Vulnerabilidades de software quase duplicam no primeiro semestre

09-04-2011
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http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/vulnerabilidades_de_software_quase_duplicam_n_1078033.html

Nos primeiros seis meses do ano o PC de um utilizador vulgar terá sido atingido, em média, por 380 vulnerabilidades. Em todo o ano passado os valores médios indicam que um utilizador tipo terá tido de lidar com cerca de 420 falhas de segurança, nos diversos programas que utiliza no seu PC.Os números foram apurados pela Secunia e indicam que só nos primeiros seis meses do ano foram detectadas 89 por cento das vulnerabilidades encontradas em todo o ano de 2009. Sem surpresas, 2010 deve fechar com um aumento expressivo do número de vulnerabilidades detectadas - ou pelo menos existentes - em cada computador pessoal. Uma média de 760 é a previsão da Secunia.No relatório que analisa a segurança online nos primeiros seis meses do ano, a empresa chega também à conclusão que o perigo está cada vez mais no software de terceiros e menos no software associado ao sistema operativo.A empresa defende que um utilizador com 50 programas instalados tem 3,5 vezes mais vulnerabilidades nos 24 programas de terceiros, que nos 26 programas associados ao fabricante do SO. Até final do ano este rácio deve aumentar para 4,4 vezes.A questão é preocupante, tendo em conta que as correcções associadas ao fabricante do sistema operativo são entregues de numa vez, a partir de um mesmo ponto, enquanto as correcções para outros programas são entregues individualmente por cada um dos respectivos fabricantes, aumentando o número de operações necessárias e a complexidade do procedimento.Ainda assim, um grupo de 10 fabricantes, onde se incluem nomes como a Microsoft, Apple, Oracle, IBM, Adobe e Cisco somam 38 por cento das vulnerabilidades detectadas a cada ano.Na análise relativa a este ano a tabela de maior número de vulnerabilidades detectadas é liderada pela Apple, que deixa a Oracle em segundo lugar e a Microsoft em terceiro.Embora apresente uma explicação pouco detalhada para o posicionamento das empresas no ranking, a Secunia garante que a sua análise é consistente com a percepção generalizada de que uma maior penetração no mercado dos produtos é sinónimo de um aumento do número de vulnerabilidades encontradas.

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Nos primeiros seis meses do ano o PC de um utilizador vulgar terá sido atingido, em média, por 380 vulnerabilidades. Em todo o ano passado os valores médios indicam que um utilizador tipo terá tido de lidar com cerca de 420 falhas de segurança, nos diversos programas que utiliza no seu PC.Os números foram apurados pela Secunia e indicam que só nos primeiros seis meses do ano foram detectadas 89 por cento das vulnerabilidades encontradas em todo o ano de 2009. Sem surpresas, 2010 deve fechar com um aumento expressivo do número de vulnerabilidades detectadas - ou pelo menos existentes - em cada computador pessoal. Uma média de 760 é a previsão da Secunia.No relatório que analisa a segurança online nos primeiros seis meses do ano, a empresa chega também à conclusão que o perigo está cada vez mais no software de terceiros e menos no software associado ao sistema operativo.A empresa defende que um utilizador com 50 programas instalados tem 3,5 vezes mais vulnerabilidades nos 24 programas de terceiros, que nos 26 programas associados ao fabricante do SO. Até final do ano este rácio deve aumentar para 4,4 vezes.A questão é preocupante, tendo em conta que as correcções associadas ao fabricante do sistema operativo são entregues de numa vez, a partir de um mesmo ponto, enquanto as correcções para outros programas são entregues individualmente por cada um dos respectivos fabricantes, aumentando o número de operações necessárias e a complexidade do procedimento.Ainda assim, um grupo de 10 fabricantes, onde se incluem nomes como a Microsoft, Apple, Oracle, IBM, Adobe e Cisco somam 38 por cento das vulnerabilidades detectadas a cada ano.Na análise relativa a este ano a tabela de maior número de vulnerabilidades detectadas é liderada pela Apple, que deixa a Oracle em segundo lugar e a Microsoft em terceiro.Embora apresente uma explicação pouco detalhada para o posicionamento das empresas no ranking, a Secunia garante que a sua análise é consistente com a percepção generalizada de que uma maior penetração no mercado dos produtos é sinónimo de um aumento do número de vulnerabilidades encontradas.

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