O Sinédrio: Conversas de Café

28-05-2010
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No outro dia fui tomar um café à pastelaria da esquina. Cheguei lá, sentei-me e tinha na mesa do lado o típico português revoltado: encalorado, mangas de camisa arregaçadas, imperial na mão e discursando umas quantas banalidades para os amigos. Falava de política, economia, futebol. Falava dos malandros dos deputados que dormem no parlamento, falava dos embustes da banca, falava da incompetência dos empresários portugueses, falava dos frangos do Ricardo.Ontem liguei a televisão e vi o Sr. Presidente da República, sem casaco, de mangas arregaçadas, discursando umas generalidades para 10 milhões de portugueses. É certo que não bebia imperial e não falava do Ricardo, mas lembrei-me logo do meu companheiro de café. Só que este pode dizer o que lhe vem à cabeça como quiser e onde quiser, pois no dia seguinte não tem o país inteiro a comentar as suas banalidades.Do Sr. Presidente da República talvez se espere um pouco mais...Ou não?

No outro dia fui tomar um café à pastelaria da esquina. Cheguei lá, sentei-me e tinha na mesa do lado o típico português revoltado: encalorado, mangas de camisa arregaçadas, imperial na mão e discursando umas quantas banalidades para os amigos. Falava de política, economia, futebol. Falava dos malandros dos deputados que dormem no parlamento, falava dos embustes da banca, falava da incompetência dos empresários portugueses, falava dos frangos do Ricardo.Ontem liguei a televisão e vi o Sr. Presidente da República, sem casaco, de mangas arregaçadas, discursando umas generalidades para 10 milhões de portugueses. É certo que não bebia imperial e não falava do Ricardo, mas lembrei-me logo do meu companheiro de café. Só que este pode dizer o que lhe vem à cabeça como quiser e onde quiser, pois no dia seguinte não tem o país inteiro a comentar as suas banalidades.Do Sr. Presidente da República talvez se espere um pouco mais...Ou não?

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