Fonte: INE
A degradação sucessiva do défice de 2010 (e é provável que continuem a sair esqueletos do armário), evidenciando a forma irresponsável como a governação socrática desbaratou os sacrifícios pedidos aos portugueses no contexto dos PEC anteriores, constitui, em si mesma, um facto de extraordinária gravidade.
A este resultado acresce a suspeita de o INE poder estar a colaborar com uma estratégia governamental de atenuação de danos políticos, tendo em conta o momento escolhido para a divulgação de mais este agravamento do défice, ou seja, uma tarde de sábado, na véspera do dia de Páscoa, o que não favorece o crédito em que os cidadãos devem ter um organismo como o INE.
Todavia, o mais inquietante ainda é, para mim, a falta de informação completa que caracteriza a notificação do INE, muito em consonância com o desejo manifestado por Vieira da Silva (PS) de não exploração política destas situações vergonhosas (um dia destes apenas serão lícitas discussões políticas da qualidade dos fatos e dos sapatos de Sócrates).
Para um escrutínio transparente e imparcial das contas públicas, não seria normal a identificação das parcerias e dos contratos que estiveram implicados neste agravamento?
Está aqui subjacente algum segredo de Estado?
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Fonte: INE
A degradação sucessiva do défice de 2010 (e é provável que continuem a sair esqueletos do armário), evidenciando a forma irresponsável como a governação socrática desbaratou os sacrifícios pedidos aos portugueses no contexto dos PEC anteriores, constitui, em si mesma, um facto de extraordinária gravidade.
A este resultado acresce a suspeita de o INE poder estar a colaborar com uma estratégia governamental de atenuação de danos políticos, tendo em conta o momento escolhido para a divulgação de mais este agravamento do défice, ou seja, uma tarde de sábado, na véspera do dia de Páscoa, o que não favorece o crédito em que os cidadãos devem ter um organismo como o INE.
Todavia, o mais inquietante ainda é, para mim, a falta de informação completa que caracteriza a notificação do INE, muito em consonância com o desejo manifestado por Vieira da Silva (PS) de não exploração política destas situações vergonhosas (um dia destes apenas serão lícitas discussões políticas da qualidade dos fatos e dos sapatos de Sócrates).
Para um escrutínio transparente e imparcial das contas públicas, não seria normal a identificação das parcerias e dos contratos que estiveram implicados neste agravamento?
Está aqui subjacente algum segredo de Estado?