Octávio V Gonçalves: E se os sindicatos não tivessem cedido ao ministério da Educação, os professores, hoje, estariam melhor ou pior?

04-08-2010
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O novo estatuto da carreira docente publicado hoje pelo governo em Diário da República é de "fidelidade absoluta" relativamente ao que foi negociado, garante a Federação Nacional de Professores (FENPROF) ao i. "O texto é exactamente aquele que foi negociado", garantiu António Avelãs, da direcção da federação, acrescentando: "Não é o estatuto que gostaríamos de ter mas foi aquele que conseguimos".

Pessoalmente, tenho uma absoluta convicção que estaríamos incomparavelmente melhor.
A FENPROF prestaria um grande contributo aos professores se fizesse o favor de lhes explicar que ECD e que modelo de avaliação teriam hoje (23 de Junho de 2010) se, conjuntamente com a FNE, não tivessem cedido ao ministério da Educação. Não basta afirmar que não é o Estatuto que desejavam, mas apenas aquele que conseguiram, se não explicarem quais eram as diferentes possibilidades e alternativas que estavam ou poderiam estar em jogo.
É pena que em questões de fidelidade absoluta aos compromissos, a FENPROF não possa afirmar o mesmo relativamente à forma como (não) representou a vontade dos professores.


O novo estatuto da carreira docente publicado hoje pelo governo em Diário da República é de "fidelidade absoluta" relativamente ao que foi negociado, garante a Federação Nacional de Professores (FENPROF) ao i. "O texto é exactamente aquele que foi negociado", garantiu António Avelãs, da direcção da federação, acrescentando: "Não é o estatuto que gostaríamos de ter mas foi aquele que conseguimos".

Pessoalmente, tenho uma absoluta convicção que estaríamos incomparavelmente melhor.
A FENPROF prestaria um grande contributo aos professores se fizesse o favor de lhes explicar que ECD e que modelo de avaliação teriam hoje (23 de Junho de 2010) se, conjuntamente com a FNE, não tivessem cedido ao ministério da Educação. Não basta afirmar que não é o Estatuto que desejavam, mas apenas aquele que conseguiram, se não explicarem quais eram as diferentes possibilidades e alternativas que estavam ou poderiam estar em jogo.
É pena que em questões de fidelidade absoluta aos compromissos, a FENPROF não possa afirmar o mesmo relativamente à forma como (não) representou a vontade dos professores.

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