Octávio V Gonçalves: O exame de Português de 12º ano e a falta de RESPEITO

08-08-2010
marcar artigo


Apesar da "facilidade" (veremos nas notas) do exame, sinto-me muito zangada como professora e como profissional!
A grande questão é que, exceptuando a questão sobre Memorial do Convento, o exame não está de acordo com o programa da disciplina no 12º ano.
Repetindo o que escrevi num comentário a um post no Umbigo:
“No de 12ºano insistem em pôr Os Lusíadas per si só, o que não faz parte do programa uma vez que excertos da obra são analisados sempre e tão só como contraponto à ou como extensão da obra Mensagem.
E descobrimos uma nova forma de classificar pronomes: “pronomes átonos”, terminologia que não consta do programa de Poruguês do secundário. Tanto quanto sei, aparece apenas no programa de Português como Segunda Língua.
Quem de direito foi devidamente avisado em devido tempo, mas a preocupação não me pareceu grande…”
Mas num país em que as leis fundamentais (veja-se o roubo dos gravadores) e a própria Constituição (rectroatividade do aumento de impostos) são desrespeitadas na maior das calmas e da desfaçatez, que poderíamos nós esperar?
Para mim, independentemente das notas e da “facilidade”, é um completo desrespeito pelo meu trabalho e pelo trabalho dos meus alunos.
Ana Mendes da Silva
(A partir do Facebook)


Apesar da "facilidade" (veremos nas notas) do exame, sinto-me muito zangada como professora e como profissional!
A grande questão é que, exceptuando a questão sobre Memorial do Convento, o exame não está de acordo com o programa da disciplina no 12º ano.
Repetindo o que escrevi num comentário a um post no Umbigo:
“No de 12ºano insistem em pôr Os Lusíadas per si só, o que não faz parte do programa uma vez que excertos da obra são analisados sempre e tão só como contraponto à ou como extensão da obra Mensagem.
E descobrimos uma nova forma de classificar pronomes: “pronomes átonos”, terminologia que não consta do programa de Poruguês do secundário. Tanto quanto sei, aparece apenas no programa de Português como Segunda Língua.
Quem de direito foi devidamente avisado em devido tempo, mas a preocupação não me pareceu grande…”
Mas num país em que as leis fundamentais (veja-se o roubo dos gravadores) e a própria Constituição (rectroatividade do aumento de impostos) são desrespeitadas na maior das calmas e da desfaçatez, que poderíamos nós esperar?
Para mim, independentemente das notas e da “facilidade”, é um completo desrespeito pelo meu trabalho e pelo trabalho dos meus alunos.
Ana Mendes da Silva
(A partir do Facebook)

marcar artigo