Coincidência ou não (pela minha parte, tenho a convicção que o aparente "bom relacionamento" do governo com a RTP, a PT e a rapaziada Xuxa há-de ter alguma serventia), todos os programas de humor e sátira política que contribuíram para a erosão da credibilidade de Sócrates, colocando a nu as suas mentiras, incoerências e demais pecadilhos, acabam banidos da televisão.
Já recordei, neste blogue, a forma algo intempestiva como os "Gato Fedorento" abdicaram do seu projecto humorístico, sobretudo num tempo propício ao motejo dos bonecos políticos, e se converteram numa espécie de assalariados de luxo da PT, associando a sua imagem e a sua reputação humorística a uma campanha publicitária, tão sem graça, do MEO.
Hoje, pelas 22.20, vai para o ar (e, desgraçadamente, para o galheiro também) o último Contra-Informação, restando-nos manter a expectativa de uma qualquer ressurreição de Trocas-te.
É caso para sublinharmos a evidência popular: o que é bom acaba depressa e o que é ruim perdura indefinidamente.
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Coincidência ou não (pela minha parte, tenho a convicção que o aparente "bom relacionamento" do governo com a RTP, a PT e a rapaziada Xuxa há-de ter alguma serventia), todos os programas de humor e sátira política que contribuíram para a erosão da credibilidade de Sócrates, colocando a nu as suas mentiras, incoerências e demais pecadilhos, acabam banidos da televisão.
Já recordei, neste blogue, a forma algo intempestiva como os "Gato Fedorento" abdicaram do seu projecto humorístico, sobretudo num tempo propício ao motejo dos bonecos políticos, e se converteram numa espécie de assalariados de luxo da PT, associando a sua imagem e a sua reputação humorística a uma campanha publicitária, tão sem graça, do MEO.
Hoje, pelas 22.20, vai para o ar (e, desgraçadamente, para o galheiro também) o último Contra-Informação, restando-nos manter a expectativa de uma qualquer ressurreição de Trocas-te.
É caso para sublinharmos a evidência popular: o que é bom acaba depressa e o que é ruim perdura indefinidamente.