Octávio V. Gonçalves: Não havia necessidade de ofender o Tony Carreira

21-05-2011
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Fonte: Diário Económico
É pena que o mecanismo de defesa da frustração política de Santana Lopes (deixou de valer a sua lei da rolha, tendo em conta que uma vitória eleitoral de Passos Coelho lhe adensaria a sensação de fracasso pessoal e o condenaria ao deserto e à irrelevância política) e a sua atitude de reverência totó face a Sócrates, o levem a ver genialidade, onde apenas existe mentira, manipulação e falta de vergonha.
Além do mais, desiludem-me e irritam-me aqueles que parecem ter medo de Sócrates, apenas por impreparação pessoal. Coloquem Santana Castilho a discutir frente-a-frente com Sócrates os dossiers da educação ou permitam que Cecília Meireles (para não me restringir à área do PSD) debata com Sócrates a actual situação financeira e económica e verão a retórica manhosa do primeiro-ministro demissionário a desmoronar-se em fanicos, no mesmo instante.
A menos de sessenta dias das eleições, a actividade de um militante do PSD, com as responsabilidades que Santana Lopes já teve no partido, devia estar em convergência com os esforços de denúncia da situação desastrosa que Sócrates nos deixa em herança.
No que dependesse da lucidez política, da combatividade, da preparação, da coerência e do auto-respeito (quantas vezes humilhado, no Parlamento, por Sócrates) de Santana Lopes, este primeiro-ministro continuaria indefinidamente na ribalta política.
Depois, o trabalho sério e o sucesso efectivo de Tony Carreira mereciam maior respeito!

Fonte: Diário Económico
É pena que o mecanismo de defesa da frustração política de Santana Lopes (deixou de valer a sua lei da rolha, tendo em conta que uma vitória eleitoral de Passos Coelho lhe adensaria a sensação de fracasso pessoal e o condenaria ao deserto e à irrelevância política) e a sua atitude de reverência totó face a Sócrates, o levem a ver genialidade, onde apenas existe mentira, manipulação e falta de vergonha.
Além do mais, desiludem-me e irritam-me aqueles que parecem ter medo de Sócrates, apenas por impreparação pessoal. Coloquem Santana Castilho a discutir frente-a-frente com Sócrates os dossiers da educação ou permitam que Cecília Meireles (para não me restringir à área do PSD) debata com Sócrates a actual situação financeira e económica e verão a retórica manhosa do primeiro-ministro demissionário a desmoronar-se em fanicos, no mesmo instante.
A menos de sessenta dias das eleições, a actividade de um militante do PSD, com as responsabilidades que Santana Lopes já teve no partido, devia estar em convergência com os esforços de denúncia da situação desastrosa que Sócrates nos deixa em herança.
No que dependesse da lucidez política, da combatividade, da preparação, da coerência e do auto-respeito (quantas vezes humilhado, no Parlamento, por Sócrates) de Santana Lopes, este primeiro-ministro continuaria indefinidamente na ribalta política.
Depois, o trabalho sério e o sucesso efectivo de Tony Carreira mereciam maior respeito!

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