Octávio V Gonçalves: Cristiano Ronaldo implodiu neste Mundial

03-08-2010
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Sou um fanático do FCP e um aficionado da Selecção Nacional, mas também sou suficientemente realista para admitir que, da mesma forma que o FCP não mereceu ser campeão nacional esta época, a Selecção Nacional jogou o que estava ao seu alcance e atingiu o lugar que corresponde à categoria do seu treinador e dos seus jogadores. A Selecção Espanhola demonstrou outra consistência e uma classe futebolística superior à nossa. E isto sem qualquer drama, ressentimento ou necessidade de ficarmos por aí a espingardar culpas ou responsabilidades. Estar, nesta fase e tendo em conta a valia média dos jogadores portugueses, entre as 16 melhores equipas do mundo e, neste mundial, até admito entre as 10 melhores, é excelente.
Todavia, não posso deixar de assinalar a desilusão que tem caracterizado as performances de Cristiano Ronaldo na Selecção, onde, vá lá saber-se porquê, não rende patavina. 
Basta comparar o rendimento de Cristiano Ronaldo, com o seu estatuto de segundo melhor jogador do mundo, com as belíssimas exibições de David Villa, Iniesta, Robben, Honda, Forlán, Higuaín, Suarez ou Robinho, "jogadorzecos" que pouco rendem nas capas de revistas e jornais.
Fica a constatação de que Cristiano Ronaldo, ao invés de explodir, acabou por implodir neste Mundial, inclusive em termos de carácter, como demonstra o seu comentário desresponsabilizante no final do jogo, ao contrário do que aconteceu com o guarda-redes Eduardo. Até no perder se vê a classe de um jogador, pelo que as declarações finais de Cristiano Ronaldo e de Deco são absolutamente lamentáveis.
E deste resultado também fica uma lição para Sócrates, que hoje se pretendeu colar à Selecção: para se ganhar ou ter sucesso não basta ser optimista e apenas ter na mente "ganhar, ganhar, ganhar... vitória, vitória". É necessário ter mais qualquer coisa na mente!... 


Sou um fanático do FCP e um aficionado da Selecção Nacional, mas também sou suficientemente realista para admitir que, da mesma forma que o FCP não mereceu ser campeão nacional esta época, a Selecção Nacional jogou o que estava ao seu alcance e atingiu o lugar que corresponde à categoria do seu treinador e dos seus jogadores. A Selecção Espanhola demonstrou outra consistência e uma classe futebolística superior à nossa. E isto sem qualquer drama, ressentimento ou necessidade de ficarmos por aí a espingardar culpas ou responsabilidades. Estar, nesta fase e tendo em conta a valia média dos jogadores portugueses, entre as 16 melhores equipas do mundo e, neste mundial, até admito entre as 10 melhores, é excelente.
Todavia, não posso deixar de assinalar a desilusão que tem caracterizado as performances de Cristiano Ronaldo na Selecção, onde, vá lá saber-se porquê, não rende patavina. 
Basta comparar o rendimento de Cristiano Ronaldo, com o seu estatuto de segundo melhor jogador do mundo, com as belíssimas exibições de David Villa, Iniesta, Robben, Honda, Forlán, Higuaín, Suarez ou Robinho, "jogadorzecos" que pouco rendem nas capas de revistas e jornais.
Fica a constatação de que Cristiano Ronaldo, ao invés de explodir, acabou por implodir neste Mundial, inclusive em termos de carácter, como demonstra o seu comentário desresponsabilizante no final do jogo, ao contrário do que aconteceu com o guarda-redes Eduardo. Até no perder se vê a classe de um jogador, pelo que as declarações finais de Cristiano Ronaldo e de Deco são absolutamente lamentáveis.
E deste resultado também fica uma lição para Sócrates, que hoje se pretendeu colar à Selecção: para se ganhar ou ter sucesso não basta ser optimista e apenas ter na mente "ganhar, ganhar, ganhar... vitória, vitória". É necessário ter mais qualquer coisa na mente!... 

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