Octávio V. Gonçalves: Preferência por comida instantânea e rasca

20-05-2011
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Manuel Maria Carrilho coloca a problemática das Novas Oportunidades no plano de análise adequado, ao estabelecer a distinção entre certificação quase instantânea e facilitista de competências (que, em muitas situações em que ocorreram encomendas do PowerPoint, se limitou, de facto, a certificar (in)competências e ignorância), algo em que Sócrates é uma autoridade pessoal e fala de cátedra, e qualificação efectiva, o que pressupõe incorporação de conhecimento e aquisição/desenvolvimento de novas competências, ou seja, tudo o que não se verifica no programa Novas Oportunidades.
Mas, Carrilho não se limita a afirmar que as Novas Oportunidades constituem o triunfo do facilitismo, em toda a linha, como sublinha aquilo que muitos de nós denunciámos há muito: a forma, quase corsária, como o "Magalhães" foi introduzido no sistema escolar tornou-o um bloqueador de aprendizagens.
Se a isto acrescentarmos o subdesenvolvimento do Plano Tecnológico e, sobretudo, os actos falhados da divisão da carreira dos professores, do estatuto do aluno e da mesma ausência de seriedade, de rigor e de transparência que enforma a farsa da avaliação dos professores, não restam dúvidas do absoluto e dramático falhanço de Sócrates, em matéria de Educação.
Ora, isto não são, propriamente, boas notícias para os "Canavarros" do PSD.
Para aproveitar a metáfora de Carrilho, direi que, além de muitos ingredientes de fraca qualidade, a cozinha socrática, no âmbito da Educação, teve tanto de arrogante, como de incompetente, originando uma carta de alimentos realmente empestáveis.
E vamos aguardar se as auditorias às Novas Oportunidades e à Parque Escolar não serão susceptíveis de poder vir a revelar surpreendentes microorganismos (quiçá, fecais).

Manuel Maria Carrilho coloca a problemática das Novas Oportunidades no plano de análise adequado, ao estabelecer a distinção entre certificação quase instantânea e facilitista de competências (que, em muitas situações em que ocorreram encomendas do PowerPoint, se limitou, de facto, a certificar (in)competências e ignorância), algo em que Sócrates é uma autoridade pessoal e fala de cátedra, e qualificação efectiva, o que pressupõe incorporação de conhecimento e aquisição/desenvolvimento de novas competências, ou seja, tudo o que não se verifica no programa Novas Oportunidades.
Mas, Carrilho não se limita a afirmar que as Novas Oportunidades constituem o triunfo do facilitismo, em toda a linha, como sublinha aquilo que muitos de nós denunciámos há muito: a forma, quase corsária, como o "Magalhães" foi introduzido no sistema escolar tornou-o um bloqueador de aprendizagens.
Se a isto acrescentarmos o subdesenvolvimento do Plano Tecnológico e, sobretudo, os actos falhados da divisão da carreira dos professores, do estatuto do aluno e da mesma ausência de seriedade, de rigor e de transparência que enforma a farsa da avaliação dos professores, não restam dúvidas do absoluto e dramático falhanço de Sócrates, em matéria de Educação.
Ora, isto não são, propriamente, boas notícias para os "Canavarros" do PSD.
Para aproveitar a metáfora de Carrilho, direi que, além de muitos ingredientes de fraca qualidade, a cozinha socrática, no âmbito da Educação, teve tanto de arrogante, como de incompetente, originando uma carta de alimentos realmente empestáveis.
E vamos aguardar se as auditorias às Novas Oportunidades e à Parque Escolar não serão susceptíveis de poder vir a revelar surpreendentes microorganismos (quiçá, fecais).

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