Gastronomia é tema das "7 Maravilhas" e a votação inicia-se em Março

08-02-2011
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Luís Segadães, da “7 Maravilhas”, definiu a gastronomia como um dos marcos da identidade nacional – “comer é um desporto mais popular que o futebol em Portugal”, revelou -, pelo que, depois “dos caminhos da história e do património natural”, foi o tema escolhido para uma iniciativa que tem vindo a conquistar o interesse dos portugueses, disse.

Com o arranque da iniciativa hoje em Santarém, cidade que vai funcionar como sede do evento, começa o levantamento a nível nacional de todas as receitas que podem ser representativas da gastronomia nacional para, em Março, um painel de 70 especialistas escolher os 70 pratos “pré finalistas”.

Desses, 21 figuras serão convidadas a escolherem as “21 maravilhas” da gastronomia nacional que, a partir de Março, serão colocadas à votação dos portugueses, em Portugal e no estrangeiro, para, em Setembro serem conhecidos os eleitos em sete categorias: entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces.

As “7 maravilhas da gastronomia” têm como símbolo uma couve portuguesa em jeito de prato e o ministro da Agricultura, António Serrano, presente na cerimónia de lançamento da iniciativa, aproveitou o pretexto para “fazer campanha” pelo seu prato favorito, o cozido à portuguesa.

António Serrano realçou o facto de a gastronomia permitir “alavancar” o sector primário, sublinhando que a procura dinamiza a oferta e que a promoção da gastronomia promove igualmente a produção nacional, já que “não comemos nada que não venha do sector”.

Luís Segadães definiu precisamente a gastronomia nacional como o “receituário tradicional português assente em matérias-primas utilizadas a nível, nacional, regional ou local, bem como em produtos agro-alimentares produzidos em Portugal e que revelem interesse histórico, etnográfico, social ou técnico”.

Sublinhando que uma iniciativa deste tipo só se poderia realizar em “três ou quatro países”, e todos mediterrânicos, o responsável da “7 Maravilhas” realçou a “diversidade de paladares” da gastronomia nacional e a responsabilidade da iniciativa na defesa da sua autenticidade e na sua divulgação e valorização a nível nacional e internacional.

O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, referiu a importância do evento no âmbito do esforço já iniciado pelo Ministério da Economia de promover a gastronomia nacional no estrangeiro, frisando que não há nenhuma razão para Portugal ficar atrás de Espanha, país em que a gastronomia é referida como primeiro motivo para a deslocação de turistas.

As “7 Maravilhas da Gastronomia” continuam a realizar-se em parceria com a RTP, que iniciou hoje em Santarém um conjunto de programas sobre o tema, afirmando o director de programas, José Fragoso, que o tema será associado a outras áreas como a saúde, o património e o turismo.

Luís Segadães, da “7 Maravilhas”, definiu a gastronomia como um dos marcos da identidade nacional – “comer é um desporto mais popular que o futebol em Portugal”, revelou -, pelo que, depois “dos caminhos da história e do património natural”, foi o tema escolhido para uma iniciativa que tem vindo a conquistar o interesse dos portugueses, disse.

Com o arranque da iniciativa hoje em Santarém, cidade que vai funcionar como sede do evento, começa o levantamento a nível nacional de todas as receitas que podem ser representativas da gastronomia nacional para, em Março, um painel de 70 especialistas escolher os 70 pratos “pré finalistas”.

Desses, 21 figuras serão convidadas a escolherem as “21 maravilhas” da gastronomia nacional que, a partir de Março, serão colocadas à votação dos portugueses, em Portugal e no estrangeiro, para, em Setembro serem conhecidos os eleitos em sete categorias: entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces.

As “7 maravilhas da gastronomia” têm como símbolo uma couve portuguesa em jeito de prato e o ministro da Agricultura, António Serrano, presente na cerimónia de lançamento da iniciativa, aproveitou o pretexto para “fazer campanha” pelo seu prato favorito, o cozido à portuguesa.

António Serrano realçou o facto de a gastronomia permitir “alavancar” o sector primário, sublinhando que a procura dinamiza a oferta e que a promoção da gastronomia promove igualmente a produção nacional, já que “não comemos nada que não venha do sector”.

Luís Segadães definiu precisamente a gastronomia nacional como o “receituário tradicional português assente em matérias-primas utilizadas a nível, nacional, regional ou local, bem como em produtos agro-alimentares produzidos em Portugal e que revelem interesse histórico, etnográfico, social ou técnico”.

Sublinhando que uma iniciativa deste tipo só se poderia realizar em “três ou quatro países”, e todos mediterrânicos, o responsável da “7 Maravilhas” realçou a “diversidade de paladares” da gastronomia nacional e a responsabilidade da iniciativa na defesa da sua autenticidade e na sua divulgação e valorização a nível nacional e internacional.

O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, referiu a importância do evento no âmbito do esforço já iniciado pelo Ministério da Economia de promover a gastronomia nacional no estrangeiro, frisando que não há nenhuma razão para Portugal ficar atrás de Espanha, país em que a gastronomia é referida como primeiro motivo para a deslocação de turistas.

As “7 Maravilhas da Gastronomia” continuam a realizar-se em parceria com a RTP, que iniciou hoje em Santarém um conjunto de programas sobre o tema, afirmando o director de programas, José Fragoso, que o tema será associado a outras áreas como a saúde, o património e o turismo.

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