CTT: Trabalhadores em protesto até à Presidência da República

13-09-2010
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CTT: Trabalhadores em protesto até à Presidência da República Mais de meia centena de trabalhadores dos CTT protestam em Lisboa contra as alterações de horários impostas pela empresa. Lusa 13:15 Segunda feira, 13 de Setembro de 2010 Link permanente: x Partilhe Dezenas de trabalhadores dos CTT concentraram-se hoje junto das instalações da empresa na Ajuda, Lisboa, seguindo pelas 11:00 para a Presidência da República em pequenos grupos, pois o desfile não foi autorizado pelo Governo Civil.

Mais de meia centena de trabalhadores protestam contra as alterações de horários impostas pela empresa que, nalguns casos, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), se traduzem na perda de 250 euros por mês.

"No caso dos trabalhadores mais antigos, as perdas chegam aos 250 euros por mês. Há horários que implicavam entrar de madrugada e, ao serem alterados, o trabalhador deixa de receber esse valor", disse à Lusa o dirigente sindical Fernando Ambrioso.

Redução do número de trabalhadores

Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores.

"Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado", explicou Fernando Ambrioso, realçando que "há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores".

Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas.

"Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano", explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.

PCP presente na 'manif'

Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República.

"É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional", afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.

Bruno Dias manifestou ainda "confiança na razão dos trabalhadores" e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado "esta prática", referendo-se à liberalização do serviço postal.

"Lamento que falta vontade política", concluiu. Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores."Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado", explicou Fernando Ambrioso, realçando que "há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores".Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas."Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano", explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República."É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional", afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.Bruno Dias manifestou ainda "confiança na razão dos trabalhadores" e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado "esta prática", referendo-se à liberalização do serviço postal."Lamento que falta vontade política", concluiu. Economia CTT empresa manifestação protesto Lisboa Palavras-chave Partilhar no Facebook Faça login pelo Facebook e comente este artigo! 1 comentários Página 1 de 1 ordenar por: mais recentes mais antigos mais votados ▼ mais comentados 1 comentários Página 1 de 1

CTT: Trabalhadores em protesto até à Presidência da República Mais de meia centena de trabalhadores dos CTT protestam em Lisboa contra as alterações de horários impostas pela empresa. Lusa 13:15 Segunda feira, 13 de Setembro de 2010 Link permanente: x Partilhe Dezenas de trabalhadores dos CTT concentraram-se hoje junto das instalações da empresa na Ajuda, Lisboa, seguindo pelas 11:00 para a Presidência da República em pequenos grupos, pois o desfile não foi autorizado pelo Governo Civil.

Mais de meia centena de trabalhadores protestam contra as alterações de horários impostas pela empresa que, nalguns casos, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), se traduzem na perda de 250 euros por mês.

"No caso dos trabalhadores mais antigos, as perdas chegam aos 250 euros por mês. Há horários que implicavam entrar de madrugada e, ao serem alterados, o trabalhador deixa de receber esse valor", disse à Lusa o dirigente sindical Fernando Ambrioso.

Redução do número de trabalhadores

Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores.

"Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado", explicou Fernando Ambrioso, realçando que "há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores".

Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas.

"Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano", explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.

PCP presente na 'manif'

Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República.

"É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional", afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.

Bruno Dias manifestou ainda "confiança na razão dos trabalhadores" e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado "esta prática", referendo-se à liberalização do serviço postal.

"Lamento que falta vontade política", concluiu. Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores."Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado", explicou Fernando Ambrioso, realçando que "há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores".Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas."Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano", explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República."É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional", afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.Bruno Dias manifestou ainda "confiança na razão dos trabalhadores" e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado "esta prática", referendo-se à liberalização do serviço postal."Lamento que falta vontade política", concluiu. Economia CTT empresa manifestação protesto Lisboa Palavras-chave Partilhar no Facebook Faça login pelo Facebook e comente este artigo! 1 comentários Página 1 de 1 ordenar por: mais recentes mais antigos mais votados ▼ mais comentados 1 comentários Página 1 de 1

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