Octávio V Gonçalves: Esta nem chega a ter perna

03-08-2010
marcar artigo


DaquiJá toda a gente percebeu que houve operações e diligências de underground, por parte de um núcleo de indivíduos próximos de Sócrates e com o conhecimento deste, para silenciar vozes, programas ou órgãos de comunicação social incómodos para o primeiro-ministro (e nem sequer eram as políticas do governo que estavam em causa, mas tão-só as condutas de Sócrates), pelo que desmentir factos é, de todo, contraproducente e apenas traduz a falta de estatura moral e política daqueles que não têm a coragem e a transparência para assumirem publicamente as suas condutas e os acontecimentos das suas vidas.Porque, parafraseando um recente anúncio de TV a um qualquer produto de limpeza, "as escutas não enganam", independentemente da forma mais ou menos discutível como possam ter sido obtidas ou divulgadas.
Já não há pachorra para tanta negação e desmentidos contra as evidências dos conteúdos das escutas, pois, por mais álibis de última hora que se arrolem, há mentiras tão óbvias que não só não têm perna curta, como, a rigor, nem sequer têm perna que as conduza a lugar algum, a não ser o descrédito público dos seus mentores.
Mas, à Comissão Parlamentar de Inquérito é muito fácil apurar a verdade dos factos em confronto na notícia acima: peçam à operadora de telemóveis o registo das mensagens entregues e verifiquem a hora e a efectividade da recepção da mensagem em causa.


DaquiJá toda a gente percebeu que houve operações e diligências de underground, por parte de um núcleo de indivíduos próximos de Sócrates e com o conhecimento deste, para silenciar vozes, programas ou órgãos de comunicação social incómodos para o primeiro-ministro (e nem sequer eram as políticas do governo que estavam em causa, mas tão-só as condutas de Sócrates), pelo que desmentir factos é, de todo, contraproducente e apenas traduz a falta de estatura moral e política daqueles que não têm a coragem e a transparência para assumirem publicamente as suas condutas e os acontecimentos das suas vidas.Porque, parafraseando um recente anúncio de TV a um qualquer produto de limpeza, "as escutas não enganam", independentemente da forma mais ou menos discutível como possam ter sido obtidas ou divulgadas.
Já não há pachorra para tanta negação e desmentidos contra as evidências dos conteúdos das escutas, pois, por mais álibis de última hora que se arrolem, há mentiras tão óbvias que não só não têm perna curta, como, a rigor, nem sequer têm perna que as conduza a lugar algum, a não ser o descrédito público dos seus mentores.
Mas, à Comissão Parlamentar de Inquérito é muito fácil apurar a verdade dos factos em confronto na notícia acima: peçam à operadora de telemóveis o registo das mensagens entregues e verifiquem a hora e a efectividade da recepção da mensagem em causa.

marcar artigo