O Quatro: O Lobo Antunes e os livros

22-12-2009
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Disse Lobo Antunes que os livros estão demasiado caros. É impossível não concordar. Sempre que entro numa livraria dou em fazer escolhas depois de ter na mão dois livros. Quase nunca posso trazer ambos. Mas dou ainda com outro problema. Por muito boas que sejam as nossas livrarias (e são) e não andando necessariamente à procura de raridades, tem-se muita dificuldade em encontrar algumas obras, sobretudo estrangeiras, já para não falar em traduções. Valem-nos as livrarias on-line dos Países de origem da dita obra. Mas os gastos de envio duplicam o custo do livro. Para o La Sociedad Internacional de Antonio Truyol Y Serra, vindo de Espanha (aqui ao lado) são 21 euros o livro mais 15 euros os custos de envio. Detalhes à parte, o preço dos livros influencia o hábito da leitura e a circunstância deve orientar a acção do poder político, que pode melhorar o acesso aos livros, estimulando a leitura. Como não há outro uso para os livros que não lê-los (mesmo os que ornamentam estantes algum dia servirão a alguém com a curiosidade suficiente) não vejo porque se taxa com um imposto de 5% o livro. Julgo que a diferença entre quem lê e quem não lê é evidente. O suficiente para considerar a isenção como um bom investimento.


Disse Lobo Antunes que os livros estão demasiado caros. É impossível não concordar. Sempre que entro numa livraria dou em fazer escolhas depois de ter na mão dois livros. Quase nunca posso trazer ambos. Mas dou ainda com outro problema. Por muito boas que sejam as nossas livrarias (e são) e não andando necessariamente à procura de raridades, tem-se muita dificuldade em encontrar algumas obras, sobretudo estrangeiras, já para não falar em traduções. Valem-nos as livrarias on-line dos Países de origem da dita obra. Mas os gastos de envio duplicam o custo do livro. Para o La Sociedad Internacional de Antonio Truyol Y Serra, vindo de Espanha (aqui ao lado) são 21 euros o livro mais 15 euros os custos de envio. Detalhes à parte, o preço dos livros influencia o hábito da leitura e a circunstância deve orientar a acção do poder político, que pode melhorar o acesso aos livros, estimulando a leitura. Como não há outro uso para os livros que não lê-los (mesmo os que ornamentam estantes algum dia servirão a alguém com a curiosidade suficiente) não vejo porque se taxa com um imposto de 5% o livro. Julgo que a diferença entre quem lê e quem não lê é evidente. O suficiente para considerar a isenção como um bom investimento.

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