2011 Abril 23 – Aventar

23-05-2011
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Mário Soares, inegável raposa velha, não dando ponto sem nó, lançou no panorama político estas pérolas, numa entrevista ao jornal i:

Se é possível atribuir culpas, de quem foi a culpa de termos chegado aqui, à necessidade de pedir um empréstimo ao FMI outra vez?

Para responder com isenção a essa pergunta, dir-lhe-ei que as culpas são repartidas. Não interessa nada agora afirmar que as culpas são de uns ou de outros. (…)

Porque é que Sócrates e Passos Coelho não se entendem?

(…) Custa-me a compreender isso. (…) É verdade, acho que [Passos Coelho] é uma pessoa com quem se pode falar e acho que é necessário falar com ele e, se possível, chegar a acordo (…).

A ideia de pedir um compromisso aos partidos foi sua?

Não, a ideia foi de várias pessoas. Reuniram-se espontaneamente porque estavam ansiosas quanto ao que podia acontecer. Naquele dia, de quarta para quinta-feira, em que chegou a temer-se que houvesse uma corrida aos bancos para levantar o dinheiro, as pessoas começaram a ficar aflitas, os banqueiros em primeiro lugar, mas não só, as pessoas mais variadas, de todas as condições e de todos os partidos. Houve então uma meia dúzia de pessoas que se puseram de acordo para fazer um apelo aos responsáveis dos partidos, para se entenderem entre si, sem se injuriarem nem atribuir reciprocamente as culpas. (…)

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Mário Soares, inegável raposa velha, não dando ponto sem nó, lançou no panorama político estas pérolas, numa entrevista ao jornal i:

Se é possível atribuir culpas, de quem foi a culpa de termos chegado aqui, à necessidade de pedir um empréstimo ao FMI outra vez?

Para responder com isenção a essa pergunta, dir-lhe-ei que as culpas são repartidas. Não interessa nada agora afirmar que as culpas são de uns ou de outros. (…)

Porque é que Sócrates e Passos Coelho não se entendem?

(…) Custa-me a compreender isso. (…) É verdade, acho que [Passos Coelho] é uma pessoa com quem se pode falar e acho que é necessário falar com ele e, se possível, chegar a acordo (…).

A ideia de pedir um compromisso aos partidos foi sua?

Não, a ideia foi de várias pessoas. Reuniram-se espontaneamente porque estavam ansiosas quanto ao que podia acontecer. Naquele dia, de quarta para quinta-feira, em que chegou a temer-se que houvesse uma corrida aos bancos para levantar o dinheiro, as pessoas começaram a ficar aflitas, os banqueiros em primeiro lugar, mas não só, as pessoas mais variadas, de todas as condições e de todos os partidos. Houve então uma meia dúzia de pessoas que se puseram de acordo para fazer um apelo aos responsáveis dos partidos, para se entenderem entre si, sem se injuriarem nem atribuir reciprocamente as culpas. (…)

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