Octávio V Gonçalves: Verdadeiramente patético

07-08-2010
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Nunca escondi a minha admiração pelo carácter e pelo pensamento de Santana Castilho, com quem partilho, em absoluto, quer concepções sobre a educação e a escola pública, quer diagnósticos da situação actual, críticas às medidas educativas deste e do anterior governo e propostas para reabilitar a escola pública.
Desde 2007 que procuro, publicamente, dar combate intelectual, no quadro das minhas limitações e insignificância, às ideias e aos protagonistas que, no meu entendimento, têm vindo a destruir a escola pública e a exemplaridade da conduta na vida política.
Evidentemente que entre estes protagonistas não está Paulo Guinote,  bem pelo contrário, o que significa que este post é uma excepção que dificilmente voltarei a repetir.
Também é verdade que, ultimamente, as posições do Paulo Guinote se me foram tornando bastante indiferentes, pelo que nem sequer me apercebi das suas reacções à última crónica de Santana Castilho, no Público (aqui), tendo sido alertado para as mesmas por terceiros.
Todavia, não podia ficar indiferente à insensatez dessas reacções, dado que, no essencial, suportam-se numa reivindicação peregrina que cai fora de qualquer metodologia, deontologia ou ética de investigação e que posso resumir desta forma: Santana Castilho, e doravante qualquer outro autor ou investigador, tem a obrigação, sempre que cita ou referencia dados primários de documentos oficiais e que estão publicamente disponíveis, de escrutinar, previamente, se Guinote não utilizou já esses dados, atribuindo-lhe os "louros" dessa suposta primazia. No limite, qualquer citação, informação ou dado primário, pelo menos no domínio da educação, deve, antes da sua referenciação, submeter-se a uma espécie de busca "Guinote já utilizou?".
Um umbigo pode constituir uma boa referência para um qualquer egocentrismo ou narcisismo se situar, mas não é, certamente, uma medida adequada para determinar o centro do mundo, por mais megalomania que o possa alimentar.
Como tal, esta campanha de Paulo Guinote contra Santana Castilho, além de absurda, é verdadeiramente patética.
Já os insultos que alguns arremedos de professores dirigem, nas caixas de comentários do blogue do Paulo,  à pessoa e à obra de Santana Castilho não passam de nojenta canalhice.
E por aqui me fico, pois, Santana Castilho tem, tanto a grandeza e a consistência mais do que suficientes para se defender a si próprio, como a sabedoria para deixar qualquer umbigo a disparatar consigo mesmo.


Nunca escondi a minha admiração pelo carácter e pelo pensamento de Santana Castilho, com quem partilho, em absoluto, quer concepções sobre a educação e a escola pública, quer diagnósticos da situação actual, críticas às medidas educativas deste e do anterior governo e propostas para reabilitar a escola pública.
Desde 2007 que procuro, publicamente, dar combate intelectual, no quadro das minhas limitações e insignificância, às ideias e aos protagonistas que, no meu entendimento, têm vindo a destruir a escola pública e a exemplaridade da conduta na vida política.
Evidentemente que entre estes protagonistas não está Paulo Guinote,  bem pelo contrário, o que significa que este post é uma excepção que dificilmente voltarei a repetir.
Também é verdade que, ultimamente, as posições do Paulo Guinote se me foram tornando bastante indiferentes, pelo que nem sequer me apercebi das suas reacções à última crónica de Santana Castilho, no Público (aqui), tendo sido alertado para as mesmas por terceiros.
Todavia, não podia ficar indiferente à insensatez dessas reacções, dado que, no essencial, suportam-se numa reivindicação peregrina que cai fora de qualquer metodologia, deontologia ou ética de investigação e que posso resumir desta forma: Santana Castilho, e doravante qualquer outro autor ou investigador, tem a obrigação, sempre que cita ou referencia dados primários de documentos oficiais e que estão publicamente disponíveis, de escrutinar, previamente, se Guinote não utilizou já esses dados, atribuindo-lhe os "louros" dessa suposta primazia. No limite, qualquer citação, informação ou dado primário, pelo menos no domínio da educação, deve, antes da sua referenciação, submeter-se a uma espécie de busca "Guinote já utilizou?".
Um umbigo pode constituir uma boa referência para um qualquer egocentrismo ou narcisismo se situar, mas não é, certamente, uma medida adequada para determinar o centro do mundo, por mais megalomania que o possa alimentar.
Como tal, esta campanha de Paulo Guinote contra Santana Castilho, além de absurda, é verdadeiramente patética.
Já os insultos que alguns arremedos de professores dirigem, nas caixas de comentários do blogue do Paulo,  à pessoa e à obra de Santana Castilho não passam de nojenta canalhice.
E por aqui me fico, pois, Santana Castilho tem, tanto a grandeza e a consistência mais do que suficientes para se defender a si próprio, como a sabedoria para deixar qualquer umbigo a disparatar consigo mesmo.

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