Dezenas de trabalhadores dos CTT em protesto até à Presidência da República

23-01-2011
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Mais de meia centena de trabalhadores protestam contra as alterações de horários impostas pela empresa, que nalguns casos, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), se traduzem na perda de 250 euros por mês.

“No caso dos trabalhadores mais antigos, as perdas chegam aos 250 euros por mês. Há horários que implicavam entrar de madrugada e, ao serem alterados, o trabalhador deixa de receber esse valor”, disse à Lusa o dirigente sindical Fernando Ambrioso.

Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores.

“Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado”, explicou Fernando Ambrioso, realçando que “há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores”.

Distribuição entregue a empresas privadas

Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas.

“Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano”, explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.

Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República.

“É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional”, afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.

Bruno Dias manifestou ainda “confiança na razão dos trabalhadores” e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado “esta prática”, referendo-se à liberalização do serviço postal. “Lamento que falte vontade política”, concluiu.

Mais de meia centena de trabalhadores protestam contra as alterações de horários impostas pela empresa, que nalguns casos, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), se traduzem na perda de 250 euros por mês.

“No caso dos trabalhadores mais antigos, as perdas chegam aos 250 euros por mês. Há horários que implicavam entrar de madrugada e, ao serem alterados, o trabalhador deixa de receber esse valor”, disse à Lusa o dirigente sindical Fernando Ambrioso.

Segundo o sindicalista, a empresa pretende ainda reduzir neste centro de distribuição dos CTT 20 trabalhadores.

“Só nesta unidade passam de 85 para 62 carteiros. Como aqui abrangemos a distribuição em vários ministérios, na residência oficial e até na Presidência, pode ver-se quem vai ficar prejudicado”, explicou Fernando Ambrioso, realçando que “há anos, quando se alteraram horários, a empresa manteve sempre a retribuição aos trabalhadores”.

Distribuição entregue a empresas privadas

Outro dos problemas apontados na carta aberta que os funcionários dos CTT pretendem entregar hoje na Presidência da Republica é a entrega da distribuição de correspondência a empresas privadas.

“Até agora, foram entregues cerca de 23 mil correspondências/dia a empresas paralelas. Isto significa uma perda de rendimento de 25 mil euros por ano”, explicou à Lusa o dirigente sindical António Duarte.

Junto com os trabalhadores esteve o deputado do PCP Bruno Dias, que se manifestou espantado com a decisão do Governo Civil de proibir o desfile até à Presidência da República.

“É com espanto que se assiste nos dias de hoje a uma proibição deste género. Neste caso, se há coisa que o país precisa é que os trabalhadores se organizem e defendam o interesse nacional”, afirmou o deputado, que falava para os trabalhadores.

Bruno Dias manifestou ainda “confiança na razão dos trabalhadores” e disse que na Assembleia da República o PCP tem denunciado “esta prática”, referendo-se à liberalização do serviço postal. “Lamento que falte vontade política”, concluiu.

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