Octávio V Gonçalves: Obviamente, notícias sem nenhum fundamento

04-08-2010
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Acusações de desleixo profissional? Absolutamente irrelevantes para o brio e a credibilidade de um político.
Repreensões públicas recorrentes sobre a qualidade dos projectos assinados por Sócrates? Nada que belisque a reputação de um engenheiro técnico e de um deputado.
Independentemente de Sócrates ter ou não violado o princípio da exclusividade (embora, seja estranho que nos seus habituais esclarecimentos, Sócrates fique sempre a meio caminho do esclarecimento cabal, pois, neste caso, teria todo o interesse em referenciar, preto no branco, os pontos dos normativos legais que suportam essa alegada não violação - por que razão não o faz?), alguém, minimamente inteligente e conhecedor dos meandros destes processos, acredita que não houve lugar a remuneração? Que laços de amizade ou que espírito benemérito levariam alguém a hipotecar a sua reputação profissional apenas para prestar uns favores ou ser agradável aos amigos?
Como reagir à argumentação idiota daqueles que continuam a defender Sócrates contra todas as evidências e a classificar a divulgação dos episódios factuais da sua vida como "campanhas negras" ou "ataques pessoais"? Consideram notícias sem fundamento o facto de os portugueses tomarem conhecimento da qualidade medíocre do desempenho profissional de Sócrates? Que autoridade tem um governante para fazer da avaliação dos outros (nomeadamente, dos professores) um desígnio nacional, quando a avaliação do seu desempenho profissional (e nem vale a pena escrever mais uma linha que seja sobre alguns enquadramentos do seu desempenho académico) foi sofrível e não teve qualquer tipo de consequências?
Por mim, confesso que em nenhuma circunstância votaria num profissional tão desleixado e num propagandista de anúncios, mas ter como primeiro-ministro do meu país alguém com as qualidades pessoais e políticas que vamos conhecendo em Sócrates deveria assumir, para a generalidade dos cidadãos, uma dimensão de, no mínimo, vergonha embaraçosa.


Acusações de desleixo profissional? Absolutamente irrelevantes para o brio e a credibilidade de um político.
Repreensões públicas recorrentes sobre a qualidade dos projectos assinados por Sócrates? Nada que belisque a reputação de um engenheiro técnico e de um deputado.
Independentemente de Sócrates ter ou não violado o princípio da exclusividade (embora, seja estranho que nos seus habituais esclarecimentos, Sócrates fique sempre a meio caminho do esclarecimento cabal, pois, neste caso, teria todo o interesse em referenciar, preto no branco, os pontos dos normativos legais que suportam essa alegada não violação - por que razão não o faz?), alguém, minimamente inteligente e conhecedor dos meandros destes processos, acredita que não houve lugar a remuneração? Que laços de amizade ou que espírito benemérito levariam alguém a hipotecar a sua reputação profissional apenas para prestar uns favores ou ser agradável aos amigos?
Como reagir à argumentação idiota daqueles que continuam a defender Sócrates contra todas as evidências e a classificar a divulgação dos episódios factuais da sua vida como "campanhas negras" ou "ataques pessoais"? Consideram notícias sem fundamento o facto de os portugueses tomarem conhecimento da qualidade medíocre do desempenho profissional de Sócrates? Que autoridade tem um governante para fazer da avaliação dos outros (nomeadamente, dos professores) um desígnio nacional, quando a avaliação do seu desempenho profissional (e nem vale a pena escrever mais uma linha que seja sobre alguns enquadramentos do seu desempenho académico) foi sofrível e não teve qualquer tipo de consequências?
Por mim, confesso que em nenhuma circunstância votaria num profissional tão desleixado e num propagandista de anúncios, mas ter como primeiro-ministro do meu país alguém com as qualidades pessoais e políticas que vamos conhecendo em Sócrates deveria assumir, para a generalidade dos cidadãos, uma dimensão de, no mínimo, vergonha embaraçosa.

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