Octávio V. Gonçalves: Ainda alguém sai daqui "encornado"

25-01-2011
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Alguma coisa anda a correr mal para os lados do Ministério do Trabalho.
Por um lado, parecia que alguém teria bolinha de cristal ou poderes ocultos no domínio da adivinhação e da premonição, já que, em tempos, a senhora Ministra do Trabalho afirmava, secundada por um secretário de Estado que tantas saudades deixou na Educação, que os números do desemprego (em 2010) deveriam piorar para depois começarem a decrescer, ou seja, melhorarem. E, de facto, os números continuaram e continuam a piorar: basta ver os últimos números da taxa de desemprego, medidos pelo “Eurostat”.
Por outro lado, e relativamente aos números anteriores, vem o Governo dizer-se “surpreendido” com a situação, sendo o número considerado pelo referido ex-secretário de Estado da Educação como “inadequado”.
De facto, há aqui alguma que está mal, mesmo muito mal. Então prevêem que a coisa suba e, quando sobe, surpreendem-se e a coisa já é “inadequada”? Sendo profissionais, estas pessoas deveriam, no mínimo, usar de alguma prudência, qu’isto de fazer previsões, mesmo que seja sobre o futuro, não é fácil...
Com um jeitinho, ainda alguém sai daqui “encornado”, não?
Manuel Salgueiro


Alguma coisa anda a correr mal para os lados do Ministério do Trabalho.
Por um lado, parecia que alguém teria bolinha de cristal ou poderes ocultos no domínio da adivinhação e da premonição, já que, em tempos, a senhora Ministra do Trabalho afirmava, secundada por um secretário de Estado que tantas saudades deixou na Educação, que os números do desemprego (em 2010) deveriam piorar para depois começarem a decrescer, ou seja, melhorarem. E, de facto, os números continuaram e continuam a piorar: basta ver os últimos números da taxa de desemprego, medidos pelo “Eurostat”.
Por outro lado, e relativamente aos números anteriores, vem o Governo dizer-se “surpreendido” com a situação, sendo o número considerado pelo referido ex-secretário de Estado da Educação como “inadequado”.
De facto, há aqui alguma que está mal, mesmo muito mal. Então prevêem que a coisa suba e, quando sobe, surpreendem-se e a coisa já é “inadequada”? Sendo profissionais, estas pessoas deveriam, no mínimo, usar de alguma prudência, qu’isto de fazer previsões, mesmo que seja sobre o futuro, não é fácil...
Com um jeitinho, ainda alguém sai daqui “encornado”, não?
Manuel Salgueiro

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