O Quatro: Tomar partido

26-12-2009
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Al Gore, o ex-futuro Presidente democrata dos EUAÉ preguiçoso criticar Partidos Políticos, como é fácil criticar qualquer coisa, que não seja construtivamente. Tudo porque criticar ou opinar contrariamente a algo faz de quem o faça alguém atento e avisado, sobretudo se quem ouve não está informado nem procura informar-se. Mais a mais parece ser um acto de cidadania.A diferença entre criticar construtivamente ou alternativamente já não é exercício para, em gíria futebolistica, treinadores de bancada. Ser-se proactivo. Nessa perspectiva, na que sempre tive na vida, a de não deixar em mãos alheias as minhas convicções e opiniões, assumi-me cedo como um proactivo. Dizer que a vida partidária é enferma de muitos males é revelar evidência, mas mais do que apontar a falha o importante é contribuir para a solução.Levei cerca de 10 anos com uma simpatia partidária e assumi-a quando tive a certeza da decisão que tomava, quando achei que a decisão devia ser tomada. Vivo a vida partidária no respeito pelas regras com que esta se organiza e com sentido crítico.Lida-se mal com os jogos de espelhos e com as lutas por lugares. Mas encontro a minha diferença, como muitos outros, no facto de defender uma vida político-partidária por ideias. E se essas ideias me levam a algum lugar não me envergonho de o ocupar.Amíude têm os aparelhos, que são feitos por pessoas, esta tendência de discutir lugares e fulanizar problemas. Ora quando a atitude se torna regra o problema faz-se grande. É como que se colocasse o carro à frente dos bois. Primeiro as ideias e sempre as ideias, que como dizer os projectos.Não há aqui nenhuma ingenuidade nem romantismo. Mesmo quando nos batemos por uma boa ideia a política pode ser agressiva. Muitos caem, outros derrubam.Atento a Sarkozy quando diz que em política não há nada para pedir, há que conquistar. O bom móbil é a ideia e o grau de exigência que se tem na sua execução. Não há segredo nenhum. Pensamento e acção, rigor e trabalho.As pessoas confiam nas boas ideias e em quem vejam capacidade de as executar. Basta merecê-las.


Al Gore, o ex-futuro Presidente democrata dos EUAÉ preguiçoso criticar Partidos Políticos, como é fácil criticar qualquer coisa, que não seja construtivamente. Tudo porque criticar ou opinar contrariamente a algo faz de quem o faça alguém atento e avisado, sobretudo se quem ouve não está informado nem procura informar-se. Mais a mais parece ser um acto de cidadania.A diferença entre criticar construtivamente ou alternativamente já não é exercício para, em gíria futebolistica, treinadores de bancada. Ser-se proactivo. Nessa perspectiva, na que sempre tive na vida, a de não deixar em mãos alheias as minhas convicções e opiniões, assumi-me cedo como um proactivo. Dizer que a vida partidária é enferma de muitos males é revelar evidência, mas mais do que apontar a falha o importante é contribuir para a solução.Levei cerca de 10 anos com uma simpatia partidária e assumi-a quando tive a certeza da decisão que tomava, quando achei que a decisão devia ser tomada. Vivo a vida partidária no respeito pelas regras com que esta se organiza e com sentido crítico.Lida-se mal com os jogos de espelhos e com as lutas por lugares. Mas encontro a minha diferença, como muitos outros, no facto de defender uma vida político-partidária por ideias. E se essas ideias me levam a algum lugar não me envergonho de o ocupar.Amíude têm os aparelhos, que são feitos por pessoas, esta tendência de discutir lugares e fulanizar problemas. Ora quando a atitude se torna regra o problema faz-se grande. É como que se colocasse o carro à frente dos bois. Primeiro as ideias e sempre as ideias, que como dizer os projectos.Não há aqui nenhuma ingenuidade nem romantismo. Mesmo quando nos batemos por uma boa ideia a política pode ser agressiva. Muitos caem, outros derrubam.Atento a Sarkozy quando diz que em política não há nada para pedir, há que conquistar. O bom móbil é a ideia e o grau de exigência que se tem na sua execução. Não há segredo nenhum. Pensamento e acção, rigor e trabalho.As pessoas confiam nas boas ideias e em quem vejam capacidade de as executar. Basta merecê-las.

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