Octávio V. Gonçalves: Santos e PECadores

27-01-2011
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Depois de dois dos mais consagrados Santos deste regime Xuxalista (o Almeida e o Teixeira) terem falado, respectivamente, do sofrimento do governo e dos cortes que afectam os que mais ganham, solicitando sugestões para outros cortes, eis que a Revista Sábado faz serviço público e confronta o núcleo essencial dos valores solidários da esquerda Xuxalista:- comprova até que ponto a rapaziada Xuxalista sofre com a crise;- destapa a hipocrisia e a teatralidade da consciência social Xuxalista;- sugere a Teixeira dos Santos domínios e alvos concretos para cortes substantivos, que podiam ir até aos 75% ou mais, sem que tal se traduzisse em qualquer dramatismo ou injustiça para os afectados.E estes casos e estas denúncias não são demagogia barata, pois, em situações de crise e de dificuldades que afectam os portugueses, aquilo que o Professor Adriano Moreira designa como "exemplaridade da conduta", na forma de abdicação de privilégios e mordomias obscenas, transparência, humildade e seriedade política, constitui o factor que melhor acomoda os sentimentos de indignação e de revolta do povo, além de que tem um efeito mais mobilizador do que qualquer discurso pateticamente alienado de Sócrates a puxar para a frente.Em período de brutal aperto para a maioria dos portugueses, sobram escandalosamente os PECadores Xuxalistas que se alimentam do esforço e do sacrifício dos portugueses, sem que isso traduza da parte da "boyada" qualquer mais valia (o que valia mais era que emigrassem e fizessem eles próprio pela vida, como tem vindo a acontecer com milhares de concidadãos) em termos de trabalho pessoal, que justifique tais vencimentos, e de benefício para o país.Definitivamente, com Sócrates não é expectável que os exemplos venham de cima, para gáudio de tão resoluto timoneiro. Torna-se chocante constatarmos que mesmo as notícias mais catastróficas não tiram o sorriso a Sócrates, pelo que, se até há pouco tempo ainda havia portugueses convencidos que ele se ria para os portugueses, hoje, não restam dúvidas que a indiferença do primeiro-ministro, perante a situação do país e o drama que vivem muitas famílias, apenas significa que ele se ri dos portugueses.

Depois de dois dos mais consagrados Santos deste regime Xuxalista (o Almeida e o Teixeira) terem falado, respectivamente, do sofrimento do governo e dos cortes que afectam os que mais ganham, solicitando sugestões para outros cortes, eis que a Revista Sábado faz serviço público e confronta o núcleo essencial dos valores solidários da esquerda Xuxalista:- comprova até que ponto a rapaziada Xuxalista sofre com a crise;- destapa a hipocrisia e a teatralidade da consciência social Xuxalista;- sugere a Teixeira dos Santos domínios e alvos concretos para cortes substantivos, que podiam ir até aos 75% ou mais, sem que tal se traduzisse em qualquer dramatismo ou injustiça para os afectados.E estes casos e estas denúncias não são demagogia barata, pois, em situações de crise e de dificuldades que afectam os portugueses, aquilo que o Professor Adriano Moreira designa como "exemplaridade da conduta", na forma de abdicação de privilégios e mordomias obscenas, transparência, humildade e seriedade política, constitui o factor que melhor acomoda os sentimentos de indignação e de revolta do povo, além de que tem um efeito mais mobilizador do que qualquer discurso pateticamente alienado de Sócrates a puxar para a frente.Em período de brutal aperto para a maioria dos portugueses, sobram escandalosamente os PECadores Xuxalistas que se alimentam do esforço e do sacrifício dos portugueses, sem que isso traduza da parte da "boyada" qualquer mais valia (o que valia mais era que emigrassem e fizessem eles próprio pela vida, como tem vindo a acontecer com milhares de concidadãos) em termos de trabalho pessoal, que justifique tais vencimentos, e de benefício para o país.Definitivamente, com Sócrates não é expectável que os exemplos venham de cima, para gáudio de tão resoluto timoneiro. Torna-se chocante constatarmos que mesmo as notícias mais catastróficas não tiram o sorriso a Sócrates, pelo que, se até há pouco tempo ainda havia portugueses convencidos que ele se ria para os portugueses, hoje, não restam dúvidas que a indiferença do primeiro-ministro, perante a situação do país e o drama que vivem muitas famílias, apenas significa que ele se ri dos portugueses.

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