Octávio V. Gonçalves: Que susto... SÓCRATES!

22-01-2011
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Li e reli o artigo de Ana Benavente na tentativa de infirmar a minha incredulidade face ao apagão, aqui verificado, das críticas contundentes, sistemáticas e específicas que esta ex-governante brandiu durante toda a legislatura contra as políticas educativas de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues, os quais também não foram nada meigos com ela sempre que demonizavam o passado, zurzindo-a forte e feio, mesmo que injustamente.Vejo este texto emanado de alguma confusão ou incoerência mental que, por estes dias, deve afectar Ana Benavente, pois finge não existir o factor Sócrates, perante o qual o PS genuflecte. A constatação dos portugueses é a de que o maior susto vem, exactamente, da continuidade de Sócrates.Face à iminência do PS perder as eleições, não consegui discernir muito bem se Ana Benavente pretende fazer um apelo envergonhado à votação no BE ou se está a pretender “vender Sócrates por lebre”.Sobre o argumento da periferia sempre que o tema é o TGV, não é por nada, mas lembro-me dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Suécia, da Finlândia, apenas para citar alguns, e arrepia-me vê-los tão ultra-periféricos. Além do mais, com o endividamento e os prejuízos implicados no TGV, os quais sugarão, a breve prazo, os já escassos recursos do Estado, a generalidade dos trabalhadores, que os discursos destas esquerdas dizem defender, nunca lá sentarão o rabo, mas continuarão a ser espoliados em impostos para financiarem as rápidas e confortáveis viagens das elites empresariais e económicas do país. Grande esquerda!...clicar na imagem para aumentarIn Público, 16/09/2009


Li e reli o artigo de Ana Benavente na tentativa de infirmar a minha incredulidade face ao apagão, aqui verificado, das críticas contundentes, sistemáticas e específicas que esta ex-governante brandiu durante toda a legislatura contra as políticas educativas de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues, os quais também não foram nada meigos com ela sempre que demonizavam o passado, zurzindo-a forte e feio, mesmo que injustamente.Vejo este texto emanado de alguma confusão ou incoerência mental que, por estes dias, deve afectar Ana Benavente, pois finge não existir o factor Sócrates, perante o qual o PS genuflecte. A constatação dos portugueses é a de que o maior susto vem, exactamente, da continuidade de Sócrates.Face à iminência do PS perder as eleições, não consegui discernir muito bem se Ana Benavente pretende fazer um apelo envergonhado à votação no BE ou se está a pretender “vender Sócrates por lebre”.Sobre o argumento da periferia sempre que o tema é o TGV, não é por nada, mas lembro-me dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Suécia, da Finlândia, apenas para citar alguns, e arrepia-me vê-los tão ultra-periféricos. Além do mais, com o endividamento e os prejuízos implicados no TGV, os quais sugarão, a breve prazo, os já escassos recursos do Estado, a generalidade dos trabalhadores, que os discursos destas esquerdas dizem defender, nunca lá sentarão o rabo, mas continuarão a ser espoliados em impostos para financiarem as rápidas e confortáveis viagens das elites empresariais e económicas do país. Grande esquerda!...clicar na imagem para aumentarIn Público, 16/09/2009

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