Octávio V. Gonçalves: À revelia sindical, derrubaremos mais este muro

27-01-2011
marcar artigo

Fonte: O Primeiro de Janeiro
À semelhança do que aconteceu com a arbitrária e aberrante divisão da carreira, que criou a figura do "professor titular", os professores nas escolas, desacompanhados dos sindicatos que os traíram, derrubarão, com a sua persistência e resistência, mais um  muro de vergonha desta governação socialista, que dá pelo nome de modelo de avaliação do desempenho docente.
A formação moral, pedagógica e científica dos professores não se resigna a assistir e a envolver-se na implementação de processos avaliativos que: envenenam gratuitamente o relacionamento e a cooperação entre professores; prejudicam o investimento nas aprendizagens dos alunos; minam o rigor, a seriedade, a transparência e a imparcialidade que devem ser apanágio das práticas escolares; introduzem a arbitrariedade e o amadorismo como modus operandi.
Enquanto a Fenprof vai fazendo fretes ao ministério da Educação e se vai entretendo com abaixo-assinados, providências cautelares e impugnações judiciais (tendo em conta os resultados e o historial destas estratégias judiciais, e se aliados à ineficiência da máquina judicial, bem podem os professores esperar sentados por decisões conformes), os professores e os órgãos pedagógicos das escolas vão trazendo para a primeira linha da agenda reivindicativa dos docentes, a exigência que nunca deveria de lá ter saído, ou seja, o fim imediato deste execrável modelo de avaliação.
A governação socrática em matéria de educação foi um desastre absoluto e bem podem insistir na irracionalidade e na falta de seriedade deste "desígnio nacional" de Sócrates (é lastimável que aqueles que propõem desígnios nacionais não tenham dado o exemplo dos mesmos, primeiro na forma de desígnios pessoais), porque quando se foge ao debate público com os críticos do modelo de avaliação e quando falta a autoridade moral, pedagógica e científica para defender princípios e processos absurdos, o fim dos mesmos é apenas uma questão de tempo.
Esta avaliação do desempenho é uma farsa e um mero instrumento de coacção sobre os professores, pelo que o seu lugar natural é o caixote do lixo.
Vêm aí mais tomadas de posição de escolas e de professores, até que o muro caia definitivamente. Aguardem-nos!...

Fonte: O Primeiro de Janeiro
À semelhança do que aconteceu com a arbitrária e aberrante divisão da carreira, que criou a figura do "professor titular", os professores nas escolas, desacompanhados dos sindicatos que os traíram, derrubarão, com a sua persistência e resistência, mais um  muro de vergonha desta governação socialista, que dá pelo nome de modelo de avaliação do desempenho docente.
A formação moral, pedagógica e científica dos professores não se resigna a assistir e a envolver-se na implementação de processos avaliativos que: envenenam gratuitamente o relacionamento e a cooperação entre professores; prejudicam o investimento nas aprendizagens dos alunos; minam o rigor, a seriedade, a transparência e a imparcialidade que devem ser apanágio das práticas escolares; introduzem a arbitrariedade e o amadorismo como modus operandi.
Enquanto a Fenprof vai fazendo fretes ao ministério da Educação e se vai entretendo com abaixo-assinados, providências cautelares e impugnações judiciais (tendo em conta os resultados e o historial destas estratégias judiciais, e se aliados à ineficiência da máquina judicial, bem podem os professores esperar sentados por decisões conformes), os professores e os órgãos pedagógicos das escolas vão trazendo para a primeira linha da agenda reivindicativa dos docentes, a exigência que nunca deveria de lá ter saído, ou seja, o fim imediato deste execrável modelo de avaliação.
A governação socrática em matéria de educação foi um desastre absoluto e bem podem insistir na irracionalidade e na falta de seriedade deste "desígnio nacional" de Sócrates (é lastimável que aqueles que propõem desígnios nacionais não tenham dado o exemplo dos mesmos, primeiro na forma de desígnios pessoais), porque quando se foge ao debate público com os críticos do modelo de avaliação e quando falta a autoridade moral, pedagógica e científica para defender princípios e processos absurdos, o fim dos mesmos é apenas uma questão de tempo.
Esta avaliação do desempenho é uma farsa e um mero instrumento de coacção sobre os professores, pelo que o seu lugar natural é o caixote do lixo.
Vêm aí mais tomadas de posição de escolas e de professores, até que o muro caia definitivamente. Aguardem-nos!...

marcar artigo