Octávio V Gonçalves: Libertar o país da intromissão socialista na vida dos indivíduos e na organização da sociedade

04-08-2010
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Clicar na imagem para aumentarIn Público, 07/06/2010Obrigado, Zé!Saúdo a capacidade de alguns socialistas, como Ana Benavente, de verem para além do obscurantismo e do centralismo socrático, recusando a imposição de medidas passadistas e pseudo-igualitárias que afectam as opções e a vida quotidiana das pessoas, mas que não foram objecto de um participado, amplo e sensato debate e consenso social, não se sabendo muito bem quem foram os asnos que as sugeriram e com que intenções o fizeram.É imperioso travar esta tendência socialista (re-inspiração em Chávez?) que recupera um Estado intrusivo que coarcta a liberdade e a autonomia dos indivíduos, planificando as suas vidas e decretando a sua institucionalização forçada em mega-aglomerados, durante dias inteiros.Que estudos e que argumentos válidos suportam a decisão de encerramento de escolas com menos de 20 alunos, sobretudo, quando as alternativas passam pela deslocalização das crianças, expondo-as ao desgaste e ao risco do seu transporte diário, pelo desenraizamento das mesmas do seio familiar e do sentimento de segurança que a proximidade familiar proporciona (como a psicologia do desenvolvimento comprova), pelo aprisionamento e confinamento das crianças durante todo o dia a um ambiente gerador de um quase hospitalismo e pelo abandono de crianças e jovens (extremamente influenciáveis) a relações impessoais, desniveladas e não acompanhadas?Que estudos e que argumentos válidos fundamentam a concentração de escolas/agrupamentos, gerando universos estudantis de milhares de alunos?É pena que os fautores (por meras opções orçamentais) destes disparates não venham, no futuro, a ser responsabilizados criminalmente pelas consequências que não deixarão de resultar da implementação destas medidas, quer em termos de desajustamentos emocionais e sociais, quer ao nível da desagregação territorial e do desenvolvimento homogéneo do país.Confesso que frequentei uma pequena escola de uma pequena aldeia rural transmontana, com poucos alunos, sem biblioteca e sem "magalhães", mas, nem por isso considero que padeça de alguma patologia social ou que seja mais incapaz e mais burro do que as iluminárias que concebem estas medidas.E se reservassem algum do tempo que passam a roçar o rabo nos cadeirões dos gabinetes para delinearem políticas de desenvolvimento rural e sustentado? Sei que exige empenho e criatividade, mas, caramba, o que ganham é bem capaz de justificar maior e melhor produtividade de ideias.


Clicar na imagem para aumentarIn Público, 07/06/2010Obrigado, Zé!Saúdo a capacidade de alguns socialistas, como Ana Benavente, de verem para além do obscurantismo e do centralismo socrático, recusando a imposição de medidas passadistas e pseudo-igualitárias que afectam as opções e a vida quotidiana das pessoas, mas que não foram objecto de um participado, amplo e sensato debate e consenso social, não se sabendo muito bem quem foram os asnos que as sugeriram e com que intenções o fizeram.É imperioso travar esta tendência socialista (re-inspiração em Chávez?) que recupera um Estado intrusivo que coarcta a liberdade e a autonomia dos indivíduos, planificando as suas vidas e decretando a sua institucionalização forçada em mega-aglomerados, durante dias inteiros.Que estudos e que argumentos válidos suportam a decisão de encerramento de escolas com menos de 20 alunos, sobretudo, quando as alternativas passam pela deslocalização das crianças, expondo-as ao desgaste e ao risco do seu transporte diário, pelo desenraizamento das mesmas do seio familiar e do sentimento de segurança que a proximidade familiar proporciona (como a psicologia do desenvolvimento comprova), pelo aprisionamento e confinamento das crianças durante todo o dia a um ambiente gerador de um quase hospitalismo e pelo abandono de crianças e jovens (extremamente influenciáveis) a relações impessoais, desniveladas e não acompanhadas?Que estudos e que argumentos válidos fundamentam a concentração de escolas/agrupamentos, gerando universos estudantis de milhares de alunos?É pena que os fautores (por meras opções orçamentais) destes disparates não venham, no futuro, a ser responsabilizados criminalmente pelas consequências que não deixarão de resultar da implementação destas medidas, quer em termos de desajustamentos emocionais e sociais, quer ao nível da desagregação territorial e do desenvolvimento homogéneo do país.Confesso que frequentei uma pequena escola de uma pequena aldeia rural transmontana, com poucos alunos, sem biblioteca e sem "magalhães", mas, nem por isso considero que padeça de alguma patologia social ou que seja mais incapaz e mais burro do que as iluminárias que concebem estas medidas.E se reservassem algum do tempo que passam a roçar o rabo nos cadeirões dos gabinetes para delinearem políticas de desenvolvimento rural e sustentado? Sei que exige empenho e criatividade, mas, caramba, o que ganham é bem capaz de justificar maior e melhor produtividade de ideias.

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