Há uma coisa que me atormenta no meio destas medidas todas para fazer face à crise financeira global, seja o dinheiro disponibilizado por Sócrates, sejam os acordos europeus, seja a política de Bush: o que visa todo esse dinheiro salvar? Por vezes sou assaltado pela dúvida, eu que nada sei de feitiçaria económica, de que esse dinheiro se destina a manter o status quo e a premiar aqueles que conduziram as finanças mundiais ao colapso onde se encontram, à custa da economia produtiva e do rendimento dos mais fracos. Mas eu, repito, não sou feiticeiro. Desconfio que não são só os loucos e os políticos que são inimputáveis.
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Há uma coisa que me atormenta no meio destas medidas todas para fazer face à crise financeira global, seja o dinheiro disponibilizado por Sócrates, sejam os acordos europeus, seja a política de Bush: o que visa todo esse dinheiro salvar? Por vezes sou assaltado pela dúvida, eu que nada sei de feitiçaria económica, de que esse dinheiro se destina a manter o status quo e a premiar aqueles que conduziram as finanças mundiais ao colapso onde se encontram, à custa da economia produtiva e do rendimento dos mais fracos. Mas eu, repito, não sou feiticeiro. Desconfio que não são só os loucos e os políticos que são inimputáveis.