Octávio V. Gonçalves: Marinho e Tinto

21-05-2011
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Um bastonário colado ao pior do socratismo, que não resistiu a vir a terreiro defender Sócrates sempre que este era encostado às cordas em situações política e pessoalmente penosas, vir, no momento do descrédito e do esgotamento do PS de Sócrates, sugerir uma espécie de "greve à democracia", apenas traduz uma estratégia finória de dupla legitimação de Sócrates:
- falhou Sócrates, logo falha a democracia, destruindo-se, assim, qualquer possibilidade de alternativa política, o que confronta as pessoas com o temor e o desespero do caos político que decorreria de um boicote à democracia, levando-as, subliminarmente, a desejar a regeneração ou a reabilitação, a qualquer preço, do crédito de Sócrates;
- como, por norma, apenas se abstêm os desiludidos e os menos politicamente convictos, tal significaria abrir caminho a que a minoria de fiéis votantes em Sócrates se convertesse mais facilmente em maioria, como tem sucedido nas eleições internas do PS.
Incapaz de chamar os "bois pelos nomes" e de direccionar o julgamento e a responsabilização pelo estado a que chegamos para a desgovernação de Sócrates, a mensagem de Marinho e Pinto é clara: no dia 5 de Junho encharquem-se em Tinto, bebam para esquecer as desilusões e os erros de Sócrates, abstenham-se de julgar o coitado nas urnas, porque os amedrontados com o fim da democracia somarão aos mobilizados pela máquina socialista para decidir a continuidade de Sócrates, em nome dos tansos que, no dia 5 de Junho, venham a "suspender a democracia" e fiquem em casa.
Fino!...


Um bastonário colado ao pior do socratismo, que não resistiu a vir a terreiro defender Sócrates sempre que este era encostado às cordas em situações política e pessoalmente penosas, vir, no momento do descrédito e do esgotamento do PS de Sócrates, sugerir uma espécie de "greve à democracia", apenas traduz uma estratégia finória de dupla legitimação de Sócrates:
- falhou Sócrates, logo falha a democracia, destruindo-se, assim, qualquer possibilidade de alternativa política, o que confronta as pessoas com o temor e o desespero do caos político que decorreria de um boicote à democracia, levando-as, subliminarmente, a desejar a regeneração ou a reabilitação, a qualquer preço, do crédito de Sócrates;
- como, por norma, apenas se abstêm os desiludidos e os menos politicamente convictos, tal significaria abrir caminho a que a minoria de fiéis votantes em Sócrates se convertesse mais facilmente em maioria, como tem sucedido nas eleições internas do PS.
Incapaz de chamar os "bois pelos nomes" e de direccionar o julgamento e a responsabilização pelo estado a que chegamos para a desgovernação de Sócrates, a mensagem de Marinho e Pinto é clara: no dia 5 de Junho encharquem-se em Tinto, bebam para esquecer as desilusões e os erros de Sócrates, abstenham-se de julgar o coitado nas urnas, porque os amedrontados com o fim da democracia somarão aos mobilizados pela máquina socialista para decidir a continuidade de Sócrates, em nome dos tansos que, no dia 5 de Junho, venham a "suspender a democracia" e fiquem em casa.
Fino!...

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