PCP acusa Governo de “tirar” aos portugueses com as duas mãos

23-01-2011
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“O Governo tira com uma mão e tira também com a outra, aumenta os preços e baixa os rendimentos”, resumiu o deputado comunista João Ramos, sublinhando que “90 por cento da factura da crise é dirigida aos trabalhadores”.

Segundo o deputado comunista que abriu o debate de urgência convocado pelo PCP sobre o “aumento dos preços dos bens essenciais”, “a dimensão e a extensão dos aumentos de preços abrangem praticamente todos os bens essenciais a uma vida digna”.

O Governo contra-atacou através do secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, que acusou o PCP de nas autarquias que gere não fixar os preços de acordo com a sua “visão alternativa”, ou seja, de acordo “com aquilo que as pessoas pudessem pagar”, sem levar em conta os custos de factores ou os preços das matérias primas.

Fernando Serrasqueiro, o secretário de Estado do Comércio, chamou ao debate de urgência convocado pelo PCP um “ritual de inquietação, inócuo e carregado de populismo”, que os comunistas suscitam na Assembleia da República “no início de cada ano, seja qual for a conjuntura”.

Tal como o PCP, o PSD através do deputado Almeida Henriques condenou que “mais de 40 por cento dos custos da electricidade tenham a ver com custos políticos”.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, referiu os preços dos combustíveis, “um dos mais caros da Europa”, e o “aumento da electricidade muito superior à inflação”, e “a montanha que pariu um rato” que constitui a “tarifa social”, que se traduz em “diminuições de 60 cêntimos por mês”.

O deputado democrata-cristão Telmo Correia afirmou que o Governo “não tem política económica nem sensibilidade social”, limitando-se a promover “marketing”.

“Os senhores parecem cada vez mais uma junta de colocação de crédito”, disse.

Heloísa Apolónia, de “Os Verdes”, acusou o Executivo de apregoar a execução de “medidas corajosas” quando o que faz é “furtar os salários aos portugueses”, em vez de “pôr a banca a pagar IRC como qualquer média empresa”.

No mesmo sentido, o comunista Bruno Dias encerrou o debate com acusações de “roubo nos salários”, afirmando que “o país não se pode dar ao luxo de continuar a ser saqueado desta forma”.

“O Governo tira com uma mão e tira também com a outra, aumenta os preços e baixa os rendimentos”, resumiu o deputado comunista João Ramos, sublinhando que “90 por cento da factura da crise é dirigida aos trabalhadores”.

Segundo o deputado comunista que abriu o debate de urgência convocado pelo PCP sobre o “aumento dos preços dos bens essenciais”, “a dimensão e a extensão dos aumentos de preços abrangem praticamente todos os bens essenciais a uma vida digna”.

O Governo contra-atacou através do secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, que acusou o PCP de nas autarquias que gere não fixar os preços de acordo com a sua “visão alternativa”, ou seja, de acordo “com aquilo que as pessoas pudessem pagar”, sem levar em conta os custos de factores ou os preços das matérias primas.

Fernando Serrasqueiro, o secretário de Estado do Comércio, chamou ao debate de urgência convocado pelo PCP um “ritual de inquietação, inócuo e carregado de populismo”, que os comunistas suscitam na Assembleia da República “no início de cada ano, seja qual for a conjuntura”.

Tal como o PCP, o PSD através do deputado Almeida Henriques condenou que “mais de 40 por cento dos custos da electricidade tenham a ver com custos políticos”.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, referiu os preços dos combustíveis, “um dos mais caros da Europa”, e o “aumento da electricidade muito superior à inflação”, e “a montanha que pariu um rato” que constitui a “tarifa social”, que se traduz em “diminuições de 60 cêntimos por mês”.

O deputado democrata-cristão Telmo Correia afirmou que o Governo “não tem política económica nem sensibilidade social”, limitando-se a promover “marketing”.

“Os senhores parecem cada vez mais uma junta de colocação de crédito”, disse.

Heloísa Apolónia, de “Os Verdes”, acusou o Executivo de apregoar a execução de “medidas corajosas” quando o que faz é “furtar os salários aos portugueses”, em vez de “pôr a banca a pagar IRC como qualquer média empresa”.

No mesmo sentido, o comunista Bruno Dias encerrou o debate com acusações de “roubo nos salários”, afirmando que “o país não se pode dar ao luxo de continuar a ser saqueado desta forma”.

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