Octávio V. Gonçalves: Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A/2010: está aqui o verdadeiro discurso de Boas Festas de Sócrates

22-01-2011
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Esta Resolução começa por reconhecer, na sua introdução, aquilo que Sócrates se tem esforçado por negar publicamente, nomeadamente, o seguinte:
- além da admissão de um problema de défice, o governo valoriza a existência de um grave problema de dívida pública e da consequente vigilância internacional a que a economia portuguesa está sujeita, com risco de perda de credibilidade internacional (só falta mesmo admitir as responsabilidades socráticas nestes descontrolos);
- a admissão implícita da incapacidade governamental para controlar, até ao momento presente, as despesas dos organismos da administração pública, contrariando anúncios e compromissos anteriores (quem garante que agora é que é?).
Mas, o mais grave é que esta Resolução mostra à saciedade que quem paga as favas da incompetência governativa socrática são os funcionários públicos, com especial incidência na diversidade e na severidade dos cortes a que professores, escolas e educação estarão sujeitas.
Entre a redução de 5000 professores, no presente ano lectivo, ou as reduções de vencimentos e congelamentos, está a medida absolutamente irracional e lesiva da formação dos alunos (como demonstrarei num post a publicar brevemente) de eliminar a Área de Projecto de 12º ano, já a partir de Setembro de 2011.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A-2010


Esta Resolução começa por reconhecer, na sua introdução, aquilo que Sócrates se tem esforçado por negar publicamente, nomeadamente, o seguinte:
- além da admissão de um problema de défice, o governo valoriza a existência de um grave problema de dívida pública e da consequente vigilância internacional a que a economia portuguesa está sujeita, com risco de perda de credibilidade internacional (só falta mesmo admitir as responsabilidades socráticas nestes descontrolos);
- a admissão implícita da incapacidade governamental para controlar, até ao momento presente, as despesas dos organismos da administração pública, contrariando anúncios e compromissos anteriores (quem garante que agora é que é?).
Mas, o mais grave é que esta Resolução mostra à saciedade que quem paga as favas da incompetência governativa socrática são os funcionários públicos, com especial incidência na diversidade e na severidade dos cortes a que professores, escolas e educação estarão sujeitas.
Entre a redução de 5000 professores, no presente ano lectivo, ou as reduções de vencimentos e congelamentos, está a medida absolutamente irracional e lesiva da formação dos alunos (como demonstrarei num post a publicar brevemente) de eliminar a Área de Projecto de 12º ano, já a partir de Setembro de 2011.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A-2010

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