Edmond François Aman-Jean – Dame en RoseJá toda a tarde tinha caídopara fora do círculo luminosoe o dia cedera o corpo ansiosoao império ferido pela noite.Apenas os teus olhos fitavamno limiar onde a loucura se acendeo frio desvão e nele, inquieto, haviaum poço fundo bordado a erva docee a terra fria, onde escondiasos restos amargos da infância.Se eram rosas o que vestias,os teus cabelos eram fogo,mas em ti apenas ardiaum desejo de morteque anuncia, em dobrado corpo,a face oculta de um terror novo.
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Edmond François Aman-Jean – Dame en RoseJá toda a tarde tinha caídopara fora do círculo luminosoe o dia cedera o corpo ansiosoao império ferido pela noite.Apenas os teus olhos fitavamno limiar onde a loucura se acendeo frio desvão e nele, inquieto, haviaum poço fundo bordado a erva docee a terra fria, onde escondiasos restos amargos da infância.Se eram rosas o que vestias,os teus cabelos eram fogo,mas em ti apenas ardiaum desejo de morteque anuncia, em dobrado corpo,a face oculta de um terror novo.