Octávio V Gonçalves: Saúdo a coragem e a coerência da colega Rosário Gama

03-08-2010
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Clicar na imagem para ampliarIn Público, 31/10/2009Obrigado, La SaletteOs diagnósticos correctos, as questões certeiras, as críticas arrasadoras e as considerações adequadas.Subscrevo, em absoluto, o texto da colega Rosário Gama.A ordem de abordagem dos dois problemas mais pungentes para os professores e para a escola pública corresponde, inclusive, à minha hierarquia da gravidade dos mesmos e da consequente urgência que deve ser colocada na sua resolução. A saber:1) revisão do ECD e eliminação imediata da afrontosa divisão na carreira, a qual, além de retirar credibilidade e seriedade a qualquer de modelo de avaliação que se suporte na mesma, constitui um factor que deteriora as relações na escola e demole a motivação dos professores;2) a suspensão e substituição do desacreditado actual modelo de avaliação do desempenho.Quanto à “aberração legislativa” que enquadra a avaliação dos órgãos de direcção das escolas já tive oportunidade de escrever aqui no blogue sobre a inqualificável obtusidade de quem gizou tal disparate.Apenas falta no texto de Rosário Gama aquilo que, para mim, constitui a terceira prioridade na resolução dos problemas: a necessidade de rever o novo modelo de gestão no sentido de preservar a participação democrática e a autoridade de todos os professores nas decisões pedagógicas ou com implicações pedagógicas para a escola.Em termos políticos, este artigo é uma lição de postura frontal e coerente que deveria ser inspiradora para milhares de militantes socialistas que, ao invés, preferiram o silêncio cúmplice à oposição e à denúncia de erros óbvios, colocando a lógica da “vidinha” e do seguidismo acima da afirmação dos princípios.


Clicar na imagem para ampliarIn Público, 31/10/2009Obrigado, La SaletteOs diagnósticos correctos, as questões certeiras, as críticas arrasadoras e as considerações adequadas.Subscrevo, em absoluto, o texto da colega Rosário Gama.A ordem de abordagem dos dois problemas mais pungentes para os professores e para a escola pública corresponde, inclusive, à minha hierarquia da gravidade dos mesmos e da consequente urgência que deve ser colocada na sua resolução. A saber:1) revisão do ECD e eliminação imediata da afrontosa divisão na carreira, a qual, além de retirar credibilidade e seriedade a qualquer de modelo de avaliação que se suporte na mesma, constitui um factor que deteriora as relações na escola e demole a motivação dos professores;2) a suspensão e substituição do desacreditado actual modelo de avaliação do desempenho.Quanto à “aberração legislativa” que enquadra a avaliação dos órgãos de direcção das escolas já tive oportunidade de escrever aqui no blogue sobre a inqualificável obtusidade de quem gizou tal disparate.Apenas falta no texto de Rosário Gama aquilo que, para mim, constitui a terceira prioridade na resolução dos problemas: a necessidade de rever o novo modelo de gestão no sentido de preservar a participação democrática e a autoridade de todos os professores nas decisões pedagógicas ou com implicações pedagógicas para a escola.Em termos políticos, este artigo é uma lição de postura frontal e coerente que deveria ser inspiradora para milhares de militantes socialistas que, ao invés, preferiram o silêncio cúmplice à oposição e à denúncia de erros óbvios, colocando a lógica da “vidinha” e do seguidismo acima da afirmação dos princípios.

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