Octávio V. Gonçalves: Em nome do rigor e da defesa dos professores

20-05-2011
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In Público, 01/09/2010 (clicar na imagem para aumentar)
Mais uma crónica brilhante de Santana Castilho, em reposição da verdade e sempre em defesa dos professores e da aposta numa escola pública a sério.
É espantoso como, entre nós, a ligeireza e a mediocridade prosseguem os seus caminhos de glória, no domínio da educação, tanto no que diz respeito às políticas socratinas, como no que concerne à (não) análise e veiculação jornalística das mesmas.
Lamento, particularmente, que a comunicação social, em especial as televisões, continuem amordaçadas, do ponto da vista da transparência e da liberdade de informação, e persistam em proteger aqueles que se refugiam no medo do debate aberto e público das questões e dos problemas que afectam a educação, permitindo que as manipulações, as mentiras e a propaganda se difundam sem contraditório.
Apenas para dar um exemplo, parece-me absolutamente incompreensível que um programa, como a Grande Entrevista de Judite de Sousa, na RTP (que vai para o ar a expensas de todos os contribuintes, incluindo aquela maioria que não confia em Sócrates e se opõe às suas políticas), não tenha espaço e oportunidade para convidar alguém, como é o caso de Santana Castilho, com uma visão assaz consistente, adequada e clarividente, quer em termos do diagnóstico e da crítica da destruição da escola pública, protagonizada pelo socratismo, quer relativamente aos passos a serem dados no sentido da dignificação e da qualificação da escola pública. Sobretudo, quando já passou por lá tanta gente insignificante e tão pouco exemplar nas suas concepções e actuações públicas.
Só os medíocres e os inseguros se furtam ao debate e ao contraditório.
Pelo menos, que se adopte uma postura de seriedade mínima, de tal forma  que as referências aos professores e à educação venham escoradas na inteligência analítica e no criticismo que permita ir além de instrumentalizações cirúrgicas de dados e informações ou da replicação das generalidades características dos fogos de palha mediáticos.
Um bom começo, seria procurarem, desde já, responder às questões pertinentes colocadas por Santana Castilho, na parte final da sua crónica.

In Público, 01/09/2010 (clicar na imagem para aumentar)
Mais uma crónica brilhante de Santana Castilho, em reposição da verdade e sempre em defesa dos professores e da aposta numa escola pública a sério.
É espantoso como, entre nós, a ligeireza e a mediocridade prosseguem os seus caminhos de glória, no domínio da educação, tanto no que diz respeito às políticas socratinas, como no que concerne à (não) análise e veiculação jornalística das mesmas.
Lamento, particularmente, que a comunicação social, em especial as televisões, continuem amordaçadas, do ponto da vista da transparência e da liberdade de informação, e persistam em proteger aqueles que se refugiam no medo do debate aberto e público das questões e dos problemas que afectam a educação, permitindo que as manipulações, as mentiras e a propaganda se difundam sem contraditório.
Apenas para dar um exemplo, parece-me absolutamente incompreensível que um programa, como a Grande Entrevista de Judite de Sousa, na RTP (que vai para o ar a expensas de todos os contribuintes, incluindo aquela maioria que não confia em Sócrates e se opõe às suas políticas), não tenha espaço e oportunidade para convidar alguém, como é o caso de Santana Castilho, com uma visão assaz consistente, adequada e clarividente, quer em termos do diagnóstico e da crítica da destruição da escola pública, protagonizada pelo socratismo, quer relativamente aos passos a serem dados no sentido da dignificação e da qualificação da escola pública. Sobretudo, quando já passou por lá tanta gente insignificante e tão pouco exemplar nas suas concepções e actuações públicas.
Só os medíocres e os inseguros se furtam ao debate e ao contraditório.
Pelo menos, que se adopte uma postura de seriedade mínima, de tal forma  que as referências aos professores e à educação venham escoradas na inteligência analítica e no criticismo que permita ir além de instrumentalizações cirúrgicas de dados e informações ou da replicação das generalidades características dos fogos de palha mediáticos.
Um bom começo, seria procurarem, desde já, responder às questões pertinentes colocadas por Santana Castilho, na parte final da sua crónica.

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