Octávio V. Gonçalves: Isto sim, é que é demasiado grave

25-01-2011
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FONTE: Jornal de Negócios (02-01-2011)
Nos tristes recordes do socratismo, desde o desemprego à dívida externa, o pior que podia acontecer seria a possibilidade de uma mancha da dimensão e gravidade de uma quebra/inversão no baixo índice nacional de mortalidade infantil.
Trata-se de um indicador normalmente associado às más condições de vida e à insuficiência e precariedade dos cuidados de saúde prestados.
Se fosse tentado a copiar a ligeireza e a precipitação com que Sócrates vê o mérito das suas reformas em  variações estatísticas quase irrelevantes ou em dados modestos, diria que esta subida bem poderia constituir uma consequência, quer das reformas socráticas na saúde, quer do agravamento das condições de vida das famílias portuguesas.
Mas, não o faço, preferindo aguardar pelas explicações epidemiológicas ou outras da Direcção-Geral de Saúde, assim como ficar à espera dos dados relativos a 2010, de forma a verificar se o aumento de 18 casos mortais, ocorrido em 2009, corresponde, ou não, ao início de uma tendência de subida.

FONTE: Jornal de Negócios (02-01-2011)
Nos tristes recordes do socratismo, desde o desemprego à dívida externa, o pior que podia acontecer seria a possibilidade de uma mancha da dimensão e gravidade de uma quebra/inversão no baixo índice nacional de mortalidade infantil.
Trata-se de um indicador normalmente associado às más condições de vida e à insuficiência e precariedade dos cuidados de saúde prestados.
Se fosse tentado a copiar a ligeireza e a precipitação com que Sócrates vê o mérito das suas reformas em  variações estatísticas quase irrelevantes ou em dados modestos, diria que esta subida bem poderia constituir uma consequência, quer das reformas socráticas na saúde, quer do agravamento das condições de vida das famílias portuguesas.
Mas, não o faço, preferindo aguardar pelas explicações epidemiológicas ou outras da Direcção-Geral de Saúde, assim como ficar à espera dos dados relativos a 2010, de forma a verificar se o aumento de 18 casos mortais, ocorrido em 2009, corresponde, ou não, ao início de uma tendência de subida.

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