Octávio V. Gonçalves: Vitimado pelo embuste do e-escola, que me fez gastar uma pipa de massa em carregamentos do cartão, vou quase abster-me de postar até regressar a casa

25-01-2011
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Para a próxima semana, fica o compromisso de empreender a desmontagem do balanço nada credível que a ministra da Educação fez do Plano Tecnológico e de mostrar como eu próprio e tantos milhares de colegas e de famílias que aderiram ao programa e-escolas estamos a ser vítimas de um logro que nos venderam embrulhado numa promessa/meta de fomentar o acesso à Internet.Contudo, esqueceram-se de propagandear o custo astronómico deste acesso, o qual acarreta que, em apenas uma hora, por exemplo, se derreta um carregamento de 15€ (taxado a 20% de IVA – boa estratégia de fomentar...) a distribuir um e-mail pelas minhas listas de contactos.De facto, se olharmos para o nível de “avidez” (sem paralelo na Europa, onde de uma forma geral as comunicações e as ligações à Internet são bem mais acessíveis, mesmo sem contar com o nível superior dos seus rendimentos) das empresas de telecomunicações e se levarmos também em conta o indecente orçamento que o PS vai estoirar em propaganda na campanha eleitoral das legislativas, é caso para dizermos que Portugal não está a começar a sair da crise, porque para estes senhores Portugal nunca esteve em crise.É um país de tripa forra, não sendo sequer necessário conhecer os meandros dos negócios da Fundação para as Comunicações, pois adivinha-se que a mesa seja farta.Eu, por mim, declaro-me em crise e sem mais orçamento para alimentar a gulodice destas empresas de telecomunicações, pelo que vou reduzir o meu ritmo de publicação de textos.


Para a próxima semana, fica o compromisso de empreender a desmontagem do balanço nada credível que a ministra da Educação fez do Plano Tecnológico e de mostrar como eu próprio e tantos milhares de colegas e de famílias que aderiram ao programa e-escolas estamos a ser vítimas de um logro que nos venderam embrulhado numa promessa/meta de fomentar o acesso à Internet.Contudo, esqueceram-se de propagandear o custo astronómico deste acesso, o qual acarreta que, em apenas uma hora, por exemplo, se derreta um carregamento de 15€ (taxado a 20% de IVA – boa estratégia de fomentar...) a distribuir um e-mail pelas minhas listas de contactos.De facto, se olharmos para o nível de “avidez” (sem paralelo na Europa, onde de uma forma geral as comunicações e as ligações à Internet são bem mais acessíveis, mesmo sem contar com o nível superior dos seus rendimentos) das empresas de telecomunicações e se levarmos também em conta o indecente orçamento que o PS vai estoirar em propaganda na campanha eleitoral das legislativas, é caso para dizermos que Portugal não está a começar a sair da crise, porque para estes senhores Portugal nunca esteve em crise.É um país de tripa forra, não sendo sequer necessário conhecer os meandros dos negócios da Fundação para as Comunicações, pois adivinha-se que a mesa seja farta.Eu, por mim, declaro-me em crise e sem mais orçamento para alimentar a gulodice destas empresas de telecomunicações, pelo que vou reduzir o meu ritmo de publicação de textos.

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