Raphael Soyer – After the bath -1946A súbita tristeza que se abateapenas o seio a disfarça.Se o corpo nu se abre ao olhar,não é a leveza que o ordena.Toalha na mão, a roupa caída,duas sílabas esventradas pela gargantae a doce amabilidadeé agora um poço misteriosoou uma rocha firme sujeitaao tempo e à noite,ao império da gravidade.
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Raphael Soyer – After the bath -1946A súbita tristeza que se abateapenas o seio a disfarça.Se o corpo nu se abre ao olhar,não é a leveza que o ordena.Toalha na mão, a roupa caída,duas sílabas esventradas pela gargantae a doce amabilidadeé agora um poço misteriosoou uma rocha firme sujeitaao tempo e à noite,ao império da gravidade.