Câmara Corporativa: E pur si muove

29-05-2010
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As audições na Comissão de Ética subordinadas ao tema da liberdade de expressão em Portugal tinham a evidente intenção de embaraçar o governo socialista. O tiro saiu-lhes pela culatra. O resultado das audições foi a demonstração do absurdo da tese do espartilho à liberdade de expressão e de informação, que estaria a ser concretizado pelo poder socialista.Os teóricos da asfixia democrática quiseram reeditar o velho papão dos comunistas que comem crianças ao pequeno-almoço. Agora eram os socialistas (lá vai o tempo em que os comunistas assustavam alguém), que calavam jornalistas ao pequeno-almoço, ao lanche e ao jantar.Voltando ao tema das audições, foi desde muito cedo claro que haveria que ouvir os protagonistas da única conspiração conhecida para condicionar o direito de informação dos cidadãos, a célebre “inventona” das escutas de Belém. Surpreendentemente (para quem ainda se surpreenda com estas coisas), Luciano Alvarez e Tolentino de Nóbrega não estiveram para se maçar e disseram-se indisponíveis para ir ao Parlamento. Vai daí, o BE achou por bem também não incomodar Fernando Lima, o ex e actual assessor do Presidente da República. Parece que a Santa Aliança ainda mexe.

As audições na Comissão de Ética subordinadas ao tema da liberdade de expressão em Portugal tinham a evidente intenção de embaraçar o governo socialista. O tiro saiu-lhes pela culatra. O resultado das audições foi a demonstração do absurdo da tese do espartilho à liberdade de expressão e de informação, que estaria a ser concretizado pelo poder socialista.Os teóricos da asfixia democrática quiseram reeditar o velho papão dos comunistas que comem crianças ao pequeno-almoço. Agora eram os socialistas (lá vai o tempo em que os comunistas assustavam alguém), que calavam jornalistas ao pequeno-almoço, ao lanche e ao jantar.Voltando ao tema das audições, foi desde muito cedo claro que haveria que ouvir os protagonistas da única conspiração conhecida para condicionar o direito de informação dos cidadãos, a célebre “inventona” das escutas de Belém. Surpreendentemente (para quem ainda se surpreenda com estas coisas), Luciano Alvarez e Tolentino de Nóbrega não estiveram para se maçar e disseram-se indisponíveis para ir ao Parlamento. Vai daí, o BE achou por bem também não incomodar Fernando Lima, o ex e actual assessor do Presidente da República. Parece que a Santa Aliança ainda mexe.

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