O Quatro: Tempestade e bonança

22-12-2009
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O período pós Segunda Guerra Mundial e que se estendeu até à crise do petróleo na década de 1970 é o mesmo em que recuperam as economias europeias e asiáticas, que tinham sofrido uma destruição enorme durante o conflito. Nesse período a produção mundial cresceu sem precedentes. A questão da energia e do petróleo assumiram então um carácter fundamental e duradouro para a economia mundial. Numa altura em que o barril de petróleo custava 2 dólares (década de 1960) e que se julgava que assim seria por muito tempo, a questão da energia não tinha relevância nas questões económicas. Dois choques petrolíferos, a volatilidade dos seus preços e ameaças constantes de carestia alteraram definitivamente esta perspectiva a partir da década de 1970.Esta época de ouro terminou repentinamente deixando exposto um novo fenómeno, o do elevado desemprego estrutural. Daí em diante as taxas de crescimento da economia mundial foram sempre tímidas. Outro elemento estruturante deste processo de mudança esteve na alteração dos princípios de Bretton Woods, com a introdução da flutuação cambial. Os Acordos de Bretton Woods, após a II Guerra Mundial, tinham estabelecido entre os países mais industrializados as regras para as relações comerciais e financeiras e objectivavam a governação das relações monetárias entre os países e a regulação da política económica internacional. Daqui nasce o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que haveria de resultar no Banco Mundial (BM) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).Como resultado destes acordos surge a disposição de uma política monetária que obriga os países aderentes á manutenção de uma taxa de câmbio de cada uma das moedas dentro de determinado valor indexado ao dólar[1]. Em 1971 os Estados Unidos, perante uma procura mundial de ouro, suspendem unilateralmente este sistema.


O período pós Segunda Guerra Mundial e que se estendeu até à crise do petróleo na década de 1970 é o mesmo em que recuperam as economias europeias e asiáticas, que tinham sofrido uma destruição enorme durante o conflito. Nesse período a produção mundial cresceu sem precedentes. A questão da energia e do petróleo assumiram então um carácter fundamental e duradouro para a economia mundial. Numa altura em que o barril de petróleo custava 2 dólares (década de 1960) e que se julgava que assim seria por muito tempo, a questão da energia não tinha relevância nas questões económicas. Dois choques petrolíferos, a volatilidade dos seus preços e ameaças constantes de carestia alteraram definitivamente esta perspectiva a partir da década de 1970.Esta época de ouro terminou repentinamente deixando exposto um novo fenómeno, o do elevado desemprego estrutural. Daí em diante as taxas de crescimento da economia mundial foram sempre tímidas. Outro elemento estruturante deste processo de mudança esteve na alteração dos princípios de Bretton Woods, com a introdução da flutuação cambial. Os Acordos de Bretton Woods, após a II Guerra Mundial, tinham estabelecido entre os países mais industrializados as regras para as relações comerciais e financeiras e objectivavam a governação das relações monetárias entre os países e a regulação da política económica internacional. Daqui nasce o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que haveria de resultar no Banco Mundial (BM) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).Como resultado destes acordos surge a disposição de uma política monetária que obriga os países aderentes á manutenção de uma taxa de câmbio de cada uma das moedas dentro de determinado valor indexado ao dólar[1]. Em 1971 os Estados Unidos, perante uma procura mundial de ouro, suspendem unilateralmente este sistema.

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