Octávio V Gonçalves: Vítimas de exclusão

04-08-2010
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DaquiNuma primeira leitura, poder-se-ia pensar que os "boys", essa praga maioritariamente constituída por "ex-coladores de cartazes" que se pavoneiam e se sobrepõem aos quadros técnicos dos ministérios, vão escapar aos sacrifícios exigidos pela crise, para a qual deram um contributo nada despiciendo (bastar ter presente que só por aqui se derretem, anualmente, cerca de 30 milhões de euros).
Mas, talvez esta gente se sinta discriminada no acesso ao estatuto de "cargo político", porque exclui-los desta categoria é bem provável que lhes gere algum tipo de crise de identidade, pois se a natureza e a imanência do "cargo" que ocupam ou da função que desempenham não são "políticas", então, são o quê?
O denodo com que justificam os elevados salários que, normalmente, auferem e a elevada e qualificada produtividade que retribuem ao Estado que os sustenta, talvez não fossem merecedores desta exclusão.


DaquiNuma primeira leitura, poder-se-ia pensar que os "boys", essa praga maioritariamente constituída por "ex-coladores de cartazes" que se pavoneiam e se sobrepõem aos quadros técnicos dos ministérios, vão escapar aos sacrifícios exigidos pela crise, para a qual deram um contributo nada despiciendo (bastar ter presente que só por aqui se derretem, anualmente, cerca de 30 milhões de euros).
Mas, talvez esta gente se sinta discriminada no acesso ao estatuto de "cargo político", porque exclui-los desta categoria é bem provável que lhes gere algum tipo de crise de identidade, pois se a natureza e a imanência do "cargo" que ocupam ou da função que desempenham não são "políticas", então, são o quê?
O denodo com que justificam os elevados salários que, normalmente, auferem e a elevada e qualificada produtividade que retribuem ao Estado que os sustenta, talvez não fossem merecedores desta exclusão.

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