Madeirenses entre moções do líder regional e de Sócrates

28-02-2011
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A apresentação pelo líder do PS na Madeira, Jacinto Serrão, de uma moção de política global ao congresso nacional do partido está a dividir os socialistas madeirenses a oito meses das eleições legislativas regionais. Esta manhã, Capoulas Santos, director de campanha de José Sócrates, reúne-se no Funchal com os seus apoiantes, que acham inoportuna, no quadro da presente crise nacional e internacional, a apresentação de um projecto alternativo ao do secretário-geral em nome da estabilidade política.

"O partido que suporta o Governo tem de estar coeso para superar as actuais dificuldades do país", defende Emanuel Jardim Fernandes, apoiante de Sócrates. O ex-eurodeputado e antigo líder regional do PS sustenta que o reforço do funcionamento das instituições autonómicas deve ser conseguido através da orientação estratégica nacional, mas também numa política alternativa a apresentar pelo PS aos madeirenses em Outubro.

Também Bernardo Trindade, candidato a delegado pela estrutura regional na lista de Sócrates, entende que "num momento em que o Governo enfrenta um contexto internacional muito difícil e é atacado pelas oposições, com moções de censura tácitas que nada de novo trazem ao país, é exigida uma moção de confiança e solidariedade ao PS, ao Governo e ao seu líder". O também secretário de Estado do Turismo tentou demover Serrão de apresentar uma moção global, propondo que a afirmação da autonomia regional fosse feita através de uma moção sectorial, para evitar divisões internas caso a moção de Serrão não vença na Madeira.

Com Trindade e Jardim Fernandes integram a lista de delegados pela moção de Sócrates, outro ex-líder regional, Mota Torres, o ex-secretário-geral do PS-M Jaime Leandro, e os antigos deputados Gil França e Ricardo Freitas. Convicto de que tem "o PS-M unido em torno da proposta" que leva ao congresso do Porto, Serrão garante que tem o apoio alargado das estruturas regionais.

O líder parlamentar do PS-Madeira, André Escórcio, entende a moção de Serrão como um "grito" contra a direcção nacional, com "riscos calculados e menores", para dizer "no espaço próprio o que vai na alma dos socialistas da Madeira, o que, pelas vias normais, durante anos, nunca foi entendido". Desta moção "irá ficar claro, junto dos madeirenses, que o PS tem uma estratégia política própria para a região", "demarca-se do PS nacional, no quadro da sua autonomia partidária", e "não se confunde com as orientações tendencialmente neoliberais".

A apresentação pelo líder do PS na Madeira, Jacinto Serrão, de uma moção de política global ao congresso nacional do partido está a dividir os socialistas madeirenses a oito meses das eleições legislativas regionais. Esta manhã, Capoulas Santos, director de campanha de José Sócrates, reúne-se no Funchal com os seus apoiantes, que acham inoportuna, no quadro da presente crise nacional e internacional, a apresentação de um projecto alternativo ao do secretário-geral em nome da estabilidade política.

"O partido que suporta o Governo tem de estar coeso para superar as actuais dificuldades do país", defende Emanuel Jardim Fernandes, apoiante de Sócrates. O ex-eurodeputado e antigo líder regional do PS sustenta que o reforço do funcionamento das instituições autonómicas deve ser conseguido através da orientação estratégica nacional, mas também numa política alternativa a apresentar pelo PS aos madeirenses em Outubro.

Também Bernardo Trindade, candidato a delegado pela estrutura regional na lista de Sócrates, entende que "num momento em que o Governo enfrenta um contexto internacional muito difícil e é atacado pelas oposições, com moções de censura tácitas que nada de novo trazem ao país, é exigida uma moção de confiança e solidariedade ao PS, ao Governo e ao seu líder". O também secretário de Estado do Turismo tentou demover Serrão de apresentar uma moção global, propondo que a afirmação da autonomia regional fosse feita através de uma moção sectorial, para evitar divisões internas caso a moção de Serrão não vença na Madeira.

Com Trindade e Jardim Fernandes integram a lista de delegados pela moção de Sócrates, outro ex-líder regional, Mota Torres, o ex-secretário-geral do PS-M Jaime Leandro, e os antigos deputados Gil França e Ricardo Freitas. Convicto de que tem "o PS-M unido em torno da proposta" que leva ao congresso do Porto, Serrão garante que tem o apoio alargado das estruturas regionais.

O líder parlamentar do PS-Madeira, André Escórcio, entende a moção de Serrão como um "grito" contra a direcção nacional, com "riscos calculados e menores", para dizer "no espaço próprio o que vai na alma dos socialistas da Madeira, o que, pelas vias normais, durante anos, nunca foi entendido". Desta moção "irá ficar claro, junto dos madeirenses, que o PS tem uma estratégia política própria para a região", "demarca-se do PS nacional, no quadro da sua autonomia partidária", e "não se confunde com as orientações tendencialmente neoliberais".

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