me-ia acrescentar mais os seguintes três tópicos:Procurar conhecer e respeitar os ritmos de estimulação dos filhos, identificando os períodos de maior rendimento do estudo, que nem sempre são coincidentes com as crenças e os hábitos de trabalho dos adultos;A nível superior deveria existir uma maior preocupação em acompanhar o desenvolvimento do conhecimento científico sobre o funcionamento cognitivo dos adolescentes, pois estudos americanos recentes defendem que a activação intelectual dos jovens é maior no período da tarde do que no período matinal, ao arrepio das convicções comuns e dominantes.Propiciar aos filhos condições para envolvimento em actividades físicas e desportivas, que possam descentrar e desfocalizar a actividade cerebral do processamento de informação requerido pelo estudo, uma vez que se atribui à activação decorrente da actividade física um efeito gerador de predisposição, tanto para uma maior disponibilidade cognitivo-comportamental para o trabalho e o estudo, como para um reforço da motivação e da autoconfiança.


Clicar na imagem para aumentar In Público, 14/06/2009Obrigado, La SaletteNota pessoal (algum resumo e certos acrescentos):Nunca enveredar pela ameaça, pela chantagem, pela confrontação em escalada, pelo permanente reactivar de falhanços passados, pela depreciação ou humilhação pessoal, assim como pelo destaque incriminatório de traços e/ou de condutas negativas.Inactivar referências, situações ou estímulos que possam ser geradores ou reforçadores de descontrolo emocional e de pressão adicional extrínseca.Não abrir, neste período, espaço para discussão de assuntos susceptíveis de criar animosidade ou conflitualidade nas relações interpessoais.Criar um clima relacional positivo e suportivo, que seja susceptível de os pais poderem funcionar, quer como fonte de estímulos positivos que reforcem a autoconfiança dos filhos, quer como âncoras ou abrigos emocionais que permitam acolher e conter a ansiedade gerada pela iminência dos exames.Assegurar contextos e ambientes de estudo resguardados de ruídos, interferências (entra e sai frequente) e quaisquer outros distractores que, de algum modo, perturbem a concentração.Reflectir com os filhos sobre a organização e os processos de estudo, tanto os seguidos no decurso do ano lectivo, como aqueles que são exigíveis no quadro de uma boa preparação para os exames, de forma a identificarem-se fragilidades e bloqueios, procurando a sua remediação ou superação.Na minha modesta opinião, permitir-me-ia acrescentar mais os seguintes três tópicos:Procurar conhecer e respeitar os ritmos de estimulação dos filhos, identificando os períodos de maior rendimento do estudo, que nem sempre são coincidentes com as crenças e os hábitos de trabalho dos adultos;A nível superior deveria existir uma maior preocupação em acompanhar o desenvolvimento do conhecimento científico sobre o funcionamento cognitivo dos adolescentes, pois estudos americanos recentes defendem que a activação intelectual dos jovens é maior no período da tarde do que no período matinal, ao arrepio das convicções comuns e dominantes.Propiciar aos filhos condições para envolvimento em actividades físicas e desportivas, que possam descentrar e desfocalizar a actividade cerebral do processamento de informação requerido pelo estudo, uma vez que se atribui à activação decorrente da actividade física um efeito gerador de predisposição, tanto para uma maior disponibilidade cognitivo-comportamental para o trabalho e o estudo, como para um reforço da motivação e da autoconfiança.

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