PCP alerta para reflexos dos cortes na Educação

09-11-2010
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O PCP está preocupado com o impacto do Orçamento do Estado para 2011 na Educação e sublinha que já são "muito evidentes" os reflexos que os problemas sociais das famílias têm no dia-a-dia das escolas.

Depois da reunião desta manhã entre uma delegação do PCP e directores de escolas de Almada e do Seixal, na Escola Secundária Emídio Navarro, em Almada, o deputado Bruno Dias defendeu que "avançar o OE2011 é pôr gasolina na fogueira da pobreza". "Já hoje há dificuldades e problemas gritantes. Ouvimos testemunhos esta manhã", disse, argumentando que "a política apontada pelo Governo é um péssimo caminho para o ano que vem".

O deputado lembrou que o corte orçamental para a Educação previsto no OE é de 885 milhões de euros e sublinhou que as despesas com investimento terão um corte previsto de 54 por cento. O deputado falou ainda num cenário de "degradação da escola pública", consequência, sustentou, "de um quadro de crescentes dificuldades que é enfrentado pelos profissionais da educação ao nível das questões de progressão na carreira, dos cortes salariais, da precariedade, e que se reflecte nas salas de aula". Lusa

O PCP está preocupado com o impacto do Orçamento do Estado para 2011 na Educação e sublinha que já são "muito evidentes" os reflexos que os problemas sociais das famílias têm no dia-a-dia das escolas.

Depois da reunião desta manhã entre uma delegação do PCP e directores de escolas de Almada e do Seixal, na Escola Secundária Emídio Navarro, em Almada, o deputado Bruno Dias defendeu que "avançar o OE2011 é pôr gasolina na fogueira da pobreza". "Já hoje há dificuldades e problemas gritantes. Ouvimos testemunhos esta manhã", disse, argumentando que "a política apontada pelo Governo é um péssimo caminho para o ano que vem".

O deputado lembrou que o corte orçamental para a Educação previsto no OE é de 885 milhões de euros e sublinhou que as despesas com investimento terão um corte previsto de 54 por cento. O deputado falou ainda num cenário de "degradação da escola pública", consequência, sustentou, "de um quadro de crescentes dificuldades que é enfrentado pelos profissionais da educação ao nível das questões de progressão na carreira, dos cortes salariais, da precariedade, e que se reflecte nas salas de aula". Lusa

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